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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Mentes inquietas parte 2

Saudações Mortais...

Segue aqui a segunda parte da reportagem da Zero Hora sobre Bipolaridade.

CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO

Na fase maníaca:

Irritação
Agressividade
Pensamento e fala rápidas
Eficiência além da conta
Fazer coisas sem medir as consequências
Insônia ou pouca necessidade de sono
Comportamentos impulsivos


Na fase depressiva

Desânimo
Falta de eficiência
Tristeza profunda
Sensação de vazio
Falta de apetite
Pensamentos suicidas e de morte


Tratamento


Para ficar bem, o paciente com transtorno de humor bipolar precisa se conscientizar de que, depois do diagnóstico, não deve mais abandonar a medicação e, também fazer mudanças no estilo de vida. A doença tem forte componente genético - nos casos em que um familiar de primeiro grau tem o transtorno, aumenta-se de 1% para 10% os riscos de ter a doença -, mas também pode ser influenciada por muitos fatores ambientais. Sono desregulado, estresse, uso de drogas e abuso de álcool podem ajudar a desencadear crises.
- O que a gente trabalha com os pacientes é o que o estilo de vida tem de sair do sedentarismo e se aproximar muito do atlético, como se fosse se preparar para uma competição, com uma dieta regrada, horários regulados, trabalho regular - diz Flávio.
A família pode ajudar no diagnóstico porque será quem contribui nas informações do histórico da pessoa. Mas também tem papel importante no acompanhamento do tratamento.
- Em primeira instância, vem o medicamento, mas, em geral, associações de familiares conseguem cumprir uma parte que nosso sistema de saúde não cumpre.
Elas ajudam a pessoa a conviver melhor com a sua doença. Para que aceite melhor, por meio de palestras psicoeducacionais e grupos de autoajuda - complementa Helena.


   É bem por aí mesmo a coisa. A parte mais importante de tudo é aceitar que tem a doença, pois enquanto isso não acontecer o tratamento não vai surtir efeito. A pessoa tem que perceber que a medicação e a psicoterapia vão ajudá-lo a seguir com o tratamento. E não pode, em hipótese alguma, achar que, porque está melhor tomando os remédios que já curou a doença, porque Bipolaridade não tem cura e a pessoa tem que tomar remédio para a vida toda.
  Falando assim, parece que é fácil para mim, mas eu já experimentei os dois lados, com e sem remédio e, por mais que eu negue, sem remédio é bem pior. E ter "ataques" de ira com as pessoas que gosto não é nada legal. Claro que isso não acontece com todo o bipolar, isso depende de cada um, mas comigo é assim que funciona.
  Mas o melhor de tudo ainda é quando a gente tem o apoio da família. Triste é quando as pessoas que tu achas que gostam de ti ficam te dizendo que tu não tens nada e que está querendo aparecer ou que é mimada, daí fica complicado.
  Bem, semana que vem vou publicar a terceira e última parte da reportagem. 

  Espero que estejam gostando e até a semana que vem.