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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Comercial proibido Veloster

   
             Saudações Mortais...

         Sinceramente não sei por qual motivo proibiram a propaganda. Afinal, é sabido por todos nós que vamos (infelizmente) partir um dia.
         O pessoal do marketing só queria mostrar que era mais seguro se houvesse mais uma porta... só isso...


 
    
    Como sou eu, não poderia deixar de gostar da propaganda, mas vocês hão de convir comigo que ela é redundante. Matar a Morte? É de se pensar...
    Por hoje era isso. Até a próxima (se houver)...
 
 
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mais Freddy...

       Saudações Mortais...

    Encontrei este vídeo no Youtube de um cara que simplesmente arrasou no figurino do perfeito Freddy Krueger (na minha opinião). Ficou tudo muito perfeito, a única coisa que eu achei engraçada foi o fato do "Freddy" estar fazendo altas poses em uma casa comum (cozinha e sala). Sei que ele aparece nesses ambientes nos sonhos, mas o cara poderia ter feito um cenário mais apropriado. Até um fundo vermelho ia ficar elegante. Mas enfim, independente do cenário, o figurino ficou um dos mais perfeitos e reais que já vi até agora.
     Que elegância...
     Com certeza eu ia querer esse Freddy lá em casa.
 


    Pelo presente momento é isso. Depois me digam o que acharam.
    Desejo a todos uma ótima sexta-feira e até a próxima.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sobre a Morte...

      Saudações Mortais...
 
 
      Não comecei o ano de 2013 bem. Na verdade, nada bem.
      Sempre achei que a Morte fosse algo benéfico para mim, mas nunca percebi que não havia nada de benéfico Nela se eu não estivesse sozinha. Ir embora, deixar este mundo e deixar de existir não é ruim se somos solitários, mas quando existem pessoas que amamos e que nos amam, aí sim a coisa complica.
      Havia tempos que eu acreditava que se morresse e deixasse quem eu amasse livre da minha presença seria algo positivo, mas verifico que não é. Os que vão embora deixam um grande vazio em nossos corações. Não sei o que acontece quando morremos, se ocorre semelhante a dormir, quando caímos no sono e “apagamos”. Não sei se somos levados por outros espíritos para outro plano astral, embora os espíritas afirmem que sim ou se acontece como nas máquinas, que quebram e simplesmente param de funcionar.
      A verdade é que iniciei 2013 com esse sentimento terrível de perda. De medo do momento em que eu tiver de ir embora ou quando alguém que eu amo ir embora. Meu primeiro sentimento nesse ano foi com a perda do nosso porquinho de estimação: Darwin. Independente se é só um bichinho, o mesmo tem vida, sentimentos, diferindo apenas na espécie. Lembro como se fosse ontem e toda a vez fico triste, com vontade de chorar. O porquinho há 3 dias não estava bem, parou de comer e de beber água. Parecia que ele queria comer, mas não conseguia. Quando pensei em levar ao veterinário, foi tarde demais. Como eu estava de férias, acordei no dia 7 de janeiro perto das 11h e fui direto para a gaiola do Darwin, para ver como ele estava. Como na noite anterior, ele estava deitado num canto da gaiola, sem se mexer  e eu, tentando melhorar a situação do bichinho, peguei ele no colo para ver se ele melhorava, mas ilusão a minha, ao pegá-lo, percebi que ele nem tentou fugir como sempre fazia quando estava bem. Simplesmente deixou que eu o pegasse. Fiquei com ele no colo por alguns momentos e comecei a chorar chamando o porquinho de idiota, porque ele tinha de reagir, tinha de melhorar, mas não foi isso que aconteceu. Ele tremeu forte duas vezes e eu o coloquei no chão, achando que facilitaria e que ele começaria a caminhar, mas não foi isso que aconteceu. Permaneci segurando o Darwin, para que não caísse, então ele tremeu de novo pela terceira vez e partiu. Quando percebi isso, comecei a chorar de novo. Meu filho veio saber o que acontecia e começou a chorar também quando eu disse que o porquinho tinha morrido. O pior de tudo isso foi a percepção que eu tive de que o Darwin tinha esperado apenas pelo momento de eu pegá-lo no dia seguinte, como se soubesse que iris partir no dia 7 e estivesse só esperando por mim para se despedir.
      O momento da morte é terrível. É como se o corpo de quem está indo embora tremesse todo quando a alma vai embora e depois fica aquele corpo inerte, com olhos sem brilho mirando o vazio. Só presenciei isso uma vez quando meu periquito morreu de velho. Aconteceu a mesma coisa com o Edgar, quando ele partiu. Se isso me abalou tanto com um bichinho de estimação, penso em como será quando acontecer com uma pessoa que eu gosto muito, com algum parente meu... confesso que não sei se conseguirei suportar tal coisa. Nós nos acostumamos tanto com a presença seja do bichinho, seja da pessoa ao nosso lado, com suas manias, suas características e sua forma de expressar seus sentimentos. E quando tudo isso acaba? E quando olhamos para um canto da casa onde o bichinho ficava e só vemos um vazio? E quando olhamos para a cama e vemos o vazio que o marido ou esposa deixaram porque partiram e nunca mais voltarão?
      Os espíritas dizem que a morte não é uma coisa ruim, que é natural e que, em determinado tempo, nós nos reencontraremos com os que amamos em outro plano. Também dizem que não devemos ficar tristes pela ausência deles, pois é tudo passageiro. Pensando por essa lógica, acho o pensamento reconfortante, mas quem é que me garante que isso vai acontecer de fato? Quem é que garante que eu vou reencontrar em algum momento, todos aqueles que foram embora antes de mim? E se isso for verdade, como viver dia após dia com a ausência da pessoa ou do bichinho? Se a pessoa não tem o dom, como saber que o ente amado está por perto, esperando por ele ou ela (como aconteceu no Ghost)? Podemos estar acompanhados dos que amamos, mas se não pudermos sentí-los ou vê-los, como aplacar a saudade e a ausência de nossos corações?
      Não sei resposta alguma para essas perguntas, mas sei que tudo é muito complicado e doloroso. Tento não pensar nisso, mas não sei o que farei se eu for depois dos que amo. Infelizmente, sou muito emotiva com esse tipo de coisa e acho que não suportarei continuar longe das pessoas que ficaram comigo por tantos anos.
      Existe um filme com o Brad Pitty que conta a história de um homem que nasce velho e morre jovem. Chico Anysio em uma entrevista também disse que deveríamos nascer velhos e morrer jovens. Concordo plenamente, pois é quase impossível lembrar de como foi o nosso nascimento, se doeu ou não, se foi traumático ou não, mas lembramos ou estamos conscientes do momento de nossa morte, pois sabemos que estamos deixando esse mundo. Pra quê envelhecer e saber, aos poucos, que estamos caminhando para a morte? Pra quê morrer sem ter a mesma agilidade de quando se é jovem, cheio de doenças da idade, de restrições. Sei que existem idosos que dão muito show em pessoas mais novas, mas vamos ser realistas, uma hora, por mais que a pessoa tenha uma vida saudável, o corpo não vai aguentar e vai parar (salvo se for um vampiro). Então me respondam, porque viver? Vejam os exemplos das pessoas que morreram na tragédia de Santa Maria. Imaginem o pavor dos que não conseguiram fugir. Imaginem centenas de jovens desesperados, tentando achar a saída, pisando uns nos outros enquanto a fumaça os asfixiava. O que é que deve ter passado na mente deles naquele momento de terror? E aquela jovem que enviou um pedido de socorro pelo Facebook? E os familiares dessas pessoas? O desespero que não devem ter passado ao saber que seus filhos que estavam um dia antes alegres e contentes agora não passavam de um corpo inanimado a espera de reconhecimento? Li sobre a história de um cara que era casado e que conseguiu sair da boate e salvar a esposa, mas que retornou para salvar mais pessoas e infelizmente acabou morrendo. Imaginem como a esposa dele não ficou. O ato foi heroico, mas a esposa merecia ficar viúva? O que será das noites dela ao olhar para a cama e pensar que o marido poderia estar com ela, mas não estava porque optou por salvar outras pessoas e não conseguiu se salvar? Houve a história de outro jovem que salvou 14 pessoas, mas também não conseguiu se salvar... a irmã dele disse que se ele tivesse sobrevivido, ficaria muito irritado por não ter podido salvar as pessoas. Houve outro caso que me chamou muito atenção. Estava vendo as fotos de algumas vítimas na internet, quando me deparei com a foto de Allana Willers. Havia uma informação de que ela tinha 18 anos, cursava jornalismo e era autora do Blog Cool Closet: http://cool-closet.blogspot.com.br/. Por curiosidade, resolvi visitar o blog. Verifiquei que a última postagem era de 31 de dezembro e que ela escrevera: “Aguardem, pois graaandes novidades estão por vir para as leitoras lindas aqui do  blog!” Olhem a ironia da coisa: a jovem tinha planos para 2013 e nem suspeitava que no dia 27 de janeiro, deixaria este mundo com tantos planos pela frente. Pelo blog é possível perceber que ela adorava moda, mas optou pela faculdade de jornalismo justamente para poder escrever e estar presente nas atualidades sobre moda. Ela também tinha sido convidada por uma rádio da região para participar com um amigo de um programa sobre moda, mas infelizmente nada disso aconteceu porque ela morreu. Quantos planos, projetos e sonhos ela não tinha? Quantas pessoas que ela amava e que amavam ela não foram separados de forma brusca? E o pior, eu que não conheci a moça, fiquei triste ao ler a postagem de 31 de dezembro e saber que nunca mais haverá postagem alguma no blog, porque a autora deixou este mundo.
      Os espíritas dizem que viemos para cá para nos aperfeiçoar, mas pergunto, aperfeiçoar o quê, para quê? Para sofrermos com as coisas que acontecem? A vida aqui não é nada bonita e tende a piorar. Já temos tantas provas, tantas coisas ruins e ainda temos de ficar longe daqueles que amamos.
      Talvez por isso existam os vampiros, para tentar iludir que a vida é eterna, que nós não precisaremos ficar longe de quem amamos e que há sempre um lado positivo neste mundo.
      Por isso me revolto tanto quando percebo que as pessoas passam a maior parte de suas vidas longe dos amigos, da família para ficarem presos trabalhando como escravos. Precisamos do dinheiro para realizarmos nossos sonhos, mas não há fundamento algum em poder realizar um sonho ou projeto se quem deveria estar ao nosso lado, partiu e nos deixou sozinhos. Não concordam?

 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Não tem nada melhor para fazer?

         Saudações Mortais...

      Essa nova informação simplesmente me deixou pasma, boquiaberta e deveras espantada com a capacidade que as pessoas têm em deixar certas situações piores do que já estão.
       Fiz questão de transcrever todo o texto de Regis Tadeu aqui no blog, colocando as devidas referências, para dizer que faço minhas as palavras dele. Isto é pior do que deselegante é atroz e infame.
       Se queriam fazer algum tipo de homenagem então que colocassem as fotos das pessoas com uma música clássica ao fundo e, de repente, uma mensagem de saudade, carinho ou conforto aos que ficaram, mas não essa palhaçada totalemente desafinada. Se não podiam juntar todos os cantores, então que não fizessem, mas colocar pedaços da música e juntar depois... sinceramente. Acho que o beócio que teve essa ideia deve ter fumado um cigarrinho do Capeta.
       Francamente!

‘Homenagem’ musical do ‘Fantástico’ aos mortos de Santa Maria é um desrespeito total



Em pouco mais de um minuto e meio foi escrita mais uma página vergonhosa da história da TV brasileira.
Por favor, clique aqui e tente assistir a este vídeo sem vomitar...
O que você acaba de ver foi ao ar domingo passado no Fantástico e é desde já uma das coisas mais deprimentes não só da história da música brasileira e da TV ao mesmo tempo, mas também uma das mais nauseantes demonstrações de oportunismo sórdido e barato de todos os tempos.
Como se não bastasse todo o sofrimento decorrrente da tragédia de Santa Maria (RS), algum “ser iluminado” teve a inacreditável ideia de fazer uma espécie de “We Are the World” em ‘tributo’ aos mais de 235 jovens mortos na boate Kiss.
Não posso acreditar que a produção do programa não tenha ficado profundamente embaraçada com o resultado final desta “homenagem”, da qual participaram como cúmplices Sandy, Luan Santana, Seu Jorge, Michel Teló, Paula Fernandes, Sorriso Maroto, Naldo, Tchê Garotos e Fernando & Sorocaba, que simplesmente assassinaram “Por Enquanto”, composta por Renato Russo e popularizada por Cássia Eller. Todos com a típica cara “meus Deus, o que estou fazendo aqui?” e pior: fingindo tristeza. Pior do que a tristeza em si é fingir que se está triste...
O curto vídeo tem duração suficiente para se tornar um troço constrangedor e absurdamente desafinado. Está claro que cada um dos “cúmplices” está cantando a música em seu próprio tom como se estivesse em um “karaokê de velório” de alguém que não conhecia e depois cada imagem foi pessimamente editada, resultado de uma produção tosquíssima. Cada um dividiu a métrica da letra de um modo diferente e o tempo de interpretação foi o que deu na telha dos envolvidos. O resultado foi a tentativa de criar “duetos”, o que resultou em uma aberração sem precedentes na história musical da TV brasileira em todos os tempos.
É inacreditável que alguém da produção do programa realmente tenha pensado que isto seria uma “homenagem”, ainda mais com uma canção que nada tem a ver com a tragédia. Está claro também que tudo foi gravado com uma enorme pressa, montado de qualquer jeito – em vários momentos as vozes não “batem” - e jogado no ar com aquele sentimento de “seja o que Deus quiser”. Também tenho certeza de que vários artistas convidados recusaram o convite para participar deste ato desrespeitoso. Ponto para eles na escala de hombridade...
Se eu fosse familiar de qualquer jovem que tenha morrido na tragédia, pensaria seriamente em processar a TV Globo por “atentado ao respeito humano” ou algo do tipo. Seria muito mais bonito e verdadeiro se mostrassem as imagens dos artistas fazendo um minuto de silêncio dentro do programa. É claro que ninguém pensou nisto. Afinal, quanto vale um minuto do Fantástico na tabela de anúncios publicitários? Seria jogar dinheiro fora, né? Pelo amor de Deus, que falta de sensibilidade!
Peço sinceramente aos meus amigos que jamais – repito: JAMAIS! – ousem fazer algo deste tipo quando eu morrer. Caso contrário, voltarei para assombrar a vida de cada um...




    Depois dessa, só me despedindo...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

      Saudações Mortais...


Vão me condenar, crucificar, excomungar e mais uma série de coisas, mas vamos concordar que a mídia sobre a cidade do interior do RS está enfadonha.
Foi uma tragédia, a boate não estava dentro do regulamento, os bombeiros haviam comunicado isso, a saída não era apropriada e os seguranças impediram as pessoas de sair, porque elas tinham de pagar antes. É doloroso, triste e desesperador ficar sem aqueles que amamos, eu mesma nem sei se suportaria se algum deles for embora antes de mim. Porém, meu prisma é de que há muita especulação, muito alarde sobre isso. Por que é que esse acontecimento não pode ser resolvido de forma rápida e lógica? Os donos da boate estavam irregulares, foram avisados, estavam sem alvará. O material do teto era altamente inflamável e o beócio do vocalista da banda resolveu fazer um show pirotécnico dentro de um lugar fechado. Os donos não sabiam o que o vocalista ia fazer ou o cara tirou do bolso um pó e disse: Abracadabra e o fogo se fez?
Se aconteceu tudo isso ou não, não sei, pois não posso afirmar sobre alguma coisa que não presenciei, apenas posso opinar de acordo com o que leio e vejo por aí. Por que raios a polícia não resolve isso de uma vez? Sim, eles têm de apurar os fatos, mas o certo é que 235 pessoas morreram em decorrência da negligência tanto dos donos do Kiss, quanto dos caras da banda, só isso. Não foi o Senhor das Trevas que surgiu do nada e fez o teto incendiar. Foi falha humana e nada mais. E por que não resolvem isso logo? Até para que as famílias e amigos das vítimas não tenham de sofrer mais ainda com toda essa exposição e possam descansar desse trágico acidente. Se fosse eu, com certeza iria querer reclusão e sossego e não um bando de repórteres, passeatas e coisas do tipo para chamar a atenção.
A justiça infelizmente é falha e demorada e, mesmo que ocorra, jamais trará os que amamos de volta. Ao menos não nesta vida.
E o que falar das pessoas que morrem todos os dias agredidas, assaltadas, violentadas ou com uma bala perdida? E se fosse uma vila que pegasse fogo e muitas pessoas morressem, haveria tanta mídia, tanta passeata, tanta mobilização de outras cidades, estados e países. Políticos cancelariam seus compromissos para prestarem condolências aos que ficaram?
Tenho minhas dúvidas sobre isso e espero estar enganada, mas basta notar que, se o ser humano fosse tão caridoso, nobre e solidário muitas pessoas não teriam morrido espezinhadas por outras que tentavam desesperadamente sair daquele lugar, feito um bando de bichos enlouquecidos. No mínimo, tentariam empurrar uns aos outros para a saída. Mas esta é a natureza humana, embora existam pessoas (como o cara que salvou 14 e morreu e que pena que não houve ninguém para salvá-lo...) que fogem do padrão, mas nem sempre conseguem para si o que fazem para os outros.
É triste e lamentável uma situação tão extrema quanto essa: diversão, alegria, descontração X pânico, tristeza, tensão em um espaço tão curto de tempo, mas como dizem por aí: “Faz parte”. Apesar desse hediondo acontecimento, o mundo não gira em torno de uma determinada cidade e, por mais que doa, é preciso lembrar que...
A vida continua.


domingo, 30 de dezembro de 2012

Desabafo de final de ano

   Saudações Mortais...


   Sei que passei muito tempo sem passar por aqui e seria estúpido de minha parte desejar a todos um ano cheio de blá blá blá.
    Na verdade estou aqui, porque estou furiosa com certa situação do meu trabalho. É como eu sempre digo a vocês, as malditas pessoas são de matar, que nojo, e que nojo eu fazer parte disso!
    Mas enfim, vim postar um texto sobre minha indignação com as pessoas de onde eu trabalho.
 
Bem, o final do ano está próximo e o início das minhas férias estão deselegantes. Tirando o fato que eu posso curtir o meu filho direto, não há o que reclamar, mas o fato de terem me obrigado a tirar as férias em dezembro, no trabalho foi de matar. Já é o segundo ano que acontece isso, sem falar que desde 2008 eu explico sempre a mesma coisa, que eu PRECISO TIRAR FÉRIAS NA SEMANA DO CARNAVAL por motivos familiares, mas não, as pessoas simplesmente ignoram esse pedido.
Agora, para melhorar a situação, colocaram mais um funcionário para ajudar. Ajudar, não sei no quê, pois a pessoa também tira as férias em fevereiro. Quer dizer, a beócia aqui, que pede a semana do carnaval, não pode e as pessoas que vêm de fora tiram em fevereiro porque estão há mais uns 20 anos. Certo, mas o setor é diferente e, acredito eu, eu deveria ter prioridade.
Já que a coisa funciona desse jeito, neste ano já comuniquei às pessoas responsáveis que faltarei na semana do carnaval. Infelizmente serei descontada, mas não há o que fazer, uma vez que não me deram alternativa nenhuma.
Tenho compromisso com o meu trabalho, tenho, mas também tenho compromisso, principalmente com a minha família, que é a base de tudo. Ano passado, deixamos de viajar nas férias pelo mesmo motivo e fiquei muito mal com meu marido (que precisa da semana do carnaval, única em que ele tira fperias), mas nesse ano não, não posso fazer isso com meu marido e meu filho.
Como já comuniquei, faltarei ao trabalho na semana do carnaval. Até o presente momento não vi nada sobre a situação. Serei descontada, mas estarei com minha família, cuja semana é a ÚNICA em que posso ficar com meu marido e meu filho juntos.
Pena que as pessoas não conseguem entender isso.
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Incompreensível

    Saudações Mortais...

    Animados para amanhã? Dia de finados? Pois é... e pensar que a maioria comemora essa data sem ter a mínima ideia de que ela originou-se do Halloween...
    Bem, mas não estou aqui para falar do Halloween em si e sim de algo que ocorreu recentemente que me fez refletir (sem chegar a conclusão alguma até agora).
     Depois que descobri os grupinhos envolvidos na Feira do Livro, no qual meus textos não foram selecionados, revoltei-me completamente com a energia que eu cultuava porque me senti extremamente abandonada...
     Enfim, segui minha existência de forma rotineira (mais ainda) e sem expectativa alguma de crença. Porém, ainda assim, continuei achando o ocorrido estranho e descabido. Afinal, eu seguia tal filosofia há 19 anos e creio que não era assim que a coisa acabava.
       Pois bem, ainda irritada aproveitei um momento em que me encontrava sozinha e no dia 30 de outubro, me concentrei e pedi um sinal de que a coisa não poderia acabar dessa forma, ainda mais porque tudo o que fiz durante esses anos foi por amor e não por necessidade de trocar algo, caso contrário, eu desistiria disso de uma vez por todas e vagaria pela terra totalmente sem propósito como se fosse uma alma penada.
        Ontem 31/10 (meu dia), minhas colegas encontraram um nótícia diferente na internet e me chamaram para ver. Quando eu olhei para a figura, simplesmente paralisei e meu coração começou a bater rápido no peito. A figura que eu vi era muito parecida com um figura que eu vi há meses atrás no corredor escuro da minha casa. A única diferença eram os olhos, que na reportagem estavam brilhantes por causa do flash.
         Todas as pessoas que viram a foto se espantaram com a realidade dela, como se aquilo fosse de verdade mesmo.  Se as pessoas que somente viram a foto se espantaram, imaginem eu, que vi a mesma imagem, bem de frente para mim no corredor?
         Simplesmente todas as reações que eu tive quando vi aquele ser foram exatamente as mesmas quando eu vi a foto. Era como se eu tivesse vendo a mesma coisa em um lugar diferente.
         Eu levei quase meia hora para normalizar o meu estado. Certo, talvez alguém diga: mas para quê se assustar se cultua justamente isso? Pergunta pertinente, mas quando se acredita em algo desse tipo e se passa anos sem nunca ter visto algo concreto, quando acontece é um espanto muito grande.
         À noite, quando cheguei em casa, mostrei a foto para o meu marido, sem conseguir olhar de novo para a imagem, para não reviver os sentimentos e até ele, que lida com essas energias, também achou a foto muito realista. Ele também contou que há muito tempo alguém lhe disse que Lúcifer se apresentava assim às pessoas que mereciam ou que buscavam por ele.
        Não sei o que pensei depois desse informação, mas foi algo surreal. E eu fiquei triste ao saber que havia pessoas que mereciam ver ele, mas eu não. Eu havia sido abandonada...
         Porém, hoje antes de ir para o trabalho veio uma ideia à minha mente: e se o pedido que fiz no dia 30 foi atendido no dia 31? Afinal, eu pedi um sinal de que ele não havia me abandonado e "coincidentemente" vejo esta foto e meu marido diz aquilo...
        Verei os próximos dias, se acontecerá algo diferente. Por hora fico por aqui, deixando a foto que causou toda a situação. Nota: ao colocar a foto, eu simplesmente fiz sem olhar para a tela do computador, tal o espanto que me causa.
 
 
            
        
 
 
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Apelação

    Saudações Mortais...

     Passei hoje por aqui para deixar um texto que escrevi recentemente.
     Espero que gostem.


A última vez que eu escrevi aqui foi no dia da minha passagem natalícia e, para não perder o costume, não estava muito feliz. Fiquei afastada quase quatro meses e, agora que estou retornando, meus sentimentos continuam os mesmos e, ouso dizer que estão mais acentuados.

Enquanto fiquei longe do blog em decorrência da maldita falta de tempo, observei muitas coisas que a raça humana (infelizmente) a qual pertenço está cada vez pior. Como sempre disse, não sou melhor do que ninguém, mas no mínimo procuro não fazer coisas que eu não gostaria que fizessem para mim, procuro seguir a lógica da coisa e, sempre que possível, fico na minha. Mas dá uma tristeza imensa ver o que os humanos fazem. Cada dia estão piores, mais grosseiros, mais apressados, mais nervosos e ansiosos. Pergunto: apressados para quê? Ansiosos por quê? Para morrerem mais cedo? É para isso toda esta correria? Não seria melhor o suicídio coletivo?

As pessoas estão sempre correndo, sempre apressadas para fazer alguma coisa. No trânsito então, nem se fala. Certo, às vezes estamos atrasados para algum encontro ou compromisso, mas será que estamos sempre atrasados para ficarmos assim, nessa agonia toda? E a pergunta que não quer calar: pressa pra quê, pra chegar aonde e fazer o quê?

Observo as pessoas correndo de um lado para o outro, trabalhando muito e ficando pouco com a família, vejo motoristas apresados ultrapassando carros de forma irresponsável e pra quê tudo isso? O que adianta a criatura correr e acabar se matando em um acidente de carro? Do que adianta ficar a maior parte tempo da vida com pessoas estranhas no trabalho do que que com a própria família? Sei que hoje não se faz nada sem dinheiro e não estou aqui de forma alguma para incitar a pobreza ou para dizer que o dinheiro não presta como tantos doidos que ouço por aí. Mas se formos pensar de forma lógica sobre tudo isso, me digam: quando morrermos nós vamos levar as coisas materiais que conseguimos durante nossa vida? Ou vamos fazer como os egípcios e mandar construir pirâmides para sermos enterrados junto com “nossas riquezas”?

Os humanos dão muito valor ao material e negligenciam completamente a parte sentimental e espiritual da coisa. A apelação das propagandas de carro é o cúmulo do materialismo e consumismo desenfreado e o pior é que as criaturas entram na onda.

Não lembro a marca do carro, mas vi uma propaganda que mostrava um cara trabalhando no escritório, quando o telefone tocou e ele foi atender, o braço do cara começou a desaparecer e ele não conseguiu atender a ligação. Desesperado, o cara saiu correndo como doido pelo escritório e só sossegou quando entrou no carro x. Então, aconteceu um milagre: o cara que estava sumindo por não ter aquele carro virou gente quando entrou no automóvel. Quer dizer, a pessoa não é nada se não tiver um carro daqueles? Por favor, que deselegância! O mais triste disso tudo é que as pessoas vão no clima e acreditam mesmo que podem ser “melhores” se possuírem tal coisa. Como a nossa sociedade beócia ensinou a acreditar que isso é o certo, as pessoas entram em parafuso se não tiverem tal carro, tal casa, tal roupa, tal status. Só que as criaturas esquecem de um detalhe: o caráter e as atitudes de alguém não são medidos pela quantidade de riquezas e sim pelas ações e convicções da pessoa. Vejo pessoas humildes muito mais elegantes do que pessoas ricas, logo ter um monte de coisa também não quer dizer ter a chave do paraíso.

Confesso que eu gostaria de ter nascido em um berço de ouro para que eu pudesse aproveitar a vida (coisa que não fazemos, pelo menos os que não ganham um salário como o do Ronaldinho, só pra correr atrás de uma bola). Mas se analisarmos friamente, nós não vivemos, vegetamos. Acordamos cedo e fazemos a maldita rotina da semana para ir para o trabalho. Saímos de casa 7 horas (ou mais cedo), porque precisamos considerar as tranqueiras do trânsito e voltamos depois de 12 horas ou mais para casa. Saímos de um emprego onde ficamos presos durante o dia todo e quando chegamos em casa, nos deparamos com mais outro emprego: o de dona de casa. Esse, com certeza, é o pior trabalho do mundo porque nunca termina. Quando achamos que está tudo feito, sempre surge outra coisa e, quando está tudo organizado e finalmente teremos um tempo para nós, olhamos no relógio e constatamos que já está tarde e precisamos dormir porque amanhã temos de ir pro trabalho de novo.

Analisem a ignorância da coisa: passamos mais tempo com estranhos do que com os da nossa família, passamos o dia todo dentro de um lugar, obedecendo (ou não) ordens e, quando a jornada de trabalho finda e estamos “livres” em casa, há mais trabalho doméstico para fazer e, quando resta algum tempo para nós, ficamos preocupados porque temos de dormir para acordar cedo e ir trabalhar. Nós só vivemos em função de atividades que não são nossas e de coisas que nem gostamos em troca de dinheiro para comprarmos o que queremos, mas às vezes estamos tão cansados da nossa “rotina divertida”, que não temos ânimo para aproveitar e fazer algo de que nos agrade.

Lamento profundamente que eu não faça parte dos que nasceram em berço de ouro, pois com o dinheiro que essas pessoas têm é possível sim viver e não vegetar a vida. As pessoas não precisam trabalhar, porque já tem dinheiro e podem direcionar sua atenção para fazerem o que gostam como passear, viajar, fazer cursos sem se preocupar com a correria e com o horário das coisas.

Na verdade, esse tipo de situação deveria ser possível a todas as pessoas e não somente aos falcatrueiros, políticos, mulheres-corpo (tem a carcaça, mas não tem inteligência, aliás nem pensam), aos jogadores de futebol (não sabem conjugar um verbo direito, mas são milionários). É só observar que neste país os que tem mais dinheiro são os que não fazem nada de útil e os que tem uma profissão muito mais significativa ficam implorando ao governo para ganhar um aumento de irrisórios R$60,00 reais. Olhem o absurdo da coisa, a população pagando cada vez mais impostos, deixando de comprar certas coisas para comprar outras, porque os preços subiram e os políticos ladrões reunindo-se para aumentarem seus “salários magrinhos” para salários maiores e o povo idiota não faz nada, apenas fica observando as criaturas viverem com o dinheiro dos impostos cobrados. O governo afirma que não pode aumentar mais o salário dos professores, mas se não fosse esses professores, os políticos que hoje ganham dinheiro às custas dos outros não teriam a educação (ou não) para se tornarem o que são. Isso causa ojeriza em mim e a vontade que eu tenho é de partir desse mundo, porque simplesmente não dá para aguentar isso.

Tudo está muito ruim e tende a piorar mais. Sinto que seja assim, mas sinceramente, não vejo nenhuma luz no final desse túnel do terror.

E depois dizem que os vampiros são os monstros...



 

sábado, 7 de abril de 2012

Mais perto da Morte...

       Saudações Mortais...


      Venho hoje aqui escrever em um dia não tão especial: minha passagem natalícia.
      Confesso a vocês, há dois dias no ano que eu deteste extremamente: o dia 31 de dezembro e o 7 de abril. O 31 de dezembro é completamente sem sentindo para mim, pois vejo as pessoas sendo cínicas ao extremo. Vejo mensagens de otimismo e de paz, mas que são efêmeras, pois ao decorrer do ano a porqueira volta a reinar. As pessoas que se mostram felizes, otimistas e bondosas, tornam-se intolerantes, intransigentes e egocêntricas ao longo do ano.
      No meu caso, em específico, sempre fico com aquela sensação terrível de final de ciclo sem fundamento, sem objetivo e sem ganho algum. Quando o ano termina, me sinto triste, pois vejo que mais uma vez eu não fiz nada do que queria fazer, por falta de tempo, falta de oportunidade, falta de energia... e sei que, mais um ano vai começar e a porcaria vai continuar... Para quê me alegrar se eu já sei tudo o que é que vai acontecer?
     E o 7 de abril é porque foi o dia em que me puseram aqui, neste mundo, para sofrer e ver os absurdos que as pessoas fazem. Conforme a doutrina espírita, dizem que somos nós que escolhemos a família e a situação na qual queremos encarnar. Se assim for, digo: sou uma idiota e beócia mesmo por ter feito tal escolha. Quem é estúpido o suficiente para escolher vir para este mundo sem fundamento? Cheio de guerras, injustiças e incoerências? Que topeira iria escolher vir para cá, que na minha opinião é o verdadeiro inferno, para passar trabalho, trabalhar como um escravo preso durante, no mínimo, 8 horas por dia, para depois trabalhar em casa, pois este sim é o pior trabalho, e depois, quando sobrar algum tempo para si mesmo, dormir porque está cansado demais para fazer as coisas de que gosta?
     Não sei quanto a vocês, mas sei que eu fui néscia o suficiente para escolher estar aqui e confesso que tenho pensando bem sério em acabar com essa escolha sem sentido... é muito masoquismo para uma pessoa só.

               E, para encerrar com esse dia sombrio, deixo aqui um poema que escrevi especialmente para a ocasião.

                           Passagem

Olho no espelho e vejo
Dor, tristeza, desilusão
Pedaços fragmentados de um coração
O resumo de uma vida sem sentido
A reunião de nada
De uma mente cansada
O ciclo vai recomeçar
E, mais uma vez, nada pude criar
Toda a energia, criatividade e ação
Perderam-se no tempo, na escuridão
Como as estações do ano,
Mais uma vez
Me deparo com a proximidade
Dela, que aguarda pacientemente
O momento certo para me levar
O tempo que vai levar não importa
Pois a única certeza que há
É que no dia em que nasci
Iniciei a contagem regressiva
Para o meu enterro

Vampyra Morgh M.I. (07/04/2012)

quarta-feira, 14 de março de 2012

E o fim começou...

           Saudações Mortais...

        Para não perder o costume, estou escrevendo num dia nublado e deveras chuvoso. Algumas ruas perto de onde trabalho, alagaram e parece que em agumas regiões, o Dilúvio transbordou... catástrofes... assim como está a natureza, minha vida também está...
       Estou lendo o livro Uma mente inquieta que conta a experiência de uma psiquiatra que descobre ter o Transtorno Bipolar do Humor. Falta a metade do livro para ler, mas o que li até agora me deixa muito mal... há diversos trechos no livro que eu sublinhei, pois parecia claramente que era de mim que ela falava. Complicadíssimo este transtorno, principalmente no período de mania. Se gasta o que pode e o que não pode e, mesmo sabendo que não pode, continua-se gastando... depois, quando as faturas chegam para serem pagas, o desespero toma conta e não há o que fazer. A consequência disso é a depressão, a certeza de que nada nunca mais vai se consertar e que a melhor solução é o suicídio.
       Para completar o quadro, no dia 6 desse mês, descobri que o psiquiatra que me atendia, não vai mais me atender, porque vai para outro lugar. Confesso que não gostei, pois o médico já está acostumado com o paciente e não é necessário ficar falando as mesmas coisas. Agora, com outro psiquiatra, começa tudo de novo... é tão maçante...
       Aliás, talvez hoje não seja um bom dia para escrever, pois tudo está cinza para mim. Minha fase mania passou e eu agora estou na pior fase: a de encarar as burrices e idiotices que fiz sem pensar e arcar com as consequências. Juro que eu queria ter um freio mágico que amarrasse minhas mãos toda a vez que eu gastasse mais da conta. As pessoas que ouvem o que eu digo, acham que eu não paro porque não quero, pois é super fácil, mas não é assim que funciona. Sei que estou errada, que não posso mais gastar, mas mesmo assim, eu gasto e sempre acredito que algo mágico vai surgir para resolver a parte financeira. Mas isso não acontece na realidade, só na minha cabeça. Depois, quando eu verifico que realmente eu me individei, bate o despespero. E o ponto principal de tudo isso é que eu não consigo parar! Acho tudo tão maravilhoso que também saio comprando presentes para todos os que amo e assim, aumento mais a minha dívida e a minha depressão.
         Hoje estou me achando a pior das pessoas, a pessoa mais burra, mas idiota que não consegue fazer nada, porque tem atitudes absurdas e inconsequentes. Acho-me uma perdedora, porque falhei com as pessoas que eu gosto muito. 
         Querem saber o que é o pior de tudo? 
          As coisas que eu faço, em momento algum, tem o objetivo de ferir ou magoar alguém, mas é justamente isso que acabo fazendo e isso me deixa muito mal...
         Bem, há muitas coisas que eu gostaria de escrever, mas no momento,  estou com meu tempo reduzido, pelo menos pude desabafar um pouco...
         Espero poder escrever em breve novamente,
         Fico por aqui,

        Ósculos e amplexos,

  

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Desânimo...

               Saudações Mortais...


      Ainda permaneço com aquela sensação de que alguma coisa ruim vai acontecer. Sinceramente, queria que isso passasse. Confesso que já pensei em pegar meu tatot, que não uso há anos, para tentar descobrir o que é, mas quando chego perto dele meu desânimo aumenta. Para melhorar a situação, eu havia convidado duas amigas para irem à minha casa, após o expediente, mas infelizmente, uma delas avisou que se sentiu mal e não poderia ir. Resumo: atividade cancelada. Confesso que me senti triste, pois nunca planejo algo que envolva outras pessoas e, quando faço, acontece isso. Sei que tal fato se encaixa nos imprevistos, mas toda a maldita vez que eu combino com minhas amigas de se encontrar para fazer alguma coisa, sempre acontece algo e acabamos cancelando o evento. Parece praga... Então chega a solidão.
       Hoje, a segunda-feira passou mais devagar que uma lesma e eu me peguei pensando no verão do ano passado em que tive férias junto com a minha família. Já devo ter dito a vocês que detesto praia e sol, mas se for para ficar junto ao meu marido e filho, eu passo por esse sacrifício. Porém, como eu escrevi antes, nesse ano a coisa vai ser diferente porque a "maravilha" da minha chefia não se impôs e não permitiu que eu tirasse férias no período que eu precisava.
       Por incrível que pareça, me peguei relembrando dos passeios que fizemos em Canasvieiras, nas coisas divertidas que vivenciamos e então bateu aquela nostalgia terrível que faz com que a gente tenha vontade de chorar...
      Realmente, hoje está um dia péssimo e o brilho do sol lá fora piora toda a coisa. Sorte que no final de semana passado, comprei um chapéu muito elegante, que me lembrou vagamente o chapéu do Freddy Krueger, dos Exus e Pombas Giras. (Agora só falta eu comprar uma fita grossa de cetim vermelho e colocar junto com uma rosa vermelha no chapéu... :)
      E, para finalizar, passei a tarde inteira sentada na frente do computador, catalogando livros de contabilidade (que eu abomino), enclausurada em uma sala quente, em função do calor, relembrando momentos alegres e me amaldiçoando por ter de estar presa trabalhando, enquanto a vida está passando lá fora...
     Ó meu Deus das Sombras... que segunda nostálgica...

     Até a próxima mortais...

     Ósculos e amplexos,



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Desistindo...

          Saudações mortais...


      A cada dia que passa, as coisas tem se complicado mais. Tem sido difícil para mim passar pelos dias. Sabem, estou começando a me desgostar de tudo. Ao falar com o psiquiatra e a psicóloga, ambos disseram a mesma coisa: o mundo é assim, as pessoas são assim eu é que deveria me adaptar às situações. Certo, então questionei ao psiquiatra se não haveria algum remédio que fizesse com que eu não visse as ignorâncias que as pessoas fazem, ele respondeu que não e complementou dizendo que a “ignorância era uma bênção.” Respondi: “Então, eu sou amaldiçoada.” Sério, eu não queria ter consciência e ver as coisas que vejo. Queria muito mais ver os espíritos e entidades que me acompanham, mesmo me assustando, a ter de ver as atitudes do ser humano. Bem que uma amiga minha diz que o inferno é aqui e ela tá certa, porque não tem pior lugar do que a terra para passarmos pelas piores situações e vermos as piores atitudes dos outros.
      Quando eu estudava Wicca achava bem interessante a filosofia deles, de que o mundo é perfeito, que somos responsáveis por nossos atos e que podemos fazer tudo o que queremos sem prejudicar ninguém. Acontece que na teoria isso é lindo, mas nada disso acontece na prática. Principalmente a questão de fazer o que quiser sem prejudicar os outros. E o pior de tudo isso ainda é que muitos bruxos que eu conheci faziam exatamente o contrário do que acreditavam.
      Não sei se vocês já sentiram isso, mas estou com o sentimento de que tudo perdeu o valor, de que as pessoas são podres e mesquinhas, de que o mundo está cada vez pior e que nada vai mudar porque é assim e ponto final.  
      Às vezes parece que somos um bando de ratos de laboratório espremidos em uma mesma gaiola tentando, apenas pelo instinto de sobrevivência, permanecer vivos, mas sem objetivo nenhum.
      Não estou dizendo que eu estou certa e que os outros estão erradas e também não quero que ninguém se adapte à minha pessoa, apenas me refiro às magoas e atitudes que as pessoas tem e fazem nos outros. Amigos que não são amigos, pessoas que se gostam e se magoam ou estranhos que nunca te viram na vida e já te odeiam. Claro, sei que devemos ser flexíveis, pois as árvores que mais duram são as que se inclinam com o vento e não as rígidas, mas estou falando de respeito entre as pessoas, de se pôr no lugar do outro, de amar e não impor, dessas coisas. As pessoas hoje só tem um pronome como meta: EU. O NÓS já foi há muito tempo e não sei se algum dia vai voltar. Por isso que muitas das coisas ruins acontecem, porque se houvesse o NÓS, as pessoas veriam o quanto é ruim sentir o que o outro está sentindo.
      Mas enfim, quem sou eu para dizer alguma coisa...
      Até a próxima,

       Ósculos e amplexos



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É a vida...

      Saudações Mortais...

    Bem que minha intuição dizia que este ano não traria coisas boas para mim. Na verdade, não aconteceu ainda algo terrível, mas tenho aquele pressentimento que algo errado vai acontecer até o final do ano... Pessimismo? Até pode ser, mas dizem que a intuição das Bruxas nunca são erradas.
     Até o presente dia, me sinto feliz com apenas uma coisa: depois de toda aquela loucura com o Carbolitium, finalmente eu voltei a escrever meus livros. Minha criatividade voltou e eu me senti alguém de novo. Por incrível que pudesse parecer, sem o "convívio" com os meus personagens eu me sentia um zero a esquerda. Agora que eles voltaram, posso enfrentar ou tentar enfrentar as coisas da vida.
     Ontem, na consulta com o psiquitra, perguntei a ele o motivo das pessoas perderem seu tempo em se meter na vida dos outros e o por quê cada um não cuidava de si. Ele riu e disse que essa era a pergunta que muitos faziam e, se eu soubesse a resposta, seria bom escrever sobre isso, pois eu ficaria famosa. Então ele disse algo que me fez refletir e concordar com ele: falou que as pessoas que mais fazem fofoca, intrigas ou se metem na vida dos outros são pessoas que tem tempo livre e não fazem nada, por isso ficam se ocupando com os outros. Completamente certo! E eu não me "liguei" disso, mas pergunto: Por que perder tempo fazendo intrigas e outras coisas se há tantas tarefas mais interessantes para se fazer? Sei lá, escrever um livro, ver televisão (eu detesto, mas enfim..), passear, observar a natureza... qualquer coisa que não envolva se meter na vida dos outros? Acredito que o motivo seja porque são pessoas desiquilibradas, psicopatas...
      Há um sujeito no local onde trabalho que vive fazendo isso. Gosta muito de se meter na vida dos outros, de perguntar sobre a vida dos outros, mas nós não sabemos nada da vida dele, mesmo perguntando. Além disso, a criatura fica levando e trazendo informações do tipo: "A fulana me disse isso de ti", "A cicrana disso aquilo". Quando questionei o motivo das pessoas não virem diretamente a mim e falar o que era preciso, ele simplesmente levantava os ombros e dizia que talvez fosse em função da minha reação, como se eu fosse uma louca e fosse avançar na minha chefe, caso eu recebesse uma crítica. Na verdade, depois de algum tempo, descobri que ele falava para os outros sobre a minha pessoa. Quem me contou foi a estagiária que trabalha comigo. Disse que logo no início do estágio dela, o cara chegou e disse: "Olha, cuidado como tu vai falar com a Morgh porque ela pode ficar nervosa..." Ou algo do tipo, como se eu fosse uma doida e saísse socando todo mundo que viesse falar comigo. A estagiária contou que achou estranho porque eu não aparentava ser descontrolada como ele dizia. Na verdade, quando eu converso, gesticulo bastante, mas não quer dizer que eu seja louca e vá avançar nas pessoas. E de mais a mais, quem é ele para falar de mim para a estagiária ou com quem quer que seja? Sinceramente, isso me causa ojeriza, raiva e muita abespinhação, porque uma criatura que não tem nada para fazer, fica perdendo o tempo dela falando de mim para os outros e, como se n ão bastasse, fica se fazendo de prestativo e interessado no trabalho, para que a chefia pense que é um funcionário dedicado.
      Isso sim, é o cúmulo da deselegância. Em meu prisma, ele é tão nocivo quanto aquela usuária da biblioteca na qual eu falei para vocês nas primeiras postagens do blog.
     E o que me dá mais repulsa sobre isso é que o cara se diz Espírita. Creio que vocês já perceberam que o meu caminho é bem mais sombrio, mas fala sério... Não sei muito sobre Espiritismo, mas alguém que diz seguir esse caminho ou que le sobre isso, fazer intrigas, fofocas e se meter na vida dos outros, com certeza não tem nada a ver com essa doutrina, pois se tivesse, não faria essas ignomínias todas.
    Bem, acho que por hoje era só... foi bom ter desabafado um pouco por aqui.
    Até a próxima,

    Ósculos e amplexos,


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sofás de Luxo feito com caixões

              Saudações Mortais...


        Estava eu navegando pela Intenet quando achei deveras interessante estes sofás feito com caixões! Nem é preciso dizer que eu queria um desses para mim, que elegância!

         O texto, as imagens e as informações foram retirados do site: http://reciclaedecora.com/reciclagem/sofas-de-luxo-feitos-com-caixoes-reciclados/

         Sofás de Luxo Feitos com Caixões Reciclados, mas Coffin Couches, uma curiosa empresa de mobiliário de luxo, se superou, fazendo seus sofás de luxo, com caixões reciclados, coletados de funerárias locais, principalmente no Sul Califórnia.
Apesar de reaproveitado, os caixões nunca realmente foram usados para enterros reais e são vendidos por defeitos de fabricação. No entanto, mesmo sendo reciclado, o produto apresenta alto valor agregado pelo design e não custa menos de 3.500 dólares, o que não sai muito barato. Veja mais sobre os Sofás de Luxo Feitos com Caixões Reciclados no site  inhabitat.com






      Concordem comigo se não são sofás elegantes? E olhem só este de Halloween! Perfeito!




   Sem comentários. Até a próxima,

    Ósculos e amplexos! 





segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Férias

                Saudações Mortais...

      Faz algum tempo que eu não escrevo aqui. O mês de janeiro já está acabando e eu quase nem postei no blog que eu mais gosto. Confesso, na maioria das vezes estou cansada demais para escrever. Essa vida comum de casa-trabalho-casa-família é bem puxada e quando me dou conta, não sobra tempo para mim ou então, quando sobra, prefiro dormir, porque no dia seguinte começa tudo de novo... (ah a maldita rotina...).
     Pelo menos estou feliz que neste ano algumas coisas voltaram ao normal. Minha criatividade voltou e eu consegui continuar a escrever o meu livro. De tantas coisas ruins, pelo menos uma se salvou.
      A esta notícia boa, devo à troca da medicação. Ao invés de tomar Carbolitium 300g, estou tomando Carbolitium 450g. Pelo menos isso me deixou mais centrada e sem a possibilidade de passar com o carro no sinal vermelho... como eu fiz no ano passado.
      Pior que o povo do meu trabalho encrencou com as minhas férias por causa disso... não está confirmado, mas a minha intuição diz que foi por causa disso.
Eu precisava tirar as férias em fevereiro, pois é o período em que viajo em família, mas justamente neste ano, o presidente disse que não podia, que não haveria exceções do tipo marido, filho, família. A chefia que poderia trocar as férias para janeiro, disse que não era possível, pois precisava fazer um livro... Pedi ao setor de RH para verificar minha situação e a resposta foi NÃO! Já que não havia nada a fazer, me resignei. Porém, na sexta antes de eu entrar de férias, o presidente disse que as férias foram divididas em 2 grupos, o povo que saía em dezembro e o povo que saía em janeiro e que havia os casos especias (queria eu saber o que seria um caso especial, já que o meu caso era especial. Acredito que deveria ser alguma coisa referente a cemitérios ou hospitais...). Em seguida, na mesma sexta-feira, a chefia disse que este ano iria ser mais tranquilo porque não seria preciso fazer o livro que é feito todo o ano.
      Bem, com relação a isso, só posso chegar à conclusão que foi tudo um complô. Seria deveras elegante se as pessoas fossem sinceras e diretas e dissessem: “Não leva a mal, mas não vamos te conceder as férias quando queres, porque tu te ausentaste em dezembro em decorrência dos atestados médicos.” Pronto, simples assim, melhor do que ficar me tratando como se eu fosse uma idiota que não percebe as coisas.
      Na verdade, acho que o que eles queriam é que eu entrasse na biblioteca com raiva, atirando em todo mundo ou que eu passasse o sinal vermelho, morresse ou ficasse inválida no hospital. Aí sim, eles verificariam que eu não estava muito bem da cabeça, porque da forma como agiram, fica claro que pensaram que eu estava inventando o fato de não estar bem. (Como se eu precisasse fazer isso!)
      Sempre digo que não sou melhor do que ninguém, mas fala sério, há pessoas que nem merecem estar nesse mundo... só servem para atravancar o caminho dos outros. E o pior, não ganham nada com isso.
        Depois desse pequeno desabafo, acredito que o melhor é me despedir. Até a próxima!

       Ósculos e amplexos,



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Freddy vs Jason

       Saudações Mortais!!!


         Esta é a primeira postagem de 2012 (que emoção) - tom irônico. Passei hoje por aqui para mostrar um vídeo do filme que eu vi ontem: Freddy vs Jason. Esta parte do filme é deveras hilária e por isso eu decidi postar aqui, mas antes que digam que eu estou avacalhando com o Freddy, eu já digo:  apesar de ser engraçado as sequências das cenas, eu simplesmente detestei o final do filme e acho que o Freddy é quem deveria ter ganho a batalha, mas enfim, não fui eu quem escreveu o roteiro do filme...
    Sério, postei esse vídeo somente pelo tom engraçado da coisa, mas fiquei profundamente chateada pelo Freddy.



      Deixo vocês com o vídeo e espero que tenham se divertido tanto quanto eu. Fico por aqui e até a próxima,