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domingo, 30 de dezembro de 2012

Desabafo de final de ano

   Saudações Mortais...


   Sei que passei muito tempo sem passar por aqui e seria estúpido de minha parte desejar a todos um ano cheio de blá blá blá.
    Na verdade estou aqui, porque estou furiosa com certa situação do meu trabalho. É como eu sempre digo a vocês, as malditas pessoas são de matar, que nojo, e que nojo eu fazer parte disso!
    Mas enfim, vim postar um texto sobre minha indignação com as pessoas de onde eu trabalho.
 
Bem, o final do ano está próximo e o início das minhas férias estão deselegantes. Tirando o fato que eu posso curtir o meu filho direto, não há o que reclamar, mas o fato de terem me obrigado a tirar as férias em dezembro, no trabalho foi de matar. Já é o segundo ano que acontece isso, sem falar que desde 2008 eu explico sempre a mesma coisa, que eu PRECISO TIRAR FÉRIAS NA SEMANA DO CARNAVAL por motivos familiares, mas não, as pessoas simplesmente ignoram esse pedido.
Agora, para melhorar a situação, colocaram mais um funcionário para ajudar. Ajudar, não sei no quê, pois a pessoa também tira as férias em fevereiro. Quer dizer, a beócia aqui, que pede a semana do carnaval, não pode e as pessoas que vêm de fora tiram em fevereiro porque estão há mais uns 20 anos. Certo, mas o setor é diferente e, acredito eu, eu deveria ter prioridade.
Já que a coisa funciona desse jeito, neste ano já comuniquei às pessoas responsáveis que faltarei na semana do carnaval. Infelizmente serei descontada, mas não há o que fazer, uma vez que não me deram alternativa nenhuma.
Tenho compromisso com o meu trabalho, tenho, mas também tenho compromisso, principalmente com a minha família, que é a base de tudo. Ano passado, deixamos de viajar nas férias pelo mesmo motivo e fiquei muito mal com meu marido (que precisa da semana do carnaval, única em que ele tira fperias), mas nesse ano não, não posso fazer isso com meu marido e meu filho.
Como já comuniquei, faltarei ao trabalho na semana do carnaval. Até o presente momento não vi nada sobre a situação. Serei descontada, mas estarei com minha família, cuja semana é a ÚNICA em que posso ficar com meu marido e meu filho juntos.
Pena que as pessoas não conseguem entender isso.
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Apelação

    Saudações Mortais...

     Passei hoje por aqui para deixar um texto que escrevi recentemente.
     Espero que gostem.


A última vez que eu escrevi aqui foi no dia da minha passagem natalícia e, para não perder o costume, não estava muito feliz. Fiquei afastada quase quatro meses e, agora que estou retornando, meus sentimentos continuam os mesmos e, ouso dizer que estão mais acentuados.

Enquanto fiquei longe do blog em decorrência da maldita falta de tempo, observei muitas coisas que a raça humana (infelizmente) a qual pertenço está cada vez pior. Como sempre disse, não sou melhor do que ninguém, mas no mínimo procuro não fazer coisas que eu não gostaria que fizessem para mim, procuro seguir a lógica da coisa e, sempre que possível, fico na minha. Mas dá uma tristeza imensa ver o que os humanos fazem. Cada dia estão piores, mais grosseiros, mais apressados, mais nervosos e ansiosos. Pergunto: apressados para quê? Ansiosos por quê? Para morrerem mais cedo? É para isso toda esta correria? Não seria melhor o suicídio coletivo?

As pessoas estão sempre correndo, sempre apressadas para fazer alguma coisa. No trânsito então, nem se fala. Certo, às vezes estamos atrasados para algum encontro ou compromisso, mas será que estamos sempre atrasados para ficarmos assim, nessa agonia toda? E a pergunta que não quer calar: pressa pra quê, pra chegar aonde e fazer o quê?

Observo as pessoas correndo de um lado para o outro, trabalhando muito e ficando pouco com a família, vejo motoristas apresados ultrapassando carros de forma irresponsável e pra quê tudo isso? O que adianta a criatura correr e acabar se matando em um acidente de carro? Do que adianta ficar a maior parte tempo da vida com pessoas estranhas no trabalho do que que com a própria família? Sei que hoje não se faz nada sem dinheiro e não estou aqui de forma alguma para incitar a pobreza ou para dizer que o dinheiro não presta como tantos doidos que ouço por aí. Mas se formos pensar de forma lógica sobre tudo isso, me digam: quando morrermos nós vamos levar as coisas materiais que conseguimos durante nossa vida? Ou vamos fazer como os egípcios e mandar construir pirâmides para sermos enterrados junto com “nossas riquezas”?

Os humanos dão muito valor ao material e negligenciam completamente a parte sentimental e espiritual da coisa. A apelação das propagandas de carro é o cúmulo do materialismo e consumismo desenfreado e o pior é que as criaturas entram na onda.

Não lembro a marca do carro, mas vi uma propaganda que mostrava um cara trabalhando no escritório, quando o telefone tocou e ele foi atender, o braço do cara começou a desaparecer e ele não conseguiu atender a ligação. Desesperado, o cara saiu correndo como doido pelo escritório e só sossegou quando entrou no carro x. Então, aconteceu um milagre: o cara que estava sumindo por não ter aquele carro virou gente quando entrou no automóvel. Quer dizer, a pessoa não é nada se não tiver um carro daqueles? Por favor, que deselegância! O mais triste disso tudo é que as pessoas vão no clima e acreditam mesmo que podem ser “melhores” se possuírem tal coisa. Como a nossa sociedade beócia ensinou a acreditar que isso é o certo, as pessoas entram em parafuso se não tiverem tal carro, tal casa, tal roupa, tal status. Só que as criaturas esquecem de um detalhe: o caráter e as atitudes de alguém não são medidos pela quantidade de riquezas e sim pelas ações e convicções da pessoa. Vejo pessoas humildes muito mais elegantes do que pessoas ricas, logo ter um monte de coisa também não quer dizer ter a chave do paraíso.

Confesso que eu gostaria de ter nascido em um berço de ouro para que eu pudesse aproveitar a vida (coisa que não fazemos, pelo menos os que não ganham um salário como o do Ronaldinho, só pra correr atrás de uma bola). Mas se analisarmos friamente, nós não vivemos, vegetamos. Acordamos cedo e fazemos a maldita rotina da semana para ir para o trabalho. Saímos de casa 7 horas (ou mais cedo), porque precisamos considerar as tranqueiras do trânsito e voltamos depois de 12 horas ou mais para casa. Saímos de um emprego onde ficamos presos durante o dia todo e quando chegamos em casa, nos deparamos com mais outro emprego: o de dona de casa. Esse, com certeza, é o pior trabalho do mundo porque nunca termina. Quando achamos que está tudo feito, sempre surge outra coisa e, quando está tudo organizado e finalmente teremos um tempo para nós, olhamos no relógio e constatamos que já está tarde e precisamos dormir porque amanhã temos de ir pro trabalho de novo.

Analisem a ignorância da coisa: passamos mais tempo com estranhos do que com os da nossa família, passamos o dia todo dentro de um lugar, obedecendo (ou não) ordens e, quando a jornada de trabalho finda e estamos “livres” em casa, há mais trabalho doméstico para fazer e, quando resta algum tempo para nós, ficamos preocupados porque temos de dormir para acordar cedo e ir trabalhar. Nós só vivemos em função de atividades que não são nossas e de coisas que nem gostamos em troca de dinheiro para comprarmos o que queremos, mas às vezes estamos tão cansados da nossa “rotina divertida”, que não temos ânimo para aproveitar e fazer algo de que nos agrade.

Lamento profundamente que eu não faça parte dos que nasceram em berço de ouro, pois com o dinheiro que essas pessoas têm é possível sim viver e não vegetar a vida. As pessoas não precisam trabalhar, porque já tem dinheiro e podem direcionar sua atenção para fazerem o que gostam como passear, viajar, fazer cursos sem se preocupar com a correria e com o horário das coisas.

Na verdade, esse tipo de situação deveria ser possível a todas as pessoas e não somente aos falcatrueiros, políticos, mulheres-corpo (tem a carcaça, mas não tem inteligência, aliás nem pensam), aos jogadores de futebol (não sabem conjugar um verbo direito, mas são milionários). É só observar que neste país os que tem mais dinheiro são os que não fazem nada de útil e os que tem uma profissão muito mais significativa ficam implorando ao governo para ganhar um aumento de irrisórios R$60,00 reais. Olhem o absurdo da coisa, a população pagando cada vez mais impostos, deixando de comprar certas coisas para comprar outras, porque os preços subiram e os políticos ladrões reunindo-se para aumentarem seus “salários magrinhos” para salários maiores e o povo idiota não faz nada, apenas fica observando as criaturas viverem com o dinheiro dos impostos cobrados. O governo afirma que não pode aumentar mais o salário dos professores, mas se não fosse esses professores, os políticos que hoje ganham dinheiro às custas dos outros não teriam a educação (ou não) para se tornarem o que são. Isso causa ojeriza em mim e a vontade que eu tenho é de partir desse mundo, porque simplesmente não dá para aguentar isso.

Tudo está muito ruim e tende a piorar mais. Sinto que seja assim, mas sinceramente, não vejo nenhuma luz no final desse túnel do terror.

E depois dizem que os vampiros são os monstros...



 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Indignação

           Saudações Mortais...


     Vim hoje aqui mais para postar um sentimento de indignação com as pessoas. Para variar, quem ler o que eu escrevo vai acabar pensando que eu me acho a melhor pessoa do mundo para ficar falando dos outros. Muito pelo contrário, por saber que eu não sou melhor do que ninguém e que ninguém é melhor do que eu é que eu fico indignada com a atitude das criaturas.
    Semana retrasada tive uma crise forte do transtorno bipolar e o psiquiatra deu atestado de 5 dias, quando retornei, minha "querida chefe" ficou com cara de poucos amigos, como se eu estivesse fazendo alguma coisa errada.
    Bem, o psiquiatra aumentou a dose do remédio e eu piorei, pois sou  sensível à medicação e o que ele fez? Deu atestado para 7 dias... até aí tudo bem...
     Pior foi hoje que recebi o e-mail de um colega dizendo que a "chefe" foi fazer queixa de mim, que tinha ficado chateada por eu não ter avisado que não ia voltar ao trabalho na terça passada...
     Chega a ser cômico. Antes de eu sair, eu mandei um e-mail para ela avisando que eu ia no psiquiatra e quando eu retornei do médico, mandei um e-mail avisando também. Só que o pior de tudo isso até nem é esse deselegante diz-que-me-diz, é o fato de ficarem zangados porque o psiquiatra me deu o atestado... é como se eu não pudesse nunca ficar doente...
     Quando a estagiária se envolveu com um usuário, o RH deu a ela 3 dias de afastamento para evitar situações desagradáveis e todo mundo, principalmente a "chefe" ficou com dó da pessoa... agora eu, que tenho essa coisa de bipolaridade e o psiquiatra receita o atestado, parace que eu é que mandei o médico fazer isso e estão achando errado.
    Quer saber? Quando mais o tempo passa, mais raiva e nojo eu tenho das pessoas... é muita hipocrisia pra tão pouco tempo de vida... o que é que as pessoas acham que vão ganhar tendo atitudes como essa?
     Faz tempo, desde que eu comecei a tomar Carbolitium que eu parei com a ideia de suicídio, mas mesmo esse pensamento sumindo, confesso que às vezes tenho vontade de sumir desse planetinha idiota rodeado de gente mais idiota ainda e que se acha...
     Só quero ver na quarta quando eu retornar ao centro de loucura... Só peço a quem me cuida que me ajude a manter a calma, pois eu vou chegar e trabalhar, mas se alguém vier me encher a paciência, ah... com certeza vai levar uma resposta bem dada, a se vai....

    Ósculos e amplexos,




segunda-feira, 18 de julho de 2011

Indignação antiga...

          Olá Mortais...

      Postarei sobre uma situação que ocorreu, mas já foi resolvida. Talvez vocês me perguntem  motivo da postagem, se o imbróglio já passou, mas acho interessante deixar registrado aqui.
     Em primeiro lugar, gostaria de deixar um artigo que achei interessante disponibilizar a vocês para ilustrar a situação.


REFERÊNCIA

DANGER, Carlos. Atrair, conctruir uma relação e capturar. REVISTA BENS & SERVIÇOS, n. 74, p. 50, jun. 2011.


           Acontece que, no mês passado, eu mandei fazer um anel com um pentagrama em uma Joalheria conhecida de Porto Alegre. Como o modelo do anel que eu queria era emprestado por uma amiga, eu solicitei à vendedora que tivesse certa pressa.
       Sei que existem regras a serem respeitadas por estas lojas, mas que Diabo, eles poderiam ser um pouco mais corentes com alguém que é cliente deles há mais ou menos uns 20 anos...
      Certo, demoraram a mandar o orçamento e, quando o fizeram e eu aprovei, eles queriam que eu passasse primeiro o cartão antes de fazer a peça. Isto que eu havia conversado com a vendedora e ela havia dito que não haveria esta necessida, pois eu era cliente antiga. Ok, aprovei o orçamento e fiquei aguardando o comunicado quando a peça ficaria pronta para pagar e buscá-la. A vendedoar deu o prazo de 10 dias. Em determinado dia da semana final, minha tia foi à loja, pois queria comprar um pingente. Até aí tudo certo, ruim ficou quando minha tia comunicou que a vendedora estava esperando que eu fosse até a loja para pagar e, só depois eles confeccionariam a peça. Resumo: fiquei indignada, liguei e disse que ou eu pegaria o anel e o pagaria, ou então eu pegaria o modelo do anel e mandaria fazer em outro lugar que era, no mínimo, a metade do preço, mas eu só continuava fazendo o anel com eles em função dos anos todos de cliente. 
      Tanto eu enchi a paciência deles que, minutos depois, a gerente me ligou dizendo que conseguira resolver o "meu problema." Na verdade, eu não tinha problema algum, apenas não ia mais fazer nada naquele lugar e iria fazer propaganda negativa deles. Quem ia perder a cliente era eles, pois eu teria me anel de qualquer jeito.
     Certo, eles fizeram o anel e eu fiquei feliz, mas confesso que, lá no fundo, eles acabaram perdendo a cliente. Quer dizer, se a minha tia não tivesse me comunicado sobre a espera deles em eu pagar a peça para só depois fazê-la, isto significaria que eu esperaria pela ligação deles avisando que o anel estava pronto e eles ficariam esperando por mim para que eu pagasse por ele? Certa vez, a vendedora explicou que eles pediam um sinal, pois muitos clientes mandavam fazer a peça e não buscavam depois. Tá e o que é que eu tenho a ver com isso? Ela não me conhece há 20 anos? Não sabe que eu fico com a peça quando mando fazer uma?
     Sei lá, aquela atitude ficou ridícula e eu me decepcionei um monte, pois tive a impressão de que eles duvidavam que eu iria pagar pelo anel e isso é deveras deselegante. Como podem me igualar a um cliente novo? Será que eles não estudaram nada sobre marketing de relacionamento? Como é que querem manter um cliente fiel se eles fazem isso?
     Por isso que eu coloquei o artigo acima no blog, para ilustrar que não adianta nada oferecer um monte de coisas, se na hora de fechar uma compra eles criam empecilhos...
    O mais engraçado ainda é que a vendedora ainda disse à minha tia, que nós éramos clientes vips... Vips não sei aonde.
    Já disse antes e torno a dizer agora: não sou melhor que ninguém, mas fazer o que fizeram, como se tivessem receio de que eu não fosse pagar a procaria do anel ficou extremamente fora do contexto e, na minha opinião, muito antiético.
    Certo, tenho o anel, ele ficou bonito, mas vou pensar 1000 vezes antes de voltar à Coliseu (opa, falei o nome da loja) para comprar ou mandar fazer alguma coisa...
    Ah... se as pessoas soubessem um pouquinho de marketing...

     Ósculos e amplexos...