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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Bipolar - o retorno

Saudações Mortais...

Como vão vocês depois de tanto tempo?
Eu vou levando... com meus altos e baixos que a Bipolaridade me permite (mesmo tomando os benditos remédios).
Claro que nesse tempo aconteceram algumas coisas que, penso eu, ocorreram em função dos pontos altos e baixo da bipolaridade, mas há certas coisas que, às vezes, a doença não interfere muito no resultado das coisas..
Um exemplo bem claro disso é quando a gente comete a bobagem de falar às pessoas que somos bipolares. Não sei se vocês falam ou não para as pessoas sobre a doença, mas eu tenho essa mania, digamos assim, de dar logo de cara, minha situação.
Mas tenho observado que isso não causa muitas coisas boas, porque as pessoas começam a se achar no direito de ficar analisando teu jeito de ser, como se tu fosses uma linha reta de comportamento, um monge budista ou algo do tipo. Então eles se acham na razão de fazer comentários sobre teu
comportamento em determinadas situações.
Apesar de meditar (nem sempre), mas de buscar ser uma pessoa mais equilibrada e tranquila, tem coisas que existem e situações que eu observo e confesso que me irritam profundamente, então eu me expresso de forma enérgica e as pessoas ficam dizendo que estou nervosa, que isso, que aquilo.
Nossa! Por que não param de bancar os "psicólogos" comigo? Isso é realmente muito chato! É como se as pessoas parassem de cuidar de suas vidas e começassem a cuidar do que eu faço ou deixo de fazer.
Isso realmente acho muito deselegante...
Então hoje o exemplo que trago para vocês, foi de uns amigos que eu julgava ter, mas me enganei redondamente.
Infelizmente, tive uma crise de depressão e, acabei me afastando deles. Sei que deveria ter pedido ajuda ou ter tentado não ficar sozinha, mas na hora eu achei que ficar sozinha era o melhor a fazer, porque uma pessoa deprê é chata...
O tempo passou e a crise foi embora e eu voltei a procurar os amigos. O que recebi deles, mesmo eles sabendo que sou bipolar, porque eu fiz questão de contar isso a ele,s foi:
Puro e simples desprezo. Só isso e nada mais.
Um desses amigos escreveu um texto enorme no whats dando altas lições de moral, me chamando de interesseira entre outras coisas, como se essa pessoa fosse a pessoa mais cheia de moral e perfeita da terra (caso o fosse, não estaria aqui, mas enfim... a inteligência e a humildade não são para todas as pessoas).
Então eu entendi que o que eu chamava de "amizade" nunca tinha existido e continuei minha vida me desligando desse pessoal. Afinal, ficar lamento não leva ninguém a lugar nenhum.
Passei por esse período de boas e continuo minha vida tentando melhorar cada vez, porque é tentando ser melhor que vou conseguir lidar com essa doença de forma mais leve... já que não há uma cura para isso, infelizmente.
Mas uma coisa é certa: independente de ser ou não bipolar, as pessoas precisam parar com essa mania de cuidar da vida dos outros e cuidar mais das próprias vidas, do que elas podem fazer para melhorar como seres humanos, sem perder seu tempo precioso aqui na Terra cuidando da vida dos outros.

Era isso por hoje, queridos Mortais... Vou começar a escrever mais sobre bipolaridade e sobre assuntos paranormais também, como eu escrevia antes, mas de forma desequilibrada, digamos assim. Agora, tudo vai ser mais coerente.
Em minhas andanças pelo Youtube, descobri o canal de um cara muito legal que faz visitas em casas abandonadas e que vê uns vultos e tal... mas confesso que tem coisas nos vídeos que eu não acho muito coerente, mas... é só minha opinião.
Só que esse assunto fica para a próxima postagem.
Um grande abraço a todos e até a próxima!



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Desistindo...

          Saudações mortais...


      A cada dia que passa, as coisas tem se complicado mais. Tem sido difícil para mim passar pelos dias. Sabem, estou começando a me desgostar de tudo. Ao falar com o psiquiatra e a psicóloga, ambos disseram a mesma coisa: o mundo é assim, as pessoas são assim eu é que deveria me adaptar às situações. Certo, então questionei ao psiquiatra se não haveria algum remédio que fizesse com que eu não visse as ignorâncias que as pessoas fazem, ele respondeu que não e complementou dizendo que a “ignorância era uma bênção.” Respondi: “Então, eu sou amaldiçoada.” Sério, eu não queria ter consciência e ver as coisas que vejo. Queria muito mais ver os espíritos e entidades que me acompanham, mesmo me assustando, a ter de ver as atitudes do ser humano. Bem que uma amiga minha diz que o inferno é aqui e ela tá certa, porque não tem pior lugar do que a terra para passarmos pelas piores situações e vermos as piores atitudes dos outros.
      Quando eu estudava Wicca achava bem interessante a filosofia deles, de que o mundo é perfeito, que somos responsáveis por nossos atos e que podemos fazer tudo o que queremos sem prejudicar ninguém. Acontece que na teoria isso é lindo, mas nada disso acontece na prática. Principalmente a questão de fazer o que quiser sem prejudicar os outros. E o pior de tudo isso ainda é que muitos bruxos que eu conheci faziam exatamente o contrário do que acreditavam.
      Não sei se vocês já sentiram isso, mas estou com o sentimento de que tudo perdeu o valor, de que as pessoas são podres e mesquinhas, de que o mundo está cada vez pior e que nada vai mudar porque é assim e ponto final.  
      Às vezes parece que somos um bando de ratos de laboratório espremidos em uma mesma gaiola tentando, apenas pelo instinto de sobrevivência, permanecer vivos, mas sem objetivo nenhum.
      Não estou dizendo que eu estou certa e que os outros estão erradas e também não quero que ninguém se adapte à minha pessoa, apenas me refiro às magoas e atitudes que as pessoas tem e fazem nos outros. Amigos que não são amigos, pessoas que se gostam e se magoam ou estranhos que nunca te viram na vida e já te odeiam. Claro, sei que devemos ser flexíveis, pois as árvores que mais duram são as que se inclinam com o vento e não as rígidas, mas estou falando de respeito entre as pessoas, de se pôr no lugar do outro, de amar e não impor, dessas coisas. As pessoas hoje só tem um pronome como meta: EU. O NÓS já foi há muito tempo e não sei se algum dia vai voltar. Por isso que muitas das coisas ruins acontecem, porque se houvesse o NÓS, as pessoas veriam o quanto é ruim sentir o que o outro está sentindo.
      Mas enfim, quem sou eu para dizer alguma coisa...
      Até a próxima,

       Ósculos e amplexos



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É a vida...

      Saudações Mortais...

    Bem que minha intuição dizia que este ano não traria coisas boas para mim. Na verdade, não aconteceu ainda algo terrível, mas tenho aquele pressentimento que algo errado vai acontecer até o final do ano... Pessimismo? Até pode ser, mas dizem que a intuição das Bruxas nunca são erradas.
     Até o presente dia, me sinto feliz com apenas uma coisa: depois de toda aquela loucura com o Carbolitium, finalmente eu voltei a escrever meus livros. Minha criatividade voltou e eu me senti alguém de novo. Por incrível que pudesse parecer, sem o "convívio" com os meus personagens eu me sentia um zero a esquerda. Agora que eles voltaram, posso enfrentar ou tentar enfrentar as coisas da vida.
     Ontem, na consulta com o psiquitra, perguntei a ele o motivo das pessoas perderem seu tempo em se meter na vida dos outros e o por quê cada um não cuidava de si. Ele riu e disse que essa era a pergunta que muitos faziam e, se eu soubesse a resposta, seria bom escrever sobre isso, pois eu ficaria famosa. Então ele disse algo que me fez refletir e concordar com ele: falou que as pessoas que mais fazem fofoca, intrigas ou se metem na vida dos outros são pessoas que tem tempo livre e não fazem nada, por isso ficam se ocupando com os outros. Completamente certo! E eu não me "liguei" disso, mas pergunto: Por que perder tempo fazendo intrigas e outras coisas se há tantas tarefas mais interessantes para se fazer? Sei lá, escrever um livro, ver televisão (eu detesto, mas enfim..), passear, observar a natureza... qualquer coisa que não envolva se meter na vida dos outros? Acredito que o motivo seja porque são pessoas desiquilibradas, psicopatas...
      Há um sujeito no local onde trabalho que vive fazendo isso. Gosta muito de se meter na vida dos outros, de perguntar sobre a vida dos outros, mas nós não sabemos nada da vida dele, mesmo perguntando. Além disso, a criatura fica levando e trazendo informações do tipo: "A fulana me disse isso de ti", "A cicrana disso aquilo". Quando questionei o motivo das pessoas não virem diretamente a mim e falar o que era preciso, ele simplesmente levantava os ombros e dizia que talvez fosse em função da minha reação, como se eu fosse uma louca e fosse avançar na minha chefe, caso eu recebesse uma crítica. Na verdade, depois de algum tempo, descobri que ele falava para os outros sobre a minha pessoa. Quem me contou foi a estagiária que trabalha comigo. Disse que logo no início do estágio dela, o cara chegou e disse: "Olha, cuidado como tu vai falar com a Morgh porque ela pode ficar nervosa..." Ou algo do tipo, como se eu fosse uma doida e saísse socando todo mundo que viesse falar comigo. A estagiária contou que achou estranho porque eu não aparentava ser descontrolada como ele dizia. Na verdade, quando eu converso, gesticulo bastante, mas não quer dizer que eu seja louca e vá avançar nas pessoas. E de mais a mais, quem é ele para falar de mim para a estagiária ou com quem quer que seja? Sinceramente, isso me causa ojeriza, raiva e muita abespinhação, porque uma criatura que não tem nada para fazer, fica perdendo o tempo dela falando de mim para os outros e, como se n ão bastasse, fica se fazendo de prestativo e interessado no trabalho, para que a chefia pense que é um funcionário dedicado.
      Isso sim, é o cúmulo da deselegância. Em meu prisma, ele é tão nocivo quanto aquela usuária da biblioteca na qual eu falei para vocês nas primeiras postagens do blog.
     E o que me dá mais repulsa sobre isso é que o cara se diz Espírita. Creio que vocês já perceberam que o meu caminho é bem mais sombrio, mas fala sério... Não sei muito sobre Espiritismo, mas alguém que diz seguir esse caminho ou que le sobre isso, fazer intrigas, fofocas e se meter na vida dos outros, com certeza não tem nada a ver com essa doutrina, pois se tivesse, não faria essas ignomínias todas.
    Bem, acho que por hoje era só... foi bom ter desabafado um pouco por aqui.
    Até a próxima,

    Ósculos e amplexos,


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Férias

                Saudações Mortais...

      Faz algum tempo que eu não escrevo aqui. O mês de janeiro já está acabando e eu quase nem postei no blog que eu mais gosto. Confesso, na maioria das vezes estou cansada demais para escrever. Essa vida comum de casa-trabalho-casa-família é bem puxada e quando me dou conta, não sobra tempo para mim ou então, quando sobra, prefiro dormir, porque no dia seguinte começa tudo de novo... (ah a maldita rotina...).
     Pelo menos estou feliz que neste ano algumas coisas voltaram ao normal. Minha criatividade voltou e eu consegui continuar a escrever o meu livro. De tantas coisas ruins, pelo menos uma se salvou.
      A esta notícia boa, devo à troca da medicação. Ao invés de tomar Carbolitium 300g, estou tomando Carbolitium 450g. Pelo menos isso me deixou mais centrada e sem a possibilidade de passar com o carro no sinal vermelho... como eu fiz no ano passado.
      Pior que o povo do meu trabalho encrencou com as minhas férias por causa disso... não está confirmado, mas a minha intuição diz que foi por causa disso.
Eu precisava tirar as férias em fevereiro, pois é o período em que viajo em família, mas justamente neste ano, o presidente disse que não podia, que não haveria exceções do tipo marido, filho, família. A chefia que poderia trocar as férias para janeiro, disse que não era possível, pois precisava fazer um livro... Pedi ao setor de RH para verificar minha situação e a resposta foi NÃO! Já que não havia nada a fazer, me resignei. Porém, na sexta antes de eu entrar de férias, o presidente disse que as férias foram divididas em 2 grupos, o povo que saía em dezembro e o povo que saía em janeiro e que havia os casos especias (queria eu saber o que seria um caso especial, já que o meu caso era especial. Acredito que deveria ser alguma coisa referente a cemitérios ou hospitais...). Em seguida, na mesma sexta-feira, a chefia disse que este ano iria ser mais tranquilo porque não seria preciso fazer o livro que é feito todo o ano.
      Bem, com relação a isso, só posso chegar à conclusão que foi tudo um complô. Seria deveras elegante se as pessoas fossem sinceras e diretas e dissessem: “Não leva a mal, mas não vamos te conceder as férias quando queres, porque tu te ausentaste em dezembro em decorrência dos atestados médicos.” Pronto, simples assim, melhor do que ficar me tratando como se eu fosse uma idiota que não percebe as coisas.
      Na verdade, acho que o que eles queriam é que eu entrasse na biblioteca com raiva, atirando em todo mundo ou que eu passasse o sinal vermelho, morresse ou ficasse inválida no hospital. Aí sim, eles verificariam que eu não estava muito bem da cabeça, porque da forma como agiram, fica claro que pensaram que eu estava inventando o fato de não estar bem. (Como se eu precisasse fazer isso!)
      Sempre digo que não sou melhor do que ninguém, mas fala sério, há pessoas que nem merecem estar nesse mundo... só servem para atravancar o caminho dos outros. E o pior, não ganham nada com isso.
        Depois desse pequeno desabafo, acredito que o melhor é me despedir. Até a próxima!

       Ósculos e amplexos,



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Valorizar a vida para esperar a Morte

           Olá Mortais...



        Ontem aconteceu uma situação atípica que me fez pensar muito na vida e, para variar, nas pessoas.
        Estava eu ouvindo música e dirigindo calmamente para o local onde trabalho, quando ao chegar no cruzamento (encruzilhada) que há na esquina da biblioteca, tive de frear bruscamente e buzinar para alertar outro carro que passou rápido na minha frente, fechando minha passagem e ignorando completamente a placa VERMELHA de PARE. Resultado: eu estava a 40km/h e acredito que a criatura também, acontece que a preferencial era minha, por isto não reduzi a velocidade e, por achar que o motorista respeitaria a placa de trânsito, segui em frente. Acontece que o taipa estava distraído, olhando justamente para o lado contrário ao meu. Conclusão: houve um abalroamento (palavra deselegante) e, não adiantou eu frear e buzinar para evitar a colisão. Bati na lateral do carro do cara e consegui “quebrar” meu parachoque. Paramos os veículos, liguei o alerta e a única coisa que eu disse pro cara foi:”A preferencial era minha.” Ele se desculpou, chamou a EPTC e assumiu que não respeitou a placa de PARE.
       O “azulzinho”, como chamamos por aqui veio logo e preencheu o boletim de ocorrência, por sorte, meu marido chegou logo depois. Documentos preenchidos, todos em acordo que o cara era o responsável pelo conserto do parachoque do meu carro, cada um seguiu seu caminho. Nem preciso dizer que muitos de meus colegas de trabalho ficaram sabendo do infeliz acidente (realmente, notícias ruins são muito rápidas).
       Confesso que levei mais de uma hora ainda para voltar ao “normal”, pois eu não conseguira assimilar o ocorrido.
      Lembro nitidamente que, no momento em que colidi com o carro, pensei: “Por que não fui mais devagar?” Como se eu estivesse errada (mas eu estava certa, já que a preferencial era minha!)
      Sei que é um pensamento imbecil, mas do jeito que as pessoas e o transito estão, o correto seria eu ter diminuído a velocidade, mesmo estando certa, porque as pessoas simplesmente não estão preocupadas nem com a própria vida, nem com a vida dos outros. Não sou a motorista modelo, mas procuro dirigir de forma a não prejudicar nem a mim, nem aos outros. Vejo tantos absurdos no trânsito que fico cada vez mais espantada com a displicência das criaturas. As pessoas saem dos estacionamentos sem verificar se há carros passando na rua, não olham os espelhos, não sinalizam quando trocam de pista ou dobram as esquinas e se metem na frente como se só eles existissem. Chega a dar raiva!
       As pessoas não tem medo de morrer? De se machucarem? Como podem ser tão desligadas com a própria vida e segurança? Me pergunto também, como é que conseguiram a habilitação de motorista, porque pessoas que dirigem assim, não podem ter habilitação. É por isso que existem acidentes por aí, e muitas vezes, os acidentes acontecem por imprudência das criaturas! Por falta de cuidado e desligamento! E outras pessoas, que são motoristas conscientes acabam morrendo ou se machucando por causa dessas bestas automobilísticas! (Me puxei nesta, parece uma expressão literária, mas acredito ter ficado elegante...).
       A verdade de tudo isso, é uma só. Apesar de ter sido um transtorno, pois agora eu (que estava correta) ter sido a maior prejudica, pois vou ter de ficar um dia sem carro, para que consertem o parachoque, me sinto feliz, pois aconteceu apenas danos materiais. Eu não me feri. Fiquei imaginando se o acidente tivesse sido pior, e eu tivesse me machucado feio, tendo de ser lavada ao hospital. E meu filho, como ficaria? E meu marido? Então, pensei: “Dos males, o menor.” Um parachoque se conserta (ainda mais quando o dinheiro não sei do próprio bolso) e é só um carro (não vou levar o carro no caixão quando eu morrer). E a minha vida é uma só, tenho um pequeno que depende de mim e que espera com alegria para me ver toda a vez que sai da escola e chega em casa, então se este pequeno incidente tinha de acontecer, que bom que foi só isso, ainda mais se envolver uma vida.
      Claro, fico chateada em ter de deixar o carro na oficina para arrumar uma coisa que não foi por minha culpa, mas fazer o que, são apenas períodos ruins, mas o que indigna e irrita mesmo é a falta de vergonha e de responsabilidade das pessoas no trânsito. Se elas querem morrer, que se matem, mas não levem os outros que não tem nada a ver com isso. E o mais desanimador disto tudo é que o trânsito e as pessoas estão cada vez piores...
      Sei que não vai ser por causa deste meu texto que vou conseguir conscientizar as pessoas, mas pelo menos sei que aprendi uma coisa com isso tudo: a única coisa certa nesta vida é a Morte, mas é preciso saber valorizar a vida para que possamos esperar a Morte, com sabedoria.

       Ósculos e amplexos,



terça-feira, 3 de maio de 2011

Novamente... pessoas

      Olá Mortais...


      Hoje vou escrever sobre o comportamento das pessoas... (como se eu não tivesse feito isso antes...)
      Vamos lá:
      Antes de mais nada, já digo: sou a pessoa mais imperfeita deste e de outros mundos e não sou a dona da razão. Logo, se alguém ler meus textos e pensar que "eu me acho" então, sugiro que nunca mais leia meu blog.
      Por que eu escrevi tudo isso? Simplesmente porque pode haver algumas pessoas que leiam meus textos e concluam que eu me considero melhor que os outros devido ao caráter teórico do que eu escrevo. Novamente, ressalto que eu não sei mais do que ninguém, não sou melhor do que niguém e também não sou perfeita, assim como ninguém que está neste mundo é. Apenas escrevo sobre situações que eu observo ou vivencio e escrevi aqui, minhas precepções. Espero que isto tenha ficado bem claro.
      Voltando...
      Certa vez fui em um lugar onde as pessoas se reuniam para orar em nome de uma energia maior. Confesso que gostei do que vi, a princípio. Pareceu ser um ambiente agradável e acolhedor, mas à medida que eu frequentava, comecei a perceber que havia coisas discrepantes, ou seja, eles não aplicavam o que liam e tinham como verdade.
     Curioso isso, não?
     Na verdade, a resposta para isso, ao meu ver é hipocrisia.
     Por que uma pessoa se desloca uma vez por semana de sua casa, para ouvir outra pessoa falar sobre determinada energia e ler sobre esta energia, se não segue o que está escrito? Será que é para não ficar sozinho em casa? Será que é para encontrar o amor de sua vida? Por que não fazer literalmente aquilo ao qual se propôs fazer? Seguir um caminho de vida, uma filosofia de vida?
     No dia em que fui a este lugar, o coordenador, digamos assim, do grupo estava discursando sobre a importância de ajudar uns aos outros, principalmente aqueles do mesmo grupo. Depois ele contou uma história que ocorrera com ele, de quando ele pediu ajuda e outra pessoa deu tapinhas em suas costas e disse algo do tipo: "Deus está contigo."
    Olha só o absurdo da coisa... as pessoas sabem que, de acordo com a filosofia daquele grupo, é importante ajudar uns aos outros. Elas leem sobre isso, fingem que acreditam e concordam com o que leem, mas não aplicam!
    Então me digam por que ir a um lugar desses? Com certeza, não é para buscar paz espiritual. Sabem, e isso me revolta ao extremo... as pessoas são falsas consigo mesmas e acham que estão fazendo a melhor coisa do mundo por pertencer a determinado grupo. Mas o que é que é isso? Onde está o respeito espiritual, a essência divina da coisa?
    Será que no silêncio da noite, quando estão deitadas, esperando o sono chegar, essas pessoas refletem sobre o que fizeram? Será que elas se "ligam" que há uma diferença enorme em ler e "entender" alguma coisa e aplicar esta coisa em sua vida? Provavelmente não entendem nada, pois se assim fosse, elas não agiriam da forma que agem.
    Outro aspecto que eu gostaria de ressaltar é: essas pessoas que se reunem em grupos (não todas) têm a tendência de olhar de forma diferente os novos ao grupo. Lembro de um cara que me perguntou de onde eu era, na saída do culto. No início, eu dei a resposta mais imbecil que se poderia dar: "De Porto Alegre. Dããã..." Mas depois, é que eu me dei conta que ele queria saber de qual grupo daqueles eu era, se era do grupo do sul, do norte, ou do Diabo que for. Após ter compreendido a pergunta, respondi que eu era amiga de um membro do grupo e então ele fez um "Ah..." Como se quisesse dizer: "Agora sim, está explicado a sua procedência."
    Que coisa mais sem sentido... se as pessoas se reúnem para celebrar algo maior que elas e este algo diz que deve haver amor entre todos, por que ficar questionando de onde os outros são, como se isso fosse algum pedigree?
    Sei lá, a verdade é que o que eu presenciei me desgostou e eu não voltei mais ao lugar. Achei muito falso, muito hipócrita.
    Eu gostaria muito que as pessoas fossem mais sinceras entre si... mas parece que a nossa sociedade preza a hipocrisia e, quando uma pessoa é sincera e fala o que pensa, ela é tratada de forma diferente, como se dizer a verdade doesse. Bem, do jeito que as coisas andam, acredito mesmo que a verdade doa e que ninguém queira ouví-la. Ainda mais se for para saber o quão hipócrita uma pessoa pode ser...

    Amplexos,

Vampyra 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Rótulos e pessoas

           Desejo a todos uma ótima noite...

         Hoje resolvi escrever sobre uma cena que presenciei ontem, ao voltar para casa, e me fez pensar.
        Havia uma caminhonete estacionada em frente a saída de uma garagem. Claro, todos nós sabemos que estacionar em frente à garagem é
errado, passível de multa e guincho, mas olhem lá a cena que eu presenciei.
        Então, eu estava me preparando para entrar no carro quando vozes de pessoas alteradas me chamaram a atenção. Parei o que estava fazendo e observei a cena que se apresentou:
        Havia um casal de moradores do prédio no qual a caminhonete havia estacionado indevidamente. Acredito que o casal iria sair de carro, mas estava impedido em função da caminhonete.
        Uma pessoa normal e equilibrada faria o quê em uma situação dessas? Bem, acredito eu que iria anotar o número da placa do carro e iria ligar para a EPTC. Após ligar, a pessoa iria aguardar até que eles viessem para guinchar o carro... Mas não, o casal extremamente desequilibrado começou a bater boca com o dono da caminhonete de uma forma fora do normal...
       A mulher corria de um lado ao outro em um desespero que parecia que o mundo ia acabar a qualquer momento... e o homem, um gordo deselegante, gritava com o cara da caminhonete ofendendo e insultando-o. Até que em certo momento, o gordo ameaçou o cara: "Eu sou advogado!" E o cara da caminhonete respondeu (na minha opinião, muito bem respondido): "Grande coisa, tu pode ser até o papa. Eu já estou tirando o carro." 
       Gente, eu adorei o que o cara disse. O que é que tem a ver o gordo ser advogado? Nada contra a profissão, mas fala sério. Qual a diferença do gordo ser advogado, engenheiro, médico, bibliotecário ou o raio que for? Quer dizer que, por ele ser advogado, ele é melhor que o outro? 
       Mas o que é que é isso? Por que as pessoas tem a mania de se achar porque são advogados? Um advogado não é melhor do que ninguém em nada, muito pelo contrário, às vezes, pelo mal uso do conhecimento que eles fazem com e da justiça, eles valem menos que qualquer corrupto, bandido ou infrator...
      Não estou defendendo o cara da caminhonete, mas sério, o advogado gordo e a esposa terem aquele xilique e ficarem usando a profissão do gordo como se isso fosse amedrontar o cara, foi simplesmente ridículo e infantil... Sabem o que o cara da caminhonete deveria ter dito ao gordo? Com o perdão da palavra e desculpem a falta de elegância, mas o cara deveria ter dito: "Grande merda que tu és advogado, cagas e mijas como qualquer um e vais apodrecer como qualquer um também depois que morreres... Tua profissão não te faz melhor do que eu em nada... ignorante, néscio e beócio..."
      As pessoas tem um grave defeito de se acharem melhores do que os outros por causa de um título ou de alguma coisa que adquiriram ao longo de suas vidas. Claro que devemos valorizar o que conseguimos, mas fazer pouco caso dos outros por causa disso é estupidez... na hora da morte, todos vamos da mesma forma: sozinhos. E não é porque o gordo é advogado que vai ser diferente, mas que presunção!
     Certa vez eu estava conversando com a senhora da limpeza do lugar onde trabalho e ela me comentou alguma coisa relacionada à educação e estudo. E eu logo respondi:
     "Engana-se a senhora se acha que faculdade tem alguma coisa a ver com educação. A pessoa adquiri educação em casa, com a família ou ao longo da vida, mas faculdade ou estudo nenhum são capazes de dar educação a uma pessoa. Alguém pode ter faculdade, ter feito doutorado e, no entanto, ser a pessoa mais estúpida, sem noção e mal educada do que uma pessoa que nunca teve estudo na vida."
      Engana-se redondamente aquele que acha que estudo dá educação a alguém. Querem exemplo maior? Olhem o gorducho se achando porque era advogado e podia sei lá fazer o que com cara da caminhonete... que atitude idiota ele pensar que é mais do que alguém por ser advogado... O gordo teve estudo, uma boa faculdade, sabe-se lá se fez mestrado, doutorado... e no final das contas, teve o mesmo comportamento de um pitbull daqueles de academia que, por saber lutar e quebrar a cara de todo mundo, se vale da única coisa "boa" que sabe fazer para por medo nos outros... Ah fala sério... sinto até pena de uma pessoa assim...
       Ele se acha, mas se tivesse o mínimo de consciência de que ele não é nada... que está muito abaixo tanto do cara lá de baixo, quanto do cara lá de cima... com certeza ele não agiria da forma que agiu...
      Mas o que dizer? Quem sou eu para julgar alguém...
       
      Eu sou apenas...

      Vampyra           

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O que há com as pessoas?

Olá,

    Estou novamente aqui para escrever sobre uma pergunta que teima em vir à minha cabeça com certa frequência: O que é que está havendo com as pessoas?
   Não sei se vocês já perceberam, mas à medida que os anos passam, as pessoas ficam cada vez mais intolerantes, menos amigas, mais agressivas e mais cínicas.
   Por que acontece tudo isso? As guerras... o que é isso? Sempre houve guerras, mas deste jeito? As pessoas brigam sem motivos importantes, não que uma guerra precise de um motivo importante para acontecer, até porque não há motivo no mundo que justifique uma guerra. Querem um exemplo?
   O bendito trânsito. As pessoas simplesmente mudam no trânsito. Conheço pessoas que são calmas, mas se transformam atrás do volante. Isso acontece comigo... não que eu saia como uma desvairada pelas ruas, fechando as pessoas, atropelando pedestres... nada disso. Digo que eu mudo, porque eu fico muito irritada com as imprudências que as pessoas fazem. Parece que elas não temem pela própria vida! Mudam de pista sem dar o sinal, se metem na frente dos outros sem esperar, ficam irritadas sem motivo, são intolerantes.
    Certo dia, estava voltando do trabalho, quando presenciei uma cena absurda. Um ônibus fechou a frente de um carro, mesmo dando o sinal, o carro ao invés de diminuir a velocidade e deixar o ônibus passar, continuou acelerando e acabou ficando "esmagado" na pista em que estava. Eu olhei aquilo e pensei: "Que loucura". Certo, depois disso, tudo seguiu seu curso normal, até que o carro e o ônibus dobraram na mesma rua e pararam no sinal vermelho. Sabem o que aconteceu?
    O cara do carro, que parecia um pitbull daqueles idiotas que só porque lutam acham que podem sair por aí batendo em todo mundo, saiu do carro, em pleno sinal vermelha e caminhou até o lado do motorista do ônibus, sem se preocupar se iria trancar o trânsito, e foi tirar satisfações do motorista, querendo saber o motivo do motorista, ter trancado a frente dele. Sei lá o que foi que o motorista disse, mas o pitbull nervoso deu um tapa no vidro do ônibus e disse que o motorista ia ver, que ele ia pegar o cara depois.
   Gente, fala sério! O que é que é isso? O que foi que o pitbull ganhou com essa cena toda? Mostrar que é o machão? Quer dizer, o ônibus não estava com a atitude certa de, mesmo com o pisca ligado, ter se jogado na frente do carro, mas o pit estava mais errado ainda, porque fez um erro para "corrigir" o erro do outro? Quer dizer o pit tranca o trânsito para chamar a atenção do motorista do ônibus? Que fundamento tem isso?
   Pior que o cara ainda se acha o bam bam bam... pra mim parece mais um idiota que não teve coragem de pendurar uma melancia no pescoço e subir em um poste para aparecer... porque, convenhamos, o cara não era criança e, confesso eu, até uma criança de 6 anos teria uma atitude mais adulta do que o pit em uma situação dessas....
   Agora me respondam...
  
    O que é que há com as pessoas?

    Amplexos,

Vampyra

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Psicologia...

Hoje vou iniciar um post sobre psicologia... claro, não fiz faculdade de Psicologia, embora tenha tido vontade de fazer quando estava no segundo grau, mas depois que levei bomba na segunda prova, achei que era mais sensato me afastar...rsrsr
Ultimamente, tenho pensado muito sobre o comportamento humano... (sei que tenho muitos defeitos e que não sou melhor do que ninguém), mas francamente, o que a gente vê de loucuras por aí...
Gostaria de saber: o que é que há com as pessoas? Por que será que elas parecem ficar mais loucas, agressivas e sem noção do que antes? O que é que está faltando? Será que é a parte espiritual? Será que é a parte família da coisa que está degringolando ou são os fins dos tempos, já que dizem por aí que em 2012 o mundo vai acabar?
Por que as pessoas parecem viver sempre na correria? Será que o dinheiro é tão mais importante do que a família e amigos? Está certo que hoje não fazemos quase nada sem dinheiro, mas existem coisas que, mesmo que uma pessoa tenha milhares de reais, não consegue ter.
Um destes dias eu estava procurando na internet o nome de algumas amigas minhas de muitos anos atrás e não encontrei nada e isto me fez pensar:
Por que as pessoas simplesmente perdem o contato umas com as outras depois que tomam rumos diferentes? Sei lá... sabemos que hoje em dia, tudo é muito corrido, mas francamente, será que é tão impossível reservar 5 minutos para ligar para os amigos queridos e perguntar a eles como estão? Provavelmente a resposta seja sim, pois não é possível acreditar que ninguém mais quer ter amigos ou não se importa mais com eles...
Isto vive acontecendo comigo... a maioria dos meus amigos some depois que toma rumos diferentes e, normalmente, a desculpa é sempre a mesma: falta de tempo. Mas então, por que raios as pessoas se entopem de coisas para fazer, ficando sem tempo para as coisas mais interessantes da vida?
De que adianta correr que nem louco, trabalhar como um desesperado para chegar, ao final do dia em casa, e olhar desolado para a sala vazia e silenciosa sem ter um amigo para conversar?
No mínimo, é de se pensar...


Vampyra

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Casamentos que terminam

Olá,


Hoje, quando liguei meu computador, li na internet um título que me chamou muito a atenção: "
Por que tantos casamentos acabam?" E resolvi ler. Achei taõ interessante o texto, que resolvi copiar e colar aqui na íntegra e, como não sou boba, vou colocar os devidos créditos.
Quem escreveu este texto foi Sandra Maia, colunista do Yahoo. Aqui está o link, caso queiram conferir:


 "Tirando de lado a intolerância, a falta de fé e a ideologia do descartável, existem “N” teses sobre por que os casamentos acabam tão facilmente na atualidade. A inversão de papéis é uma das mais abordadas.
O homem, antes o provedor, agora divide lugar com sua parceira. A mulher, antes “rainha do lar”, galga cada vez mais posições de destaque no mercado de trabalho. A mulher, antes submissa, dá as cartas, quer mais que amor, quer prazer, sucesso… O homem, antes o decisor, perde espaço no reinado.
Muito antes disso, quero crer que a falta de diálogo é muito mais danosa. No mundo atual, o olho no olho cede lugar para as conversas a partir de SMS, MSN, celular, e-mails etc, etc. Há estudos que comprovam que o que falamos a partir desses canais não temos a coragem de falar pessoalmente. Ou seja: não trocamos. E toda a relação demanda troca.
Logo, quando decidimos casar, morar juntos, adeus SMS, adeus MSN e, então, fim do diálogo – cujo modelo já não era assim tão ideal, convenhamos. Mas há muito mais…
Nossa sociedade aceita com tranquilidade o fim de um casamento. Em alguns casos parece até mesmo haver um estimulo para que mais casais entendam isso como “normal”. É claro que é aceitável, se a relação não é saudável. Infelizmente, o complemento neurótico, às vezes, é mais forte que o complemento do amor, do compromisso, do respeito. Ou seja: relações com um potencial enorme de dar certo acabam. E relações que poderiam nem mesmo existir perduram…
Escolhas
Bem, muito distante dessas questões temos ainda de enfrentar outras suposições: antes os casamentos eram “arranjados”, hoje se casa por “amor” – mesmo que por um amor distorcido, cobrador, condicionado, mas, ainda assim, com a sensação de que estamos livres para escolher.
Será mesmo? Será que somos assim tão livres para escolher? Será que sabemos manter nossa liberdade mesmo dentro da relação? O que vejo e sinto como ponto principal da quebra dos “contratos matrimoniais” é a liberdade excessiva que beira a promiscuidade ou o aprisionamento total que cerceia a vida, o crescimento pessoal, o sonho.
Um exemplo dessa última questão? Imagine um casal que, entre namoro e casamento, um tempo de intimidade e não de cumplicidade, deixou de lado questões cruciais, como, por exemplo, família, valores, filhos, sonhos, contas etc, etc, para viver “o momento”. Estava de fato cumprindo um papel e a meta era casar e viver feliz – ou infeliz – para sempre…
Mergulhar na relação
Bem, depois de casados, imagine que um dos dois – homem ou mulher – decide se fechar para o mundo em prol da relação! Geralmente, é aquele que diz amar demais o outro. Aquele que imagina: “Vou fazer a relação dar certo custe o que custar!” Nesse caso, é provável que a separação aconteça, com um ou outro totalmente aberto para o mundo e para relações paralelas…
Primeiro porque este que decidiu mergulhar na relação, ou melhor, se afundar no relacionamento, tira todo o espaço do outro. Assume tudo, contas, filhos, valores do casal, a família em si. Assume para si toda a responsabilidade pela relação e retira-se da vida. Afasta-se dos amigos, da família, às vezes do trabalho. Vive em função do e para o outro. Sai de cena, desatualiza-se, torna-se uma sombra do que já foi um dia e pelo qual o outro se apaixonou.
Não vive, sobrevive e, mais dia menos dias, cobrará de si esse afastamento da vida que acaba com a autoestima e os faz zumbis. Cobrará do outro o abandono pelas coisas do amor, da relação, da vida em comum. Cobrará do outro atitude, empatia, participação… A questão aqui é: como o outro vai participar de uma festa já pronta? Como participar de um teatro onde todos os papéis têm um único personagem? Como atuar sem script, sem espaço, sem plateia?
Pois é: acredite ou não, muitos casamentos acabam nos dias de hoje porque um dos parceiros assume o papel de super. Supermulher, super-homem, superpai, supermãe, superdona ou dono da casa, superego, supervaidade! E, então, o que era para ser superpositivo, acaba por se transformar em algo supernegativo. Nem um nem outro suportam.
Se nem o super consegue aguentar tanta responsabilidade, muito menos o outro que se sente cada vez menos na relação e cada vez mais fora da relação. Para que um dos dois coloque um ponto final é mera consequência. A relação termina com dois magoados, ressentidos e sem noção do que deu errado…
Dá para compreender essa loucura? Você conhece uma história assim? Por que os casamentos acabam?"

Depois que li o texto fiquei muito pensativa sobre o assunto... e confesso que um dos convívios mais difíceis hoje em dia, na minha opinião é o casamento. É complicado conviver com uma pessoa sem querer que ela seja exatamente como a gente queria. Eu tenho um texto de uma antiga professora minha que diz que príncipes e princesas encantados não existem, até pelo nome "encantado", que significa algo mágico, algo fora da realidade. Neste texto, (outra hora eu posto ele aqui para vocês) também dizia que o certo seria: "faça-se a tua e não a minha vontade".  E eu concordo com isto. As pessoas gostam muito de impor os seus desejos e vontades ao companheiro sem respeitar o que o outro sente. Sem falar que a tendência é querer sufocar o outro, podando a individualidade dele... Então, o outro começa a se sentir sufocado e, tem um ponto que o casamento começa a entrar em estado de ebolição, muitas vezes terminando no fim do mesmo.


Vampyra

Pessoas nocivas

      Hoje estou com vontade de escrever sobre pessoas nocivas à convivêrncia.
     Existe, no local onde trabalho, uma pessoa realmente nociva. Provavelmente vocês já devem ter se deparado com pessoas assim: insuportáveis. Pois esta pessoa é exatamente assim: insuportável. Quando ela chega no ambiente, todo o mundo se dispersa e fica indignado, por ela ter chegado. O mais engraçado disso tudo é que ela deve perceber que irrita as pessoas, mas não está nem aí...
     Que horror! Sei que não agrado a todos, pois não se pode agradar a gregos e troianos, mas confesso que eu detestaria chegar em um lugar e onde todos fogem de mim... bah! Isto seria terrível e eu me sentiria muito mal...
     Uma vez falei com uma colega o seguinte: "Sei que não se deve pensar este tipo de coisa, mas bem que aquela criatura poderia atravessar uma rua e morrer atropelada. Acontece isso com tantas pessoas boas por aí, por que justamente esta praga não morre?" Minha colega ficou chocada com o que eu disse, mas confesso que bem que esta pessoa nociva poderia sumir do mapa... já que a única coisa que ela sabe fazer é incomodar, reclamar e encher a paciência.
     Ah sim! O mais engraçado! Ela reclama do atendimento e do lugar que frequenta, mas ao invés de parar de frequentar, ela vem todos os dias para encher o saco.
    Só posso chegar a uma única conclusão: além de louca, ela é masoquista.




    E vocês? Conhecem alguém que se encaixa nesta descrição?
Vampyra