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terça-feira, 26 de abril de 2011

Borboletas...

     Olá Mortais...

     Hoje achei interessante postar sobre algo que eu gosto muito: borboletas. Sempre gostei delas, mas nunca parei para pensar no motivo de tanto afeto, digamos assim... Então, certa noite, quando eu estava vagando pela Internet, encontrei uma informação muito interessante sobre as lindas borbloletas. Se quiserem maiores informações, o link do blog é este: 
    

     Porém, para poupar o trabalho de vocês de irem até o blog, resolvi copiar e colar o texto aqui.
     Desejo uma ótima leitura,

     Amplexos,

     Vampyra




"Coloridas e diurnas, as borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade. No imaginário humano, porém, ambas estão relacionadas à alma.Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta. Para a civilização asteca, ela era o sopro vital que saía pela boca do morto, além de estar associada a uma divindade (Itzpapalotl, cruzamento de uma mulher com uma borboleta). Esse simbolismo está relacionado à sua metamorfose, que, metaforicamente, expressa a saída do túmulo (casulo) para o renascimento. Essa associação de seu ciclo vital – a passagem do mundo dos mortos para o dos vivos-, também é utilizada na cultura oriental. No Japão, borboletas são espíritos viajantes; o seu surgimento anuncia uma visita ou a morte de um parente. Por outro lado, duas borboletas juntas querem dizer felicidade conjugal. No Vietnã, sua presença exprime longa vida, mas, nesse caso, é devido a uma coincidência fonética: duas palavras com pronúncia semelhante significam “borboleta” e “longevidade”.
Os balubas no Zaire central também simbolizam a borboleta como a alma. Eles dizem que o homem segue o ciclo da borboleta desde sua nascença até sua morte. O homem na infância é comparado a uma pequena lagarta e na maturidade, uma grande lagarta. Conforme vai envelhecendo, ele vai se transformando em uma crisálida. O seu túmulo seria associado ao casulo, de onde a alma sairá sob a forma de uma borboleta. Os iranianos acreditam que os defuntos podem aparecer sobre a forma de uma mariposa.
Um conto irlandês chamado Corte de Etain simboliza a borboleta como a alma liberta de seu invólucro carnal, como na simbologia cristã. No conto o deus Miter se casa pela segunda vez com uma deusa chamada Etain, e por ciúmes, sua primeira esposa, transforma-a em uma poça de água. Após algum tempo, a poça dá vida a uma lagarta que se transforma em uma linda borboleta. Mider e Engus (filho de Dagda) recolhem a lagarta e a protegem. "E essa lagarta se torna em seguida uma borboleta púrpura.(...) era a mais bela que já ouve no mundo. O som de sua voz e o bater de suas asas eram mais doces que as gaitas de foles, as harpas e os cornos. Seus olhos brilhavam como pedras preciosas na obscuridade. Seu odor e seu perfume faziam passar a fome e a sede a quem quer que estivesse cerca dela. As gotículas que ela lançava de suas asas curavam todo o mal, toda doença e toda peste na casa daquele de quem ela se aproximava. O simbolismo é o da borboleta, o da alma liberta de seu invólucro carnal, como na simbologia cristã, e transformada em benfeitora e bem-aventurada.""