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terça-feira, 12 de maio de 2020

Morcegos-vampiros

Olá mortais,

Encontrei essa reportagem bem interessante sobre os fofinhos quirópteros e decidi compartilhar aqui no Blog.
Faz um tempo que não escrevo, porque fiquei bem desanimada com os atuais acontecimentos e fiquei sem motivação nenhuma para nada. Imagino que muitos de vocês talvez tenham ficado assim em decorrência desse monte de absurdos que temos visto por aí. 
Hoje a postagem vai ser breve, mas acredito que as próximas terão mais conteúdo e serão mais "animadas", digamos assim.
Vamos lá então?

MORCEGOS-VAMPIROS DÃO 'BEIJO DE SANGUE' PARA FAZER AMIZADE

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113946-morcegos-vampiros-dao-beijo-de-sangue-para-fazer-amizade.htm?utm_referrer=https%3A%2F%2Fzen.yandex.com

O comportamento animal é bastante peculiar e causa bastante estranheza às vezes. Os morcegos são personagens principais em várias dessas atitudes “bizarras” e uma pesquisa recente publicada na revista Current Biology traz mais uma característica para essa lista.
De acordo com o estudo, os morcegos-vampiros, aqueles que se alimentam de sangue, compartilham da “comida” da mesma maneira que mães de pássaros dividem o alimento com os filhotes. Isso mesmo, eles trocam o alimento — sangue — pela boca com outros morcegos. A pesquisa aponta ainda que essa prática é uma tática para formar laços sociais.
O compartilhamento do sangue recém drenado é feito sem muito critério de proximidade, uma vez que eles dividem o lanchinho com membros completamente desconhecidos. Para os cientistas, esse comportamento mostra o quão sociáveis os morcegos-vampiros são.
Técnica de compartilhamento salva vidas e melhora relação social de morcegos-vampiros, segundo estudoTécnica de compartilhamento salva vidas e melhora relação social de morcegos-vampiros, segundo estudo
“O compartilhamento de comida por morcegos-vampiros acontece como entre os pássaros que regurgitam comida para seus filhotes. O que é especial é que eles fazem isso com outros adultos e eventualmente até com indivíduos estranhos a eles”, disse em comunicado Gerald Carter, principal autor do estudo e professor assistente de evolução, ecologia e biologia orgânica na Ohio State University.
Carter explicou que o estudo se concentrou em um grupo de morcegos-vampiros de dois focos diferentes, em locais distintos. Ou seja, os morcegos não estavam familiarizados e, de acordo com a teoria de compartilhamento para criação de laços sociais, o desconhecimento aumentaria a necessidade de vínculo a partir dessa “divisão” de comida.
Durante 15 meses, os pesquisadores documentaram pares que se formaram através dessa característica. Após um tempo de “reconhecimento”, 15% dos morcegos foram vistos praticando o compartilhamento com o parceiro até pouco tempo desconhecido.
Para os cientistas, a troca de alimentos pode ser ainda uma ferramenta para salvar vidas, uma vez que os morcegos-vampiros precisam de sangue a cada três dias. “Pensamos como um tipo de moeda — uma maneira de obter tolerância e vínculo com outro indivíduo", analisa Carter.

Investimento cooperativo

O pesquisador ressalta ainda que essa complexa maneira de interação social pode envolver o investimento cooperativo, comportamento descrito pela primeira vez entre esses animais em 1998 na revista Nature.
“Quando você faz um investimento cooperativo em outro indivíduo, há um tipo de risco, porque se você tem um parceiro ruim, pode ficar ainda pior do que se tivesse acabado de evitá-lo completamente.  O que podemos fazer é investir um pouco para testar. Então, se eles investem em você, isso é um sinal para aumentar seu investimento e assim por diante”, diz.
Humanos, sugere Carter, utilizam a mesma técnica de maneira subconsciente em suas relações.

Por esta terça-feira é isso, vamos ver no decorrer da semana se posto mais informações ou reportagens interessantes.

Ósculos e amplexos a todos,


terça-feira, 31 de março de 2020

Mickey suicida

Pois então, vamos começar esta terça-feira com um vídeo do Mickey Mouse estilo Deep Web.
Confesso que o vídeo é bem sinistro mesmo. Os sons são mais esquisitos ainda. Há uma parte do vídeo em que parece que o mesmo foi cortado e emendado depois.
Deveras sinistro.
Fiz umas pesquisas sobre o vídeo e achei interessante compartilhar aqui o que eu encontrei.


O Suicídio de Mickey Mouse



Este é um vídeo raro, sinistro, que vaga pelas profundezas da internet, mas que nunca fora lançado oficialmente. O vídeo Suicide Mouse basicamente retrata o popular e imortalizado pela Disney,Mickey Mouse, andando cabisbaixo, com uma cara depressiva, passando por  prédios, como alguém que estivesse pensando em suicídio, enquanto toca uma música sinistra no piano.

Não se sabe como ou devido a quem, mas este vídeo teria vazado de dentro dos arquivos da Disney. Dizem que Walt Disney sofria de depressão, e que carregava uma grande culpa por se sentir responsável pela morte da mãe. Isso teria inclusive contribuído para que ele tirasse a figura materna da maioria dos seus filmes. Esse vídeo teria sido feito por ele em sua fase mais depressiva.

Segundo o relato da descrição, duas pessoas estavam assistindo o vídeo, mas Leonard Maltin não aguentou e saiu, deixando um funcionário pra fazer anotações de tudo, até o último segundo. O cara teria saído da sala, dito 7 vezes "o verdadeiro sofrimento não é conhecido", tirado a arma de um segurança e se matado. 


“Então, alguns de vocês lembram daqueles desenhos do Mickey Mouse da década de 1930? Os que foram apenas colocados em DVD há alguns anos atrás? Bem, eu ouvi que há um episódio que era inédito até mesmo para os mais ávidos fãs dos clássicos da Disney. De acordo com fontes, não é nada especial. É apenas um loop contínuo de Mickey passando por seis edifícios que se prolonga por dois ou três minutos antes de desaparecer. Ao contrário das comuns músicas bonitinhas, a canção neste desenho não era uma bem uma música, era apenas uma batida constante em um piano de um minuto e meio antes de ir para o chiado que se estendia até o fim. Não era o velho Mickey alegre que nós amamos tanto. Mickey não estava dançando, nem mesmo sorrindo, apenas estava em uma espécie de andar como você ou eu andamos. Também tinha uma expressão facial normal, mas por alguma razão a sua cabeça estava inclinada de um lado para o outro e ele mantinha um olhar sombrio.
Até um ano ou dois atrás, todos acreditavam que ele ficou assim em função da mudança de mídia. Quando Leonard Maltin estava revendo o cartoon para ser colocado na série completa, ele decidiu que não havia conteúdo para estar no DVD, mas queria ter uma cópia digital devido ao fato de que era uma criação de Walt. Quando ele conseguiu a versão digitalizada da animação em seu computador, ele notou algo. O desenho tinha realmente 9 minutos e 4 segundos de duração. Isto é o que a minha fonte falou para mim, na íntegra (ele é um assistente pessoal de um dos altos executivos da Disney e amigo do Sr. Maltin):
“Depois que ele cortou para o preto, ficou assim até o sexto minuto, antes de voltar para caminhada de Mickey. O som era diferente desta vez. Foi um murmúrio. Ele não era um idioma, mais parecia um grito. Como o barulho ficou mais indistinguível e alto sobre o minuto seguinte, a imagem começou a ficar estranha. A calçada começou a ir em direções que pareciam impossíveis com base na física de Mickey em pé. E o rosto sombrio do rato foi lentamente se curvando em um sorriso. No minuto 7, o murmúrio se transformou em um grito horripilante (o tipo de grito doloroso de se ouvir) e a imagem foi ficando cada vez mais obscura. As cores que apareceram não seriam possíveis na época. O rosto de Mickey começou a desmoronar. Ele revirou os olhos na parte inferior do queixo como duas bolas de gude em um aquário, e seu sorriso era enrolado apontando para cima, no lado esquerdo de seu rosto.
Os edifícios viraram escombros flutuando no ar e a calçada ainda estava incrivelmente navegando em direções diferentes, impossíveis para seres humanos saberem o caminho. Sr. Maltin ficou perturbado e saiu da sala. Ele enviou um funcionário para terminar de assistir o vídeo, tomar notas de tudo que acontecesse até o último segundo e depois imediatamente guardar o disco do cartoon no cofre. O grito distorcido durou até 8 minutos e alguns segundos, e então de repente, corta para o rosto de Mickey Mouse nos créditos do final do vídeo com o que soou como uma caixa de música quebrada tocando no fundo. Isto aconteceu por cerca de 30 segundos, e tudo o que estava nos outros 30 segundos nunca foi revelado. Um guarda de segurança que trabalhava debaixo de mim que estava fazendo rondas fora da sala, me disse que após o último quadro, o funcionário tropeçou fora da sala com a pele pálida dizendo que “o sofrimento real não é conhecido” 7 vezes antes de tomar rapidamente a pistola do guarda e se suicidou no local.
A única coisa que eu s foi que no último quadro havia um pedaço de texto russo dizendo “a visão do inferno traz seus telespectadores para ele”. Até onde eu sei, ninguém mais o viu, mas houve dezenas de tentativas de obter o arquivo no Rapidshare por funcionários dentro dos estúdios, os quais foram prontamente demitidos de seus trabalhos. Se ele ficou on-line ou não está em debate, mas se os rumores estão certos, em algum lugar on-line o arquivo “suicidemouse.avi” pode ser baixado. Se você alguma vez encontrar uma cópia do filme, eu quero que você jamais o assista.”

Bem, era isso então por hoje.
Até a próxima, ósculos e amplexos.



terça-feira, 10 de março de 2020

Vídeos góticos

Saudações Mortais!

Coisa boa voltar a escrever semanalmente aqui. Confesso que de todos os Blogs que tenho, o que eu mais gosto é este. Falo isso de coração.
Cada Blog que eu escrevo destaca uma parte de mim, seja ela profissional, pessoal, artística ou esotérica, digamos assim, mas o Ementário parece retratar exatamente o que é a minha essência. Desde que me conheço por gente, tenho fascínio por este mundo sombrio (no bom sentido) e misterioso. Se esta ligação vem de outras vidas, eu não posso afirmar, com certeza é um aspecto que eu não consigo e nem quero tirar da minha vida. Afirmaria eu, que é esta parte que me seguir em frente quando estou em meus piores momentos...
Sendo assim, vou brindar esta minha conclusão fabulosa postando alguns vídeos muito interessantes e bonitos, na minha opinão.
Vou começar com The Maker, que achei fabuloso! A música é linda, ainda mais porque tem violino e a história é surpreendente!





Este aqui tem o título 333.333.333 e é bem interessante. Confesso que gosto muito das músicas adoidadas.


Bem, tentei procurar outros vídeos, mas não achei nenhum interessante. Tem gente que faz uns vídeos bem bobinhos, na minha opinião.
O mais curioso é que esses vídeos me lembram o Umbral, vai saber por quê...
Acho que era isso, se houver mais vídeos, vou postando por aqui.
E vocês também acham os vídeos parecidos com o Umbral?

Ósculos e Amplexos,





terça-feira, 3 de março de 2020

Boneco humano e o meu retorno

Nossa...nossa... nossa...
Quanto tempo passou... provavelmente alguns leitores imaginaram que eu havia cometido suicídio, devido ao longo tempo de silêncio... 
Mas não, não foi dessa vez e aqui estou eu :) de humor mais brando, apesar de ter saído de um longo período ruim, mas sabe que isso não é de todo mal? Verdade. Passar por estes períodos "estranhos" nos faz ficar mais perto de nós mesmos e nos faz perceber quem somos e o que realmente queremos. No meu caso, apenas confirmei o que eu já sabia a vida toda...
Sendo assim, para comemorar minha volta, trago esse vídeo muito doido, do tipo creeppasta.



Espero que tenham gostado.
Se alguém mais conhece outros vídeos neste estilo e quiser compartilhar, sintam-se à vontade.
Até a próxima,
Ósculos e amplexos!


terça-feira, 14 de maio de 2019

Voltando da depressão...

Saudações Mortais... 

Infelizmente faz 2 semanas que não estou nada bem. Em cada uma dessas semanas tive um piripaque respeitável, com direito a perder os movimentos dos braços e pernas.
Na primeira semana não fui ao médico porque achei desnecessário, mas  quando o mesmo acontecimento ocorreu na terça-feira passada em uma escola bem mais forte, confesso que me enchi de coragem e fui ao médico.
Após algumas perguntas, eles chegaram à conclusão de que os acontecimentos eram oriundos da parte psicológica. Ou seja, eu estava me estressando mais do que o normal, digamos assim. E, obviamente, isto estava me prejudicando.
Pior que de terça-feira passada para esta terça, as coisas não mudaram muito... eu apenas passei os dias todos dormindo. Dormindo literalmente o dia todo. Muitas faltas no trabalho e muito sono. Simplesmente não resolve nada e me deixa mais triste ainda.... E isso que estou tomando o Carbolitium e a Fluoxetina de forma correta. Imagina se já não tomasse... acho que eu nem mais estaria aqui...
Bem, só tenho a dizer que estou lutando contra a maré e que espero que as coisas melhorem.
Aproveitei para fazer uma pesquisa sobre depressão e achei interessante de postar aqui, para ilustrar.


A tristeza e a depressão. Veja as 4 diferenças entre elas.

·  9 de dezembro de 2018
A tristeza e a depressão são confundidas, mas geralmente o problema está na incorreta aplicação das definições. A tristeza nada mais é do que um dos variados sintomas da depressão.
 

 A tristeza e a depressão apresentam muitos pontos em comum, mas ao mesmo tempo são dois conceitos completamente diferentes.
Estes dois costumam ser confundidos, o que às vezes leva a más interpretações que podem gerar mal-entendidos.
Por este motivo, e vendo isso como uma necessidade, iremos destacar as 4 diferenças mais importantes que diferenciam a tristeza da depressão. Desta maneira aprenderemos a utilizar os termos da maneira correta e também a entendê-los.

1. A depressão é um transtorno psicológico

Mulher com depressão
A principal diferença entre a tristeza e a depressão é que a última é um transtorno psicológico, enquanto que a primeira simplesmente é uma emoção causada por uma situação que nos magoa.
É verdade que a depressão apresenta a tristeza entre seus variados sintomas, mas além deste, manifesta muitos outros: apatia, angústia, ansiedade, sentimentos de desesperança…
A tristeza é um estado circunstancial. Cedo ou tarde é solucionada, mas a depressão é mais duradoura. É uma situação crônica que envolve a pessoa afetada em um clima de mal-estar.
Os especialistas em psicologia dizem que para que uma pessoa seja diagnosticada com depressão ela deve apresentar os sintomas durante, pelo menos, 6 meses.

2. A tristeza é um estado mental passageiro

  •  É um estado transitório, mesmo que, às vezes, possa durar mais do que o esperado.
  •  É uma reação psicológica normal e natural que não indica nenhum transtorno mental.
  • Ante algumas situações difíceis, por exemplo, perda de um amor, de trabalho, esta emoção surge sem poder ser evitada.
Por tudo isso, a tristeza não deve nos preocupar em excesso. É normal senti-la quando perdemos um familiar, quando uma relação acaba, quando temos que deixar nossa casa…
A tristeza indica que algo que importava se foi ou mudou de certa forma. Mas, com o tempo, a tristeza vai embora.

3. A apatia e a depressão

A apatia é a falta de energia e vontade que temos para fazer algo. Isso afeta as pessoas com depressão que se sentem incapacitadas, diariamente, para realizar suas tarefas.
Por exemplo, uma pessoa com depressão pode não ir ao trabalho porque, simplesmente, sente-se incapaz de se levantar da cama pela manhã.
Isso não acontece quando estamos tristes. Mesmo com esta emoção sobre nossos ombros, podemos seguir realizando as tarefas e responsabilidades habituais, mesmo que com um pouco menos de vontade e com mau humor.
No entanto, nosso trabalho e nossas obrigações não são afetados.

4. Se a tristeza vai muito longe…

É verdade que uma coisa pode levar à outra, pois se estivermos durante um longo período de tempo tristes, talvez estejamos sofrendo com depressão.
Mulher com asas deprimida
Uma pessoa triste chora, tem a autoestima jogada no chão, sente que não serve para nada, o mundo deu várias voltas, já não tem esperança…. Se tudo isso se prolongar pode causar uma profunda depressão.
É por isso que os psicólogos preferem esperar um tempo prudente antes de afirmar que uma pessoa sofre de depressão.
É normal estar triste um dia, dois, e inclusive uma semana. No entanto, estar dois meses tristes não é uma situação boa para uma pessoa.
Como você pode ver, as diferenças são notáveis entre a tristeza e a depressão, mesmo que uma seja um sintoma da outra.
Devemos saber que enquanto a tristeza não necessita de tratamento nem de terapia, a depressão sim deve ser tratada da forma adequada. 
Em um quadro de tristeza, o apoio dos familiares e uma mudança de ares podem ser suficientes. Na depressão, as coisas funcionam de outra maneira.



Mulher magoada e deprimida

Concluindo, a tristeza difere em muito da depressão. Talvez a confusão surja de palavras como “depressivo” sinônimo de “deprimente”.
Neste caso, estar em um estado deprimente não tem nada a ver com a depressão.
O uso incorreto dos termos pode nos fazer ter dúvidas na hora de saber realmente o que significam.

A apatia, para mim, transmite exatamente o que tenho sentido nesses dias. Sei que dormir o dia todo não resolve nada, mas é uma fuga que dá para lidar de alguma forma. A verdade é que tudo isso me incomoda e estou tentando sair dessa areia movediça que está me consumindo aos poucos... e confesso que, de todas as outras vezes que eu fiquei assim, até nas vezes que eu pensei em partir dessa para melhor ou pior, essa é a pior vez... com toda a certeza.
Bem, era isso então. Para não dar satisfação alguma aos Mortais que acompanham, ou não o Blog. aqui estou dando notícias. Espero que dê tudo certo e que eu consiga sair dessa. Pelo menos, estou otimista.
Amplexos a todos vocês e até semana que vem!



terça-feira, 30 de abril de 2019

Hoje é terça dia de Ementário

Saudações Mortais!!

Cá estou eu em mais uma terça-feira, escrevendo de forma regular (finalmente)!
Confesso que isso me deixa muito alegre! Conseguir escrever todos os dias nos meu 8 blogs é algo que eu sempre quis fazer, mas a depressão não deixava... eu simplesmente não tinha ânimo para escrever uma vírgula sequer.
Então, o médico aumentou a dose de Fluxetina e de Carbolitium e me pareceu que as coisas finalmente foram para os seus lugares. Eu também colaborei parando de reclamar de ter de tomar remédio... até porque, no meu meu caso, não adianta nada reclamar e não tomar a medicação se, sem os remédios eu fico uma pessoa insuportável :(
Mas isso é passado. Agora as coisas tendem a melhorar e seguir em frente.


Bem, apesar de estar tudo muito positivo, separei umas postagens sobre a Deep Web para postar nas próximas semanas. Sei que são assuntos perturbadores e pesados, mas confesso que não me afetam e eu "estou de boas", como se diz por aí. 
Eu acho interessante, porque acho doido :)
Assim como aquela história do quadro amaldiçoado do menino, que eu já escrevi aqui. Vou aproveitar e colocar um vídeo do canal Fatos Desconhecidos para ilustrar.
E para relembrar, tem essa postagem que eu fiz há alguns anos:



Então Mortais... para o dia de hoje era isso.
Desejo uma ótima terça-feira a todos.
Amplexos,




terça-feira, 23 de abril de 2019

Vídeo da Deep Web

Saudações Mortais!!

Hoje vou dar uma pausa na Bipolaridade nossa de cada dia para postar algo sombrio. 
Os vídeos que passam na Deep Web. Realmente, eles causam uma sensação muito esquisita quando os estamos assistindo, chega a dar uma agonia...
Mas como eu nunca falei sobre esse assunto antes, fiz uma breve pesquisa para identificar o que é a Deep Web e encontrei o site https://olhardigital.com.br/fique_seguro/noticia/deep-web-saiba-o-que-acontece-na-parte-obscura-da-internet/31120 muito legal, que explica de forma clara o que é esse lado da Internet.

O que é a deep web

Em grande parte, a deep web existe, assim como a própria internet, graças à força militar dos Estados Unidos. Neste caso, graças ao Laboratório de Pesquisas da Marinha do país, que desenvolveu o The Onion Routing para tratar de propostas de pesquisa, design e análise de sistemas anônimos de comunicação. A segunda geração desse projeto foi liberada para uso não-governamental, apelidada de TOR e, desde então, vem evoluindo...
Em 2006, TOR deixou de ser um acrônimo de The Onion Router para se transformar em ONG, a Tor Project, uma rede de túneis escondidos na internet em que todos ficam quase invisíveis. Onion, em inglês, significa cebola, e é bem isso que a rede parece, porque às vezes é necessário atravessar várias camadas para se chegar ao conteúdo desejado.
Grupos pró-liberdade de expressão são os maiores defensores do Tor, já que pela rede Onion é possível conversar anonimamente e, teoricamente, sem ser interceptado, dando voz a todos, passando por quem luta contra regimes ditatoriais, empregados insatisfeitos, vítimas que queiram denunciar seus algozes... todos.
A ONG já teve apoio da Electronic Frontier Foundation, da Human Rights Watch e até da National Christian Foundation, mas também recebeu dinheiro de empresas, como o Google, e de órgãos oficiais - o governo dos EUA, aliás, é um dos principais investidores.
Ao acessar um site normalmente, seu computador se conecta a um servidor que consegue identificar o IP; com o Tor isso não acontece, pois, antes que sua requisição chegue ao servidor, entra em cena uma rede anônima de computadores que fazem pontes criptografadas até o site desejado.
Por isso, é possível identificar o IP que chegou ao destinatário, mas não a máquina anterior, nem a anterior, nem a anterior etc. Chegar no usuário, então, é praticamente impossível. Também há serviços de hospedagem e armazenagem invisíveis. Assim, o dono da página está seguro se não quiser ser encontrado.


Bem, no site há mais informações, mas eu não achei pertinente colocar, mas se vocês forem curiosos, visitem o site no link que eu disponibilizei antes.
E agora sem mais delongas, segue o vídeo.



Não tenho muito a falar, porque o próprio vídeo já diz tudo.
Isso sim faz a pessoa ter pesadelos...

Acredito que por hora era isso.
Amplexos a todos,


terça-feira, 16 de abril de 2019

O que vi e vivi - reportagem parte 2

Olá Mortais,

Vamos continuar com a segunda e última parte da reportagem sobre Bipolaridade.

"Nesse período, conheci meu marido, que tem sido meu grande companheiro nesta caminhada. As duas internações mais recentes foram muito doloridas, e ele sempre esteve ao meu lado. Fizesse chuva ou sol, nunca faltou a nenhuma visita. Precisei trocar de medicação, porque o lítio estava me intoxicando. Meu humor ficou instável e acabei discutindo com uma colega no trabalho. Aquele acesso de raiva ia contra tudo o que eu buscava naquele momento, inspirada em ideias de amor e compaixão do budismo.
Eu passara por um intervalo de 10 anos em uma condição estabilizada e achava que tudo estava se encaminhando para um futuro de sanidade. Mas de repente tudo mudou.
Após essa discussão, me senti muito frágil e comecei a ter sentimentos de perseguição. Eu me afastei do trabalho, tomei uns comprimidos a mais e fui internada pela 11ª vez. Meu marido fez questão de me internar numa ala privada para que eu não tivesse que conviveras as usuárias de crack. Recebo alta, volto ao trabalho, mas o sentimento de perseguição continua e sou internada pela 12ª vez após ingerir comprimidos com um litro de vinho tinto seco. Meu marido me leva desacordada para o Pronto Socorro e fica ao meu lado até eu despertar . Volto mais uma vez ao trabalho, mas não consigo me adaptar. Estou com 50 anos e surge a possibilidade de eu me aposentar. Este não é o destino que imaginei para mim, mas a minha bipolaridade se mostrou muito séria.
Quando escrevi Me Diga Quem Sou, estava num momento bom de minha vida. Sei de pessoas com este transtorno de humor que têm uma vida relativamente normal desde que bem medicados. Eu também fui assim. Hoje tomo Aripiprazol e Depakene (acido volproico). Estou até bem do ponto de vista químico, mas emocionalmente me sinto bastante triste . Talvez seja a hora de recomeçar novamente com outros padrões de felicidade. Quem sabe escrevendo e assim explicitando este meu jeito diferente de sentir. Assim como eu, muitos outros bipolares gostariam de ser ouvidos, aceitos e de contribuírem de alguma forma.
Pude sentir isso no lançamento do livro na Livraria Cultura em Porto Alegre. Duas pessoas me falaram da dificuldade de não serem compreendidas, das oscilações de humor e das ameaças de suicídio. Nem sempre ser bipolar foi tão ruim assim. Confesso que, no princípio, eu sentia um fascínio pela química feroz de meu cérebro, que me levava a uma euforia fantástica. Mesmo pagando um preço muito alto por tudo isso, eu me sentia especial. Com as perdas decorrentes pelo caminho, esse sentimento foi diminuindo aos poucos. Hoje, Confesso que me sinto um tanto perdida diante da situação que a vida me colocou ou que me coloquei. Tenho o apoio da minha família e do meu marido e a admiração de pessoas que leram o meu livro, mas me sinto triste. Preciso me reinventar como a bipolar que já viajou sozinha para o Espírito Santo com uma mochila cheia de remédios e de esperança para fazer o seu trabalho de conclusão da faculdade de Jornalismo. Lá estava eu em Regência, na foz do Rio Doce quando ainda não contaminado pela lama maldita que veio matando tudo. Eu tinha 27 anos. Entrevistei e convivi com técnicos do projeto Tamar (Tartarugas Marinhas) e habitantes do local. Foi uma grande aventura. Tinha dias e horas marcadas para falar com meu psiquiatra que estava a milhares de quilômetros de distância em Porto Alegre.
Agora, a vida me apresenta outra aventura: a de reunir forças para continuar sabendo que não sou uma enviada divina; muito pelo contrário, sou frágil e é daí que preciso tirar uma forma mais suave de viver, sem tantas oscilações. E quanto àquelas piadinhas sobre bipolaridade, é melhor nem pensar. Embora elas estejam por aí, só quem vive na carna sabe como é. Aos 21 anos um psiquiatra me disse que havia vários estágios de bipolaridade, e que o meu era muito sério a ponto de talvez eu não voltar. Voltei para contar a minha história, para desmistificar certos preconceitos, para não me sentir só. Talvez, mesmo assim, eu não seja compreendida, mas eu entendo, pois até hoje eu venho tentando me descobrir.


Pois é... mais uma colega de doença, digamos assim.
Todo mundo diz a mesma coisa quando eu reclamo de ser bipolar: que eu tenho que ficar alegre porque tem os remédios e tal... imagina as pessoas bipolares de anos atrás quando não existia o carbolitium, por exemplo. Na real não tem que reclamar, não tem que fazer nada. É não pensar e colocar os comprimidos goela a baixo e agradecer por eles existirem... pelo resto da vida.
Triste realidade.
Por hoje era isso.
Até a próxima semana.


terça-feira, 2 de abril de 2019

O que vi e vivi - reportagem parte 1

Saudações Mortais,

Hoje vou começar a postar aqui uma reportagem retirada do jornal ZH, de maio de 2017, sobre bipolaridade. 
Não postei a reportagem aqui antes em função de várias "quedas" bipolares que eu tive, mas como o assunto costuma ser sempre atual, então aqui vai:

O que vi e vivi

Autora de uma biografia recém-lançada, Helena Gayer conta como é conviver com a bipolaridade.

Aos 21 anos, Helena Gayer recebeu o diagnóstico de bipolar. Desde então, oscilou entre surtos que a faziam se sentir como uma enviada divina, sempre seguidos da dor de enfrentar mais um recomeço. Ela compartilha com Donna um pouco da experiência dessa jornada narrada no livro Me diga quem eu sou. 
Hoje é comum ouvir piadinhas sobre bipolaridade. Mas o que significa ser bipolar? Talvez eu possa ajudar contando um pouco do que tenho passado até aqui. Em meu livro Me diga quem eu sou, falo um pouco de como é a minha experiência com este transtorno de humor. Fui diagnosticada aos 21 anos, mas já sofria de depressão intercalada com períodos de uma alegria sem razão de ser desde os 14. Tudo começou com a separação de corpos dos meus pais; no entanto, desde muito pequenina, eu era bastante introspectiva. Na adolescência, mesmo passando por episódios de depressão em que afundava em minha cama, consegui ser a melhor da minha turma na escola.

Quando o médico me deu o diagnóstico de bipolar, disse que o meu caso era bastante sério. Contrariando qualquer timidez, meu primeiro surto (aos 21 anos) foi bombástico, com direito a prisão e dias e noites em claro pela paradisíaca Florianópolis, experimentando o delírio de me achar uma enviada divina. Inspirada no livro Do jardim do Éden à Era de Aquarius, que lera aos 19 na casa de um colega do curso de Oceanologia em Rio Grande, me imaginava numa sociedade evoluída onde ei exterminaria o mal. Foram dias de um cansaço descomunal, em que perambulei insana pelas praias me envolvendo em situações perigosas e inusitadas.  
Eu morava em Canoas e viajara com uma vizinha para Floripa. Ela, apavorada, chamou meu pai e ele foi me buscar de carro com uma amiga. Minha família não entendia o que estava acontecendo comigo e me internou no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Depois de tudo, viria o retorno à realidade dentro do setor psiquiátrico e o recomeço. Assim aconteceu por inúmeras vezes. Era só observar os sintomas: pensamento acelerado, falta de sono, ideias absurdas e recorrentes. Várias vezes, eu me expus sem a mínima noção de perigo e só saí ilesa não sei como. A cada exposição, uma nova internação e um novo recomeçar. Assim foi em Florianópolis, onde, depois de tudo, até os policiais ficaram meus amigos.
Teve a vez que dormi na praia de Canasvieiras e algumas amigas só foram me encontrar no outro dia pela manhã: o Carnaval em Pelotas, onde fui expulsa de um retiro espiritual e jogada na rua sozinha em plena madrugada; a noite que escapei de três homens mal- intencionados por uma fração de segundos na praia do Cassino; ou quando, em surto, busquei  pela minha sobrinha imaginária entre os jovens que se divertiam na noite de um final de semana em uma avenida movimentada da cidades. Meus surtos eram intercalados por períodos de sanidade em que eu voltava à Faculdade de Jornalismo e me envolvia em questões sociais, como meio ambiente, direitos humanos e comunicação alternativa. Também nesses momentos eu buscava um mundo ideal e acabava me perdendo mais adiante em meus devaneios pelo fato de a realidade não corresponder ao que eu almejava.
Em certa ocasião, fui ao Rio de Janeiro e lá conheci uma turista alemã. Passeamos pela cidade sem que ela percebesse que eu estava surtada. Tempo depois, ela me mandou  um cartão-postal. Respondi no meu inglês macarrônico, dizendo que na época eu estava maluca. Acho que ela não entendeu nada. Talvez porque eu estabelecia diálogos internos: explicando melhor, eu não falava dos meus sentimentos absurdos. Guardava-os para mim. Já imaginei que poderia me transformar num cavalo ou que entabulava um diálogo com uma baleia que, na realidade, era um imenso tronco de árvore. Já experimentei desde o frio numa cela de um hospital público até o conforto de uma piscina numa clínica particular. Os dois me privaram da liberdade. Tomei uma quantidade absurda de remédios, entre os quais o lítio se destacou. Passei por 10 internações e mais duas recentemente, com um intervalo de 10 anos.

CONTINUA...

Bem, pessoal, por hora era isso. Para o texto não ficar muito longo, eu vou escrever a segunda parte na semana que vem.
Espero que estejam apreciando as informações.
Um abraço a todos e até a semana que vem.




sexta-feira, 29 de março de 2019

Saudações mortais...

Mais uma vez aqui, neste Blog, falando sobre morte.
Confesso não estar hoje com uma visão muito positiva da vida. Me peguei pensando na minha mãe, que desencarnou em outubro do ano passado (2018). Tristeza imensa. Minha tia, que era filha dela, a filha que mais cuidava dela até hoje não superou essa perda. Cada um de nós reage de uma forma. Ela reage chorando e se entristecendo... eu fico quieta e me fecho na minha solidão, no meu mundo. 
Mas hoje, hoje me senti mal... minha vó não está aqui e nunca mais estará. Se eu tiver a feliz permissão de conseguir falar com ela no plano astral, vou poder me dar por satisfeita, mas se não for possível, só vai restar essa ideia imbecil de querer ver e falar com ela uma vez mais... e só isso.... pelo resto da vida :(
Sinto tanto... tanta coisa deixei de fazer... tanta coisa deixei de dizer a ela.
Tenho a consciência de que devia ter feito tudo o que queria fazer antes da minha avó partir, mas estupidamente não fiz... e agora não adianta se lamentar... Já deu, o tempo acabou.
O que me resta a fazer são orações.... pedir perdão a ela e tentar enviar pensamentos positivos, sem ter a certeza de que algum dia eu vou poder falar com ela...


Desculpa Vózy,
Pelo que deixei de fazer 
Pelo que fiz de má vontade
Ou pelo que não fiz
Sinto tanto tua falta...
Sinto tanto pelas conversas que 
Nunca mais teremos
Muitas vezes tu me deu alento
Quando eu estava perdida
Ainda hoje lembro daquele abraço apertado
Que trocamos,
Quando choramos e eu percebi que tu
Me amavas muito
Me perdoa
Por todas preocupações por que te fiz passar
Me perdoa por meus erros
Me perdoa por tudo
Mas agora... apenas me perdoa pelo egoísmo de 
Querer te ver mais uma vez, 
De querer falar contigo apenas uma última vez...
Quando tu estavas aqui, 
Não te dei o devido valor,
Agora quando o vazio impera
Eu percebo teu valor....
Como fui mesquinha em não te colocar
Em primeiro lugar...
Logo pra ti, que caminhou longas distâncias,
mesmo mal,
Pra me resgatar
Falhei contigo e sei que tenho que pagar
Mas não fica brava comigo,
Pois minha ignorância foi mais forte...
E agora, minha expiação é a saudade eterna
que sinto de ti...
Ah, minha Vózy,
Que bom seria se tu estivesses aqui...


Por enquanto é isso. Hoje, definitivamente não estou bem para continuar.
Até a próxima.