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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Maldita bipolaridade

É, ainda não me matei (para alegria de uns e tristeza de outros...)
Não sei o que fazer... hoje tudo ficou muito claro pra mim: ter essa doença é literalmente um inferno. Passo do bom pro terrivelmente ruim em segundos. Se tomo o remédio fico como uma pessoa normal: literalmente uma idiota. Nada contra as pessoas normais, é sério. Tenho inveja delas, porque elas vivem seus dia a dia de forma pacífica, rotineira e não tem esses ataques de raiva, de loucura, de extremidades e de muita criatividade. 
Estou há um mês ou mais sem tomar os malditos remédios e confesso que até agora não preciso deles, mas já passei por surtos de raiva, de alegria, de solidão e de tristeza sozinha porque não quis falar com ninguém da minha família, muito menos com a psiquiatra. 
Quando isso aconteceu, eu me soquei no quarto e fui dormir antes de chorar como uma condenada no travesseiro.
Hoje posso dizer que estou normal, normal naquelas... estou com milhões de ideias, meu pensamento não acompanha a velocidade do que eu quero fazer e, na maioria das vezes, me esqueço do que estava falando sozinha, ou fazendo, para ter de parar com tudo para me organizar e tentar ver de onde eu parei...
Falando sério mesmo, que inferno ter isso. É como ter um dom  amaldiçoado. 
Posso ver tudo tão claro e nítido quando não tomo os remédios, mas ao mesmo tempo, tenho acesso de raiva e de tristeza que me afasta das pessoas que eu amo. É como se eu tivesse acesso ao universo todo, mas pagasse um preço bem alto por isso. Um preço que me cobrasse a felicidade e me desse de "presente" a solidão.
Se eu tomo os remédios, fico normal, como se eu fosse uma linha reta. É como se toda a criatividade que existisse em mim sumisse e eu fosse um zé ninguém, mas quando eu não tomo os remédios, minha criatividade e espontaneidade fluem tão natural como se isso fosse o normal. Tenho mil ideias, mas de algum jeito, nenhuma dela se concretiza... e isso me frustra como seu eu fosse uma nulidade.
Eu queria fazer tanta coisa de útil nesse mundo inútil... queria fazer alguma coisa pra ajudar, mas não consigo. Sou a contradição em pessoa.
Sou tão criativa, mas não consigo levar minha criatividade adiante. Muitas vezes já desejei não ter nascido com esse monte de coisas: saber pintar, desenhar (acho que também sei cantar), tocar piano e violino, ter ouvido absoluto como o de Beethoven, que amo de paixão, ter um sotaque alemão sem ser alemã (minha professora de alemão que comentou isso, chegando a perguntar se eu jé tinha estudado alemão antes quando entrei pro  primeiro semestre de alemão na escola CLEM). Queria não saber escrever minhas histórias de vampiros e que meus leitores não gostassem tanto delas, queira não saber escrever, quera não saber tricotar, queria não saber bordar, queria não saber fazer tanta coisa (fazer bijouterias) e não queria saber de tanta coisa de artes e literatura, talvez assim eu não sofresse tanto. 
Ter um monte de conhecimento e não usar é cruel, é doloroso. E é isso que acontece comigo, que tenho essa maldição de bipolaridade.
A vida por si só já é ruim e eu consegui ter essa mala biológica para piorara minha vida. Sei que a medicação ajuda, mas nos dias de crises gastar R$300,00 de remédio é um absurdo. Gastar R$300,00 em algo que me deixa como um robô, com atitudes mornas e sem graças, mas que faz com que eu  não tenha surtos de estupidez, raiva e gastos sem necessidades?
É a maldita doença do 8 ou 80 literalmente falando. Não sou melhor do que ninguém, mas quando a gente tem acesso ao muito criativo que existe em nosso cérebro e no potencial que ele tem é praticamente impossível querer tomar aquele maldito Carbolitium para pôr ordem na casa. 
Toda a vez que eu todo o remédio corretamente, eu mando todos os meus personagens dos meus livros pro inferno. Eu não tenho criatividade para dar vida ao Chistopher, meu vampiro do livro A ilha, por exemplo. Não adianta eu ficar pensando nele e na história que nada acontece. Mas eu sei que se a minha imaginação ficar solta, ele ganha vida, a história continua e os meus leitores agradecem, mas sou eu quem me dano depois com a minha família. Por isso penso que se eu desse um jeito de sumir desse mundo seria melhor. Não mais incomodaria as pessoas que gostam de mim, mas também não posso fazer isso porque assumi um compromisso com 3 anjos...
Tenho 3 cachorros que dependem de mim e que não me pediram para vir pra cá, porque fui eu quem os procurei. Como posso deixar 3 anjos que não sabem se cuidar sozinhos se eu for embora? Eu não sei o que vai acontecer com eles se eu morrer. Provavelmente minha família não os vai querer e sabe-se lá o que o Diabo vai fazer com eles...
Mais um problema que eu criei pra mim, mas que não posso largar de mão...
Mas também não quero magoar as pessoas que gostam de mim com meus ataques de estupidez e fúria, mas também não quero comprar R$300,00 em remédio e ficar como uma múmia...
Por quê isso teve que acontecer comigo? Será que eu tenho que contactar meus pais e bater neles por eles terem me posto neste mundo podre com essa doença mais podre ainda? Eu não pedi para vir para cá, não pedi para passar por isso e agora não tenho a mínima ideia de como resolver esse problema infeliz.
Abençoada todas as pessoas que não são bipolares...



segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Suicidio

Estou postando isso agora, porque achei que já tinha postado antes do texto que acabei de postar, que idiota.... É o preço que se paga pela bipolaridade.




Sim, estou pensando em suicídio. Talvez a melhor solução para os meus problemas.

Cheguei até a criar um slogam:”O suicídio nada mais é do que a autonomia sobre a vida”

E não é verdade?

Quando uma pessoa decide acabar com a própria vida, ela não está decidindo quando, como e onde quer morrer? Ora, a única coisa certa nessa existência é que TODOS vamos morrer mais cedo ou mais tarde, só não sabemos quando, onde e como. Não passamos de simples marionetes da vida.

Somos formigas queimando sob a lupa de deus, ser supremo que segundo uns, nos criou à sua imagem e semelhança e, segundo eu, nos largou aqui para nos virarmos e perdermos a esperança nas coisas boas a cada dia que passa. Acredito que, já que não pedimos para vir a esse mundo, pelo menos poderíamos ter a opção de decidir quando vamos deixá-lo.

A Morte é um assunto terrível e eu sei muito bem disso. Antigamente pensei que ela fosse uma amiga que fosse levar as coisas ruins embora e me dar paz, mas daí lembrei que eu não estou sozinha. Apesar de muitos quererem que eu morra, eu não posso simplesmente acabar com minha existência. Tenho meu filho, meus cachorros e meu marido que, penso eu, iram sentir minha falta e eu acho que ainda não cumpri minha missão com eles. Mas não consigo aceitar que algum deles vá embora antes de mim, porque eu não suportaria continuar sem eles.

Então por que raios não podemos decidir quando ir embora? Se a coisa toda fosse planejada, na certa seria menos dolorosa, já que esse é o final de todos nós.

É certo então nos despedirmos de quem amamos e, por causa de um bandido, nunca mais os vermos porque a alguém decidiu dar um tiro neles? Sei de histórias em que as pessoas foram rotineiramente para os seus trabalhos e, nunca mais voltaram por causa de terceiros, que deveriam morrer em seus lugares, porque esses sim não prestam.

Então chegam os otimistas: “Carpe diem.” Também concordo, mas não temos de aproveitar o dia porque não sabemos o que pode acontecer em seguida. Temos de aproveitar o dia porque é isso que viemos fazer aqui, nesse planetinha decadente. Por que viemos parar um lugar que não pedimos, para passar trabalho, sofrer e, além disso, ainda por cima aproveitar o dia porque não se sabe até quando vamos ficar por aqui à espera de um louco qualquer ou de um câncer qualquer prontos para nos levar? Por que deixar nosso corpo envelhecer e, por mais saudáveis se sejamos, chegar a um ponto em que uma lesma se torna mais rápida que nós?

Por que não decidimos quando queremos ir? É tudo uma questão de planejamento.

Eu não queria ter essa consciência, não queria ter memória, não queria sofrer com o que foi e nunca mais será. Não queria ter em minha mente imagens e lembranças de pessoas, animais, situações que eu sei que NUNCA mais acontecerão ou estarão comigo. Somente quando eu morrer é que as lembranças e saudades irão embora. Por melhor que seja uma lembrança, a saudade que ela causa é sempre nostálgica, porque não queríamos que acabasse, mas é algo que não depende de nós...

Queria fazer como um video que vi no Youtube: uma senhora, provavelmente cercada dos entes queridos e com câncer terminal, decidiu pôr um fim no sofrimento. Uma amiga lhe serviu Nembutal, ela bebeu, conversou, sorriu e comeu chocolate. Depois, como uma criança que brinca até tarde da noite, foi se acalmando, se aquietando e era possível observar o sono eterno aproximando-se lentamente.

Ela morreu feliz, com calma e tranquilidade. Morreu junto dos que amava e provavelmente seu corpo e espírito finalmente puderam descansar...

Pensando por esse lado, não é uma boa ideia ao menos controlar isso? Saber quando ir, saber quando se despedir, saber como partir? Ao menos nunca ficará a sensação do que podia ter sido e não foi. Não foi porque deus quis, foi porque a pessoa decidiu que aquele era o melhor momento para fazer o inadiável.

07/12/2015


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Bipolar

Saudações Mortais...

Passo hoje aqui para postar uma notícia antiga, mas atual sobre bipolaridade. Se não me engano, foi um programa da Globo: Fantástico.
De uma forma ultra mega abrangente, eles falaram bem dos bipolares, mas bem que podiam fazer uma reportagem mais profunda, que aparecesse os problemas sérios que os bipolares passam, principalmente quando estão na fase de mania.
Acho que não adianta nada mostrar uma reportagem sobre uma doença ou outra coisa, se quem elaborou a reportagem não consegue respeitar o espaço do outro.
É muito fácil colocar coisas superficiais sobre determinado transtorno se não investiga o motivo das atitudes divergentes; Pelo menos é isso p que penso.

http://g1.globo.com/fantastico/quadros/Males-da-alma/noticia/2013/03/alternancia-entre-depressao-e-mania-e-principal-caracteristica-de-bipolares.html

Alternância entre depressão e mania é principal característica de bipolares

É comum confundir transtorno bipolar com depressão. Em média, os pacientes demoram 13 anos para receber o diagnóstico correto.


Alternar fases de tristeza com outras de otimismo e autoconfiança acontece com todo mundo. Mas em algumas pessoas a tristeza vem acompanhada de desinteresse por tudo, incapacidade de sentir prazer, isolamento social, esquecimento, alterações do sono. É a fase depressiva. Essas crises depressivas são seguidas por outras que apontam no sentido oposto: excitação, euforia, aceleração do pensamento, fala rápida, desinibição exagerada, maior interesse sexual e até delírios. É a fase de mania. A alternância entre a depressão e a mania é a característica principal do transtorno bipolar.

É comum confundir transtorno bipolar com depressão. Erro grave porque os tratamentos são diferentes. Em média, os pacientes demoram 13 anos para receber o diagnóstico correto. Nesse período, sofrem com a medicação inadequada. Não é raro procurar refúgio no álcool e nas drogas proibidas. Mas a consequência mais triste é a solidão. Sem entender o que se passa, a pessoa se afasta dos amigos e da família. Mesmo com o diagnóstico e com o tratamento certo, a convivência não é fácil.

O tratamento do transtorno bipolar é feito com medicamentos estabilizadores de humor e psicoterapia. Infelizmente, pelo menos a metade dos pacientes interrompe a medicação. Primeiro porque os remédios exigem tempo para que as doses sejam ajustadas, segundo porque, na fase de excitação, a pessoa acha que ficou curada. Os medicamentos não curam o transtorno bipolar, mas o tratamento ininterrupto, acompanhado de psicoterapia, é a garantia de uma vida mais tranquila, sem sobressaltos.



http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/alternancia-entre-depressao-e-euforia-marca-o-transtorno-bipolar/2478201/

Um grande amplexo a todos. Até a próxima postagem.


terça-feira, 24 de março de 2015

Voltando literalmente dos mortos...

Saudações Mortais...

Voltando mais uma vez das sombras... tentarei não me afastar mais, mas... sabe-se lá... nos acontecem cada coisa nesta vida...

Verifiquei que estou há um ano e alguns meses sem escrever uma vírgula sequer aqui. Óh! Triste vida... tenho tanta coisa para escrever... mas agora tudo vai depender da organização das coisas. Não adianta ficar um ano longe e quando voltar, querer despejar tudo de uma vez.
Sendo assim, vou começar aos poucos. Vou postar um poema que escrevi em 8 de janeiro para o Blog Vale das Sombras.



Animal
Animal. Quem?
Polui, maltrata, mata, destrói
Não pensa antes de agir
Altera o equilíbrio
Não está nem aí
Magoa, fere, mente, finge
Transfere a culpa ao de Chifres
Mas não para em nenhum momento
Para se olhar no espelho
E analisar o que fez
Acha-se digno de afirmar
Ser racional
Se a razão existisse
A guerra não aconteceria
A raiva não prevaleceria
A miséria não cresceria e
Moralmente, haveria evolução
Pedante ao se achar dono da
Situação como se fosse o
Senhor do Universo
Arrogante em pensar que está
Acima do que quer que seja
Ser nocivo e cruel
Mau com os da mesma espécie
Racional?
Quem é o animal?
Quem segue o curso antinatural
Usando o conhecimento para destruição?
Para traição?
A natureza impõe o sofrimento, a perda
A este animal
Através de causas naturais e o faz
Perecer diante de sua força
Até um dia esgotar tudo e não haver nada
Só escuridão
Quem é o mais animal?
O de duas ou de quatro patas?
Se a amizade, fidelidade, felicidade, sinceridade,
Pureza e o amor incondicional, sem cobrança alguma,
São procurados
Então só há um rumo natural a seguir
A natureza que chegou primeiro
Com toda a sua sabedoria
Ensinando, cada vez com menos êxito,
O respeito pelo próximo,
O cuidado com o lar
A proteção da vida
Porém, nem tudo está perdido
Ainda há saída
Mire o olhar de um quatro patas
Observe suas atitudes
Seu comportamento
Se fores merecedor
Perceberás que naquele olhar
Todas as coisas boas estão contidas
As lembranças da infância ao correr
A capacidade de amar por amar
(sem cobrar)
A fidelidade eterna
E a amizade sem fim
Então, quando isso acontecer
Pode ser que, nesse momento,
O duas patas entenda o que
É viver
                    Vampyra Morgh




Espero que tenham apreciado.
Ósculos e amplexos,


Ass1.jpg


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cobras

Saudações Mortais...

Hoje vi um desenho antigo na televisão, um desenho de 2011... que me fez lembrar das origens. Eu simplesmente não gosto de cobras, mas a cobra que aparece no desenho Rango é perfeita! Aqueles olhos...
 








           Tem uma parte no desenho que o Jake (cobra) pega a mocinha e diz algo do tipo: "... em nome do fogo do Inferno..."
          Em outro momento, a mocinha manda a cobra para o inferno e o Jake o que é que diz? "... e de onde você acha que eu venho? "
         A cena em que ele coloca o veneno no copo é perfeita... amei!
         Coisa mais elegante!
         Até a próxima,


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Nada de novo...

   Minha primeira postagem de 2014... mas não há nada de novo.
   Não desejei, não pedi, não planejei...
   Fazer tudo isso por que e para quê, se minhas atitudes ainda continuam sendo as mesmas? Não posso esperar resultado nenhum diferente.
   Na verdade acho ridículo essa parafernália toda de ano novo. Que tanta felicidade as pessoas
encontram no início do ano? Mais impostos, mais arrogância, mais pessoas se matando, mais destruição do planeta? No que há para se se comemorar nisso tudo? Pra mim é só mais um ano que começa e eu que eu sei que vai ser exatamente como no ano anterior, sem surpresas, sem novidades...
    Além de ainda pensar no Rian, ainda contabilizei no ano de 2013 a morte de dois bichinhos meus de extimação, um em janeiro e o outro agora, dia 28 de dezembro... E ainda depois vem as criaturas com aquelas malditas champanhes com gosto de vômito fazer planos e desejar coisas boas.
    Faça-me o favor,
 
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Um pedido de ajuda...

   Saudações Mortais...

   Não sei se muitas pessoas leem o que eu escrevo aqui, mas enfim, sempre existe alguém que lê.
   Estou pedindo ajuda para tentar entender a situação ocorrida com o menino Rian. Por incrível que pareça, ainda penso nele (depois de 3 meses) e sinto vontade de chorar. No final do ano, me programei (mais ou menos) para ir ao Cemitério da Santa Casa, para levar uma "lembrancinha" para ele.
   Já li tantas notícias de crianças que, infelizmente foram embora, mas nenhuma, nenhuma delas me abalou tanto quanto o Rian.
   Já pensei em entrar em contato com a escola Chapéu do Sol que era onde ele estudava, mas perdi a coragem. O que é que eu vou dizer? "Me passem informações, fotos e o que mais tiver do Rian, porque eu preciso conhecê-lo. Nunca o vi, mas de alguma forma eu estava conectada com ele quando li aquela reportagem terrível do acidente."
   Queria falar com os colegas dele, com os melhores amigos e ouvir histórias e situações do Rian...
   Eu também queria poder falar com a família dele, para ajudar de alguma forma, queria ver o quarto dele, ver fotos dele e ouvir alguém da família contar as travessuras e coisas legais que ele fez. Cheguei até pensar em escrever um livro sobre ele e entregar para a família depois...
  Viram? Tantos pensamentos, tantas ideias amalucadas sobre uma criança que eu nunca vi, mas que sinto falta como se fizesse parte de mim...
   Por isso peço encarecidamente que, se alguém de Porto Alegre, que conheceu o menino: Rian Ritriel Neves Correa, que entre em contato comigo. Não quero fazer nada que prejudique a memória dele, mas eu preciso saber mais sobre ele.
   Minha mente me diz que isso é loucura, os espíritas dizem que é normal e meu coração acha que existe alguma coisa entre mim  e o Rian, mas eu não tenho a mínima ideia do que fazer para resolver essa situação. Na verdade, eu só queria ter paz e saber que está tudo bem com o Rian, onde ele estiver. Também preciso entender o motivo disso tudo.
   Se houver por aí alguém que possa dar uma ajuda, qualquer que seja. Seja para falar do Rian, seja para explicar o motivo desse sentimento que eu tenho, que diminui, mas nunca some... é uma dor no peito contínua que parece que não está ali, mas está sempre presente...
   Uma ajuda, só peço uma ajuda...
 
 
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Poemas...


Saudações Mortais...

Sinto muito, mas muito mesmo não ter escrito por 2 meses seguidos. Acontece que tive alguns imbróglios (sei que ninguém quer saber dos meus problemas, apenas comunico que foram eles os responsáveis por minha ausência).
Não sei se vocês lembram, mas o último texto que escrevi foi uma homenagem (se é que dá para chamar assim) a um menino de 8 anos que faleceu dia 10 de julho desse ano. Depois de amanhã ele completa 3 meses de ausência...
Nunca vi essa criança e nem sabia da existência dela até o dia em que eu li a reportagem de seu atropelamento. A tristeza e a angústia amainaram, mas não foram embora. Se eu parar e pensar na situação começo a chorar como se ele fosse o meu filho.
Para um tipo de situação como essa, somente recorrendo aos Espíritas, mas eles pediram que eu tivesse paciência... coisa quase impossível para uma ariana, que tudo aconteceria no se devido tempo blá, blá, blá...
Parei de procurar o motivo dessa situação, mas penso no menino de forma constante, embora não tanto quanto antes, mas penso. Até um desenho dele eu fiz. Não sei se está certo ou errada, apenas desenhei o que veio à minha mente. Quando eu tiver um tempo terei de ir ao Cemitério da Santa Casa, que é onde ele está, para ver se existe alguma foto dele e, finalmente ver como o Rian era. Aproveitarei para deixar uma lembrancinha...
Por isso não escrevi, pois meus pensamentos estavam voltados para apenas uma direção. Agora, acredito que as coisas estejam melhores.
Sei que esse espaço não é para isso, mas se alguém entender do assunto e puder ajudar de alguma forma, eu ficaria agradecida. Só queria entender o motivo de eu sentir tanta tristeza e falta de uma criança que eu nem tinha consciência de que existia, só isso.
Deixo com vocês o segundo poema que eu fiz para o Rian.
Espero que gostem,


Rian

Hoje faz quinze dias que nos deixaste

por que fizeste isso?

A dor da saudade

é imensa no peito

A certeza de que nunca mais

estarás aqui é horrível

Como viver dia após dia

Sem o teu sorriso?

Sem a tua voz?

Uma parte de mim

também foi embora

quando partiste

E agora fico assim,

sem saber o que fazer

ou para onde ir


Por que relembro o momento

em que nos deixaste?

Por que acompanhei, mesmo de longe e sem entender,

a tua caminhada para o céu?

Por que senti e ainda sinto a dor da perda

se éramos tão distantes?

Porque essa agonia e angústia

em meu peito

sobre algo tão desconexo?


Ajuda-me a entender

o que está acontecendo

Se é a minha mente impressionada

ou se, de alguma forma,

Por vibrarmos na mesma energia

tenhamos nos encontrado

para juntos trilharmos

um caminho traçado

e cumprirmos nossa missão...


24/07/2013



Ósculos e amplexos,

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aos que se foram...


Saudações mortais...
Faz muito tempo que eu eu não escrevo aqui, desde a notícia do atropelamento de uma criança.
Semana que vem vai fazer 3 meses que o Rian foi embora e, por incrível que pareça, sinto saudades dele. Quando estou sozinha, se pensar muito, começo a chorar.
Fui à uma casa espírita para tentar entender o que estava acontecendo e pediram que eu tivesse paciência, mas que continuasse a frequentar as sessões. Que esta não era nem a primeira vez nem a última vez que isso iria acontecer.
Não sou dona do tempo e não posso utilizá-lo ao meu favor, mas eu queria muito que tudo isso se esclarecesse. Este clima de incerteza, se estou louca ou não, me mata e eu queria que alguém falasse de forma mais prática do motivo dessas situações.
Certo sábado (creio dia 20) eu estava na sacada olhando distraída para a rua, quando passou um ônibus e, nesse ônibus tinha um menino de cabelo preto que ficou olhando direto para mim. No meio do trajeto ele abanou pra mim, que fiquei com medo pensando em não abanar, pois ele poderia saber onde moro e vir atrás de mim. Depois achei graça dessa situação, porque era óbvio que o jovem já sabia onde eu morava só pelo fato de ver meu prédio. Quando o ônibus virou na curva e o garoto ainda me olhava, decidi finalmente abanar de forma tímida, até o ônibus sumir. Coisa estranha isso, fiquei pensando comigo mesma. Algo desse tipo nunca aconteceu antes...
De repente, veio em minha mente que o menino poderia ter sido o Rian e isso me espantou mais ainda... Perguntei aos conhecidos se era possível uma pessoa ver um espírito no meio dos vivos, como aconteceu no caso do ônibus. Um disse que sim, mas que a pessoa tinha que ser muito médium para ver o espírito. Outro disse para eu parar de encontrar algum coisa na situação, pois poderia ser um aviso de acidente de trânsito e se eu ficasse procurando, encontraria.
Sei lá, as pessoas só confundiram em vez de ajudar. Sendo assim, não me resta outra alternativa: tenho que seguir com o que meu inconsciente diz: continuar investigando essa situação, afinal as coisas não acontecem sem ter um motivo. Se fosse para eu nunca mais pensar no menino então tudo isso não teria razão de existir. Pode demorar, mas ainda vou chegar a algum lugar... Ah se vou...
 
Até a próxima,
 
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

A Vida e a Morte

      Saudações Mortais...

      Estou dizendo, tudo sempre acontece ao contrário. Quando eu queria a Indesejada das Gentes por perto, nada acontecia. Agora que nem penso tanto nisso, Ela vive me rondando.
      Semana passada aconteceu um evento triste, mas que nada tem a ver comigo, mas eu simplesmente senti tanto como se fosse comigo.
     Colocarei as informações sobre o ocorrido e depois meus sentimentos com relação a isso.
 
Vítima do trânsito11/07/2013 | 20h14
Manifestação devido à morte de criança trancou a Juca Batista, em Porto Alegre
Rian Ritriel Neves Correa, oito anos, foi atropelado por um ônibus por volta do meio-dia de quarta.
Uma manifestação devido a morte de uma criança trancou a Avenida Juca Batista no final da tarde desta quinta-feira. No local, zona sul de Porto Alegre, Rian Ritriel Neves Correa, oito anos, foi atropelado por um ônibus por volta do meio-dia de quarta-feira.
Moradores da região bloquearam o trânsito e atearam fogo em pneus no meio da pista, conforme o Corpo de Bombeiros de Porto Alegre, que apagou as chamas. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que esteve no local orientando o desvio do fluxo, informa que a passagem está liberada para veículos nesta noite.
Na noite de quarta-feira, nas proximidades do Beco São João, onde morariam familiares de Rian, ônibus foram atingidos por pedras e coquetel molotov.
Criança é atropelada por ônibus e morre na zona sul de Porto Alegre
Rian Ritriel Neves Correa, de oito anos, estava indo para a escola quando foi atingido pelo veículo

Um menino de oito anos morreu atropelado por volta das 12h30min desta quarta-feira na Avenida Juca Batista, na zona sul da Capital.
Conforme informações da Brigada Militar, Rian Ritriel Neves Correa foi atingido por um ônibus quando atravessava a avenida.
A criança, que estava indo para a escola sozinha, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
11/07/2013 18:57 - Atualizado em 11/07/2013 19:01
Protesto fecha avenida Juca Batista, na zona Sul de Porto Alegre
No local, um ônibus foi apedrejado e outro foi atingido por um coquetel molotov ontem.

  
Uma manifestação de moradores interrompe o trânsito na avenida Juca Batista, próximo à Hípica. No local, o menino Rian Ritriel Neves Soares, de 8 anos, morreu atropelado por um ônibus da linha Itapuã, nessa quarta-feira. Ativistas atearam fogo a pneus e fizeram uma barricada no local. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) está no local para desviar o trânsito pela Edgar Pires de Castro, no sentido centro-bairro, e pela Gedeon Leite, no sentido contrário.

Moradores da região exigem uma sinaleira e um quebra-mola no trecho, onde além da Escola Estadual Chapéu do Sol, onde Rian era aluno, há um curso de inglês nas proximidades. Não há faixa de segurança, nem acostamento no trecho.

Perto das 23h de ontem, um coquetel molotov foi jogado em um ônibus que fazia a linha Belém Novo, no bairro Lami, zona Sul de Porto Alegre. O local é próximo onde mora a família do menino. De acordo com o 21º BPM, o coletivo só não incendiou graças à ação rápida de um policial militar à paisana no veículo. Pouco antes do incidente, por volta das 21h30min, pedras já haviam sido jogadas contra outro ônibus na região, conforme a Brigada Militar.

Menino morre atropelado na zona Sul da Capital
Juca Batista ficou parcialmente bloqueada nas imediações da Edgar Pires de Castro

   

Um menino morreu atropelado, no início da tarde desta quarta-feira, por um ônibus da linha Itapuã, na avenida Juca Batista, próximo à Edgar Pires de Castro, na zona Sul de Porto Alegre. O acidente ocorreu às 12h30min, quando a vítima, Rian Ritriel Neves Correa, de oito anos, vinha da Escola Estadual Chapéu do Sol, a três quilômetros do local do acidente (http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/chapeu/) . A perícia e familiares da criança chegaram perto das 15h.

Moradores da região exigem há tempo uma sinaleira e um quebra-mola no trecho, onde, além da escola, há um curso de inglês nas proximidades. Alexandre Vasques, de 29 anos, proprietário de uma lavagem de carros, destacou que os pedestres correm riscos diários, pois não há faixa de segurança, nem acostamento. O comandante da 1ª Companhia do 20ºBPM, major Egon, confirmou que existe pedido na EPTC para a instalação de sinaleira em frente à escola.

O trânsito foi liberado às 17h.
15/07/2013
Estava eu navegando na internet na quarta-feira passada quando, não sei como ou porquê, encontrei as notícias acima. E isso me deixou muito mal e triste, pois fiquei imaginando a cena do menino sendo atropelado. Confesso que acho 8 anos uma idade muito nova para deixar a criança ir sozinha para a escola ou para qualquer outro lugar que seja. Penso que ele devia ir sozinho para a escola, no mínimo, desde o início desse ano. Ele devia saber que a rua era perigosa, mas naquele dia ele não seguiu a recomendação de olhar para os dois lados antes de atravessar e, talvez porque estivesse com pressa de mostrar algum brinquedo para os colegas, atravessou desatento. Imagino a força da colisão do ônibus no menino para que ele falecesse no local.
O acidente foi dia 10/07/13 às 12h30min quando ele ia para a escola, mas naquele dia ele não chegou a ir e nunca mais iria... imaginem a dor dos familiares do Rian, imaginem a tristeza dos coleguinhas, que nunca mais brincarão com ele.
Essa notícia me abalou muito, porque eu também tenho um filhote de oito anos e agradeci imediatamente a quem me cuida que não foi com ele que aconteceu isso. Por isso, fiquei tão abalada com a situação. Também senti a dor sem fim dos pais que tiveram seu filho afastado tão cedo.
Provavelmente, Rian deveria estar entre a segunda e terceira séries e quantos anos mais de estudo ele tinha pela frente? Quanto tempo teria para escolher a profissão que queria? Tudo isso simplesmente acabou por um detalhe bobo: não olhar antes de atravessar (ou o motorista estava correndo..., pois sabemos como os motoristas de ônibus são, sempre passando por cima.)
Não sei como a mãe do Riam está, mas se eu passasse por uma situação dessas não sei se aguentaria. Acho que largaria tudo de mão e ficaria sentada em um canto para sempre.
É por isso que eu penso cada vez mais, que a vida não é justa e que a morte também não é. Por que viemos para cá nesse mundo tão podre, com pessoas mais podres ainda e, quando conseguimos formar um grupo perfeito para nós temos de ficar sem elas?
Por que uma mãe tem de ficar sem seu filho? Por que uma esposa tem que ficar viúva? Por que viemos para um lugar para ficarmos sozinhos?
Confesso que achei que era mais forte, muito mais forte em relação à Morte, mas não passo de uma covarde que tem medo da única coisa certa nessa vida: todos nós vamos morrer, só depende de quando a hora chegar.
Mas na real não tinha que ser assim. Por que temos de nos separar de quem amamos? Não é justo! Depois vem os Espíritas dizerem que viemos para cá para aprender sozinhos ou com os outros o que não aprendemos nas vidas passadas. Para buscar a evolução. Fala sério! Evolução de quê, se de acordo com eles, quando encarnamos novamente não lembramos de nada da vida passada. Por que não lembrar do que fizemos para não repetir os mesmos erros? Por que sentir a dor da separação em diversas vidas? Por que a solidão?
Está certa a frase: Carpem diem, mas aproveitar a vida pra quê se no final da história tudo termina da mesma forma? Por que pessoas passam tanto trabalho sem conseguir nada para morrer depois? Para quê vir para esta porcaria de planeta se as coisas estão cada vez mais ruins? E aquele que tem rios de dinheiro e se acha o máximo? No fim, esse daí também vai morrer e apodrecer como qualquer outro. O que eu não consigo entender é o motivo desse sofrimento certo. Mesmo que os espíritas criem a teoria de que há vida do outro lado e as pessoas que amamos estarão lá para nos esperar não diminui a solidão dos que ficam aqui na terra. Pedir para que as pessoas não chorem e que fiquem alegres é besteira. Qual é a pessoa em sã consciência que perde alguém que ama muito e fica alegre porque sabe que o outro está em outro nível de energia e está bem? Mesmo que isso seja verdade, a dor é a mesma e acredito que seja ainda pior porque tu sabes que quem tu amas está vivo em outra dimensão, mas tu não o vês, não o escutas e não podes tocar nele! Para quê esse sofrimento maior? Por que conviver anos com a mesma pessoa sabendo que, um dia, seremos separados dela? Por que saber que um dia nós deixaremos nossos filhos? Ninguém deveria ser separado dos que ama nunca! Ainda mais se for em uma situação que aconteceu com o pequeno  Rian que foi cedo demais embora. Não sei porque, mas hoje faz sete dias que a criança faleceu e eu, como uma estúpida, procuro todos os dias na internet alguma notícia a mais sobre o que aconteceu depois. O motorista foi inocentado ou culpado? Qual será a pena para ele?
Sério, achei que o fato de ser bipolar podia resolver isso, mas acho que não. Mas confesso que precisava entender o motivo de eu ficar tão chocada assim com o fato e buscar desesperadamente por alguma notícia ou até foto do menino, quem sabe tentar consolar a mãe ou os familiares... sei lá.
No mínimo, seria bom se nós não tivéssemos consciência disso. Deveríamos ter um bloqueio quando a Indesejada das Gentes chegasse e levasse os que amamos. Não haveria sofrimento e solidão (já basta tantas coisas ruins que passamos aqui...)
Digo isso com propriedade, pois recentemente Ela veio me visitar, mas não era a mim que queria e sim meu marido. Foram minutos apenas, mas o tempo suficiente para eu me sentir inútil, incapaz de fazer qualquer coisa para salvá-lo, apenas impotente contra uma força acima de qualquer outra (até mesmo de deus ou o do Diabo). Aquele segundo em que o brilho dos olhos não existem mais e a pessoa que tu amas não está mais ali. Apenas o vazio, apenas um invólucro abandonado... e por mais que grites e te desesperes, não há nada a fazer, porque você e nada é a mesma coisa, é infinitamente inferior a essa força. Mas sinto-me sortuda, pois meu marido voltou depois de alguns minutos e eu respirei aliviada, porém assustada, por ter provado um décimo do que Ela pode fazer conosco, reles mortais...
  E por isso acredito que os vampiros tenham uma origem real, mas na verdade, esses seres tão fortes, misteriosos e poderosos nada mais são do que os profundos desejos dos humanos de serem intocáveis ao abraço frio da Morte.


 
 
 
 

 
 
                Sem comentários... não vejo fundamento algum em situações come essas acontecerem. É tristeza demais...
                Se existe mesmo um lugar para onde vamos depois daqui, eu desejo que ele esteja bem e, apesar de tudo, em paz.
 
 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vazio - poema

         Saudações Mortais...

   O poema é bonito, mas terrível ao mesmo tempo, pois foi gerado a partir de uma situação real.
    Agora que não estou tão amiga da Morte... ela vive me perseguindo.

Vazio

Vi a Morte em teus olhos
E o olhar cheio de vida agora
Fitava-me sem me ver

Fiquei pequena, frágil, indefesa
contra esta força de tanta grandeza
Chamei teu nome...
Não me ouviu
Segurei teu rosto...
Não me viu

O vazio que dominou meu coração
Trouxe a certeza de que
Isto é certo ocorrer
Mas não deve ser assim
Não deve ser agora
Temos tanto a fazer,
Tanto a cuidar
O fruto do nosso amor
Precisa com os pais ficar

Então, aos poucos tu voltaste
Dizendo que tudo estava bem
Meu coração acalmou-se ressabiado
Por pensar que não estarias mais
Ao meu lado

O pior passou, eu sei
Foi apenas um desmaio
Mas foi o suficiente para
por alguns minutos
O tempo parar
Fazendo-me sentir
o teu vazio
o teu silêncio e
a tua imobilidade mórbida

A Batalha entre mim e Àquela que eu gostava
Iniciou
Por um momento acreditei
que perderia, pois lutar com tal criatura era
pura utopia

Mas quando teus olhos me
Fitaram e voltaram a brilhar
Descobri que sou mais forte
do que pensei e,
com o amor que sinto por ti,
minha vida
Te fiz voltar
E aquela que só carrega
o fim e a solidão
Desapareceu sombriamente na escuridão
Para talvez levar, de sua Lista,
os outros que estavam
mais à frente...

Vampyra Morgh


    Não era um bom momento, mas depois do que aconteceu e do que eu vi, achei que precisava escrever.
     Ósculos e amplexos.
     Até a semana que vem,


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Comercial Clio - Vampiro

 
      Saudações Mortais...
 
      Posto hoje aqui, um comercial do carro Clio. Nem é necessário dizer o motivo pelo qual gostei da propaganda, né?
 
 
 
 
 
 
     Espero que tenham gostado tanto quanto eu,
 
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Comercial Fiat - Vampiro

     Saudações Mortais...
  
     Navegando pela internet encontrei esse comercial sobre vampiros, muito interessante.
 
 
 
        Espero que tenham gostado do comercial.
        Até a próxima semana, 
 
 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Reporter paraibano morre ao vivo

     Saudações Mortais...
 
     Infelizmente, não tenho a referência desse vídeo, apenas salvei o link na pressa.
     Bem, de qualquer forma aí está o vídeo. Se o repórter morreu ou não, como diz o título, não sei, mas que foi engraçado ah... isso foi.
  
 
 
 
     Até a próxima,
 
 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fogaréu

 
      Saudações Mortais
 
 
      Faz algum tempo que eu salvei esse vídeo aqui e confesso que não lembro qual é o fundamento dele.
      Pelo título "Fogaréu", deve ser algo assustador ou, no mínimo engraçado. 

 
   
 
       Acho que deve ser mais engraçado... tipo a pessoa pegando fogo ou algo assim.
       O vídeo é muito tosco e eles filmam a mesma cena duas vezes. De alguma forma, fico feliz que a pessoa não prendeu fogo.
 
       Até a próxima semana,
 
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Morte

      Saudações Mortais...

Não sei o que é, mas sinto algo estranho. Talvez eu esteja perto de uma crise bipolar (depressão)... mas ultimamente me sinto triste, sufocada e muito aérea com as coisas.
 Além desse blog, tenho mais 5  (meus) e mais um no qual fui convidade a postar. Simplesmente não consigo estabelecer uma linha de raciocínio para organizar as postagens e o conteúdo de cada blog. Quando tenho as ideias, normalmente estou presa na minha sala de bibliotecária para catalogar os benditos livros. E isso me mata aos poucos (ficou estranha a frase para um imortal, mas vá lá...)
  Às vezes dá uma agonia olhar pela janela e ver um tempo lindo lá fora e eu aqui, presa nessa sala. Sei que se eu quisesse sair ninguém me impediria, mas eu seria descontada no salário. Acho que não faço isso para não ter de me incomodar com a minha superior.
  Mas toda a vez que eu olho pela janela sinto um desespero tão grande que dá vontade de gritar. É como se a vida estivesse acontecendo lá fora e eu estive morta aqui dentro.
  É todo o dia a mesma coisa, passar 8 horas em um lugar fazendo a mesma coisa. Ironia da vida? Eu que abomino rotina tive a "inteligente" ideia de escolher a profissão mais rotineira do mundo. Onde é que eu estava com a cabeça quando fiz isso?
  Como a maioria dos bipolares, adoro tudo o que tem a ver com arte e criação. Eu sou uma pessoa criativa na essência. Escrevo, produzo bijouterias, desenho, pinto, bordo, faço trico, crochê e se eu relembrar, posso voltar a tocar piano e violino. Sou dona de 6 blogs que, acredito, são criativos. E, apesar de tudo isso, resolvi escolher biblioteconomia. A profissão é linda, mas é muito técnica e repetitiva. E eu não vi isso quando fiz a faculdade...
   E agora não tenho vontade de fazer outro curso. O que eu queria mesmo era sair por aí, caminhar, encontrar novidades e depois contar o que achei.
   Essa coisa do tempo passar rápido demais e eu não aproveitar me agonia. Por incrível que pareça desde o início do ano eu estou assim, com a sensação de perda. Nunca em toda a minha vida eu tive tanta ciência da Morte, nunca Ela foi tão palpável. Sei que não posso pensar assim, mas meu coração aperta quando olho meu marido e meu filho e sei que um dia vou me separar deles. Não quero saber se vou encontrá-los do outro lado da vida, o que me angustia é essa certeza. A certeza de que eu vou morrer, de quem eu amo eu nunca mais vou ver. E isso tem me deixado  desesperada. Penso em falar com meu marido, mas nem sei se vou conseguir por começar a chorar.
   Confesso: não quero pensar na Morte (por mais que eu a tenha desejado, agora eu quero distância dela), quero viver minha vida junto aos que amo sem ficar nessa paranoia. Mas não sei se consigo. Seria essa sensação algum sintoma bipolar?
    Acho que a vida deveria ser como naquele filme do Brad Pitty: nascer velho e morrer novo. Quando se nasce, não lembramos de nada (ao menos eu não lembro de como foi quando nasci). À medida em que crescemos, vamos caminhando lentamente para o fim. E vemos tudo ao nosso redor mudar. Já não temos mais o mesmo fôlego de antes, não somos mais jovens e às vezes precisamos que outras pessoas nos auxiliem para que consigamos fazer determinada coisa. Então, por que morrer velho, com consciência de que estamos velhos? Por que não nascer velho e morrer jovem? Se fosse assim, acho que seria uma morte muito linda: morreríamos muito jovens e, por sermos jovens (como bebês) não teríamos a mesma consciência de um idoso e não nos desesperaríamos por estarmos morrendo não teríamos noção da Morte e da ausência dos que amamos.
   Ou melhor ainda: deveríamos ser vampiros, para transformarmos quem amamos em imortais. Nós jamais iríamos nos separar, nunca mais envelheceríamos e teríamos todo o tempo do mundo para VIVER A VIDA, coisa que não fazemos hoje por causa da maldita falta de tempo. Não sofreríamos com a dor e com a ausênci e, finalmente, nós seríamos livres.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da mulher

      Saudações Mortais...
 
      Apesar de hoje eu não estar nos meus melhores dias, achei interessante postar esse poema que recebi por e-mail. Afinal, é sempre bom quando somos lembradas de alguma forma.
 
 

Meu nome é MULHER!

No princípio eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER!!!!


sexta-feira, 1 de março de 2013

Sta Maria globo

           Saudações Mortais...

       Sei que a reportagem está mais antiga que a múmia do Egito, mas eu precisava postá-la mais cedo ou mais tarde.
       Para não perder o rumo da coisa, eu discordo veementemente com a informação. Certo, as pessoas que perderam seus entes queridos estão deveras sensibilizados com a situação, mas que que Diabo! A minissérie já estava programada muito antes do incêndio acontecer. Quem ve parece que o pessoal da Globo estava esperando para a tragédia ocorrer para estreiar o Pé na Cova.
       As pessoas deveriam saber que as coisas acontecem independente do incêndio, pois Santa Maria não é a única cidade do mundo. Quando uns morrem outros continuam vivos, não é assim que acontece na vida?
       E outras: qual o problema de se falar em morte? Confesso, não gosto tanto dela quanto achei que gostava, mas a única certeza que todos nós temos é que todos vão morrer em algum momento, uns mais cedo, outros mais tarde. Para quê criar tabu com a morte? Ninguém quer perder quem ama e ninguém quer deixar quem ama, mas essa é a única certeza que temos nessa vida. Agora ficar fazendo fiasco porque uma minissérie que fala sobre morte vai ao ar no mesmo final de semana em que centenas de pessoas morreram tragicamente é sem fundamento.
       Mas quem sou eu para falar sobre isso? Provavelmente vão dizer que escrevo isso porque não tenho parentes mortos na Kiss...
       Bem, se eu tivesse com certeza não implicaria com a Globo, porque infelizmente, o mundo não gira em torno de mim e dos meus. Ele continuará depois que eu e toda minha geração deixar a terra. Simples e triste assim...
 
 


Após tragédia em Santa Maria, minissérie “Pé na Cova” é considerada uma gafe

A nova série da Rede Globo, "Pé na Cova", tinha tudo para ser uma história divertida, que mistura humor e morte. Mas, infelizmente, a estreia da atração de Miguel Falabella coincidiu com a tragédia do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que até o momento deixou 235 mortos

Para piorar a situação, no domingo (27) que aconteceu o desastre, o Twitter oficial da Globo publicou uma mensagem convidando os internautas a criarem lápides engraçadas. "Já brincou de criar sua lápide divertida?", escreveu algum profissional da emissora, que ainda incluiu um link que levava ao aplicativo para montagem de lápides.
Logo em seguida, os internautas começaram a se manifestar e a mandarem mensagens de fúria. "Tem vergonha não? Dia triste, e você fazendo tuítes de #PéNaCova", disse um dos seguidores. Apesar de demorar um tempo para deletar a mensagem polêmica, o responsável pela conta no microblog pediu desculpas: "Claro que o tuíte de #PéNaCova foi uma infeliz casualidade, pela qual nos desculpamos. Estamos solidários com as famílias de Santa Maria/RS".
De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do jornal "Folha de S. Paulo", o profissional que tuitou no perfil da Globo foi afastado, mas não demitido. O caso acabou gerando uma crise nos bastidores do seriado, onde parte do elenco defende que "Pé na Cova" não fosse ao ar nesta semana. Desse jeito, a atração não iria tocar no assunto "morte" em um momento delicado como o que a população brasileira está vivendo.
Mas a Globo afirmou que o capítulo desta quinta-feira (31) irá ao ar.

               Mas quem sou eu para dizer algo?
           A única certeza que tenho nessa vida é que nada sei.