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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Valorizar a vida para esperar a Morte

           Olá Mortais...



        Ontem aconteceu uma situação atípica que me fez pensar muito na vida e, para variar, nas pessoas.
        Estava eu ouvindo música e dirigindo calmamente para o local onde trabalho, quando ao chegar no cruzamento (encruzilhada) que há na esquina da biblioteca, tive de frear bruscamente e buzinar para alertar outro carro que passou rápido na minha frente, fechando minha passagem e ignorando completamente a placa VERMELHA de PARE. Resultado: eu estava a 40km/h e acredito que a criatura também, acontece que a preferencial era minha, por isto não reduzi a velocidade e, por achar que o motorista respeitaria a placa de trânsito, segui em frente. Acontece que o taipa estava distraído, olhando justamente para o lado contrário ao meu. Conclusão: houve um abalroamento (palavra deselegante) e, não adiantou eu frear e buzinar para evitar a colisão. Bati na lateral do carro do cara e consegui “quebrar” meu parachoque. Paramos os veículos, liguei o alerta e a única coisa que eu disse pro cara foi:”A preferencial era minha.” Ele se desculpou, chamou a EPTC e assumiu que não respeitou a placa de PARE.
       O “azulzinho”, como chamamos por aqui veio logo e preencheu o boletim de ocorrência, por sorte, meu marido chegou logo depois. Documentos preenchidos, todos em acordo que o cara era o responsável pelo conserto do parachoque do meu carro, cada um seguiu seu caminho. Nem preciso dizer que muitos de meus colegas de trabalho ficaram sabendo do infeliz acidente (realmente, notícias ruins são muito rápidas).
       Confesso que levei mais de uma hora ainda para voltar ao “normal”, pois eu não conseguira assimilar o ocorrido.
      Lembro nitidamente que, no momento em que colidi com o carro, pensei: “Por que não fui mais devagar?” Como se eu estivesse errada (mas eu estava certa, já que a preferencial era minha!)
      Sei que é um pensamento imbecil, mas do jeito que as pessoas e o transito estão, o correto seria eu ter diminuído a velocidade, mesmo estando certa, porque as pessoas simplesmente não estão preocupadas nem com a própria vida, nem com a vida dos outros. Não sou a motorista modelo, mas procuro dirigir de forma a não prejudicar nem a mim, nem aos outros. Vejo tantos absurdos no trânsito que fico cada vez mais espantada com a displicência das criaturas. As pessoas saem dos estacionamentos sem verificar se há carros passando na rua, não olham os espelhos, não sinalizam quando trocam de pista ou dobram as esquinas e se metem na frente como se só eles existissem. Chega a dar raiva!
       As pessoas não tem medo de morrer? De se machucarem? Como podem ser tão desligadas com a própria vida e segurança? Me pergunto também, como é que conseguiram a habilitação de motorista, porque pessoas que dirigem assim, não podem ter habilitação. É por isso que existem acidentes por aí, e muitas vezes, os acidentes acontecem por imprudência das criaturas! Por falta de cuidado e desligamento! E outras pessoas, que são motoristas conscientes acabam morrendo ou se machucando por causa dessas bestas automobilísticas! (Me puxei nesta, parece uma expressão literária, mas acredito ter ficado elegante...).
       A verdade de tudo isso, é uma só. Apesar de ter sido um transtorno, pois agora eu (que estava correta) ter sido a maior prejudica, pois vou ter de ficar um dia sem carro, para que consertem o parachoque, me sinto feliz, pois aconteceu apenas danos materiais. Eu não me feri. Fiquei imaginando se o acidente tivesse sido pior, e eu tivesse me machucado feio, tendo de ser lavada ao hospital. E meu filho, como ficaria? E meu marido? Então, pensei: “Dos males, o menor.” Um parachoque se conserta (ainda mais quando o dinheiro não sei do próprio bolso) e é só um carro (não vou levar o carro no caixão quando eu morrer). E a minha vida é uma só, tenho um pequeno que depende de mim e que espera com alegria para me ver toda a vez que sai da escola e chega em casa, então se este pequeno incidente tinha de acontecer, que bom que foi só isso, ainda mais se envolver uma vida.
      Claro, fico chateada em ter de deixar o carro na oficina para arrumar uma coisa que não foi por minha culpa, mas fazer o que, são apenas períodos ruins, mas o que indigna e irrita mesmo é a falta de vergonha e de responsabilidade das pessoas no trânsito. Se elas querem morrer, que se matem, mas não levem os outros que não tem nada a ver com isso. E o mais desanimador disto tudo é que o trânsito e as pessoas estão cada vez piores...
      Sei que não vai ser por causa deste meu texto que vou conseguir conscientizar as pessoas, mas pelo menos sei que aprendi uma coisa com isso tudo: a única coisa certa nesta vida é a Morte, mas é preciso saber valorizar a vida para que possamos esperar a Morte, com sabedoria.

       Ósculos e amplexos,



sábado, 14 de maio de 2011

Curiosidades sobre a Morte

        Boa noite Mortais...

     Estava eu passeando pela internet quando vi uma reportagem muito interessante que se encontra neste link, mas como não sou má, resolvi copiar e colar o texto aqui...
     Achei muito legal as informações...

   

O que acontece com o corpo após a morte?



É possível definir o horário exato da morte de uma pessoa? Os pelos e os cabelos continuam crescendo após a pessoa ser enterrada? As próteses de silicone podem explodir? Por que se coloca algodão no nariz e nas orelhas? Quanto tempo leva para o corpo se decompor?
Em filmes, seriados e até no dia a dia, o tema da morte está presente. Várias afirmações sobre o que acontece com o corpo são reproduzidas, algumas delas de maneira equivocada. Para esclarecer dúvidas, especialistas no assunto explicam o que ocorre com o ser humano durante esse processo natural. Confira a seguir 10 questões curiosas sobre a morte.

É verdade que imediatamente após a morte o corpo perde peso?
O filme de Alejandro González Iñárritu, 21 Gramas, levou para o público uma teoria pouco conhecida: o corpo perderia este exato peso no momento exato da morte. Porém, o médico legista Dionísio Andreoni decepciona quem jurava de pés juntos que essa seria a prova da existência da alma.
"Não há perda de massa corporal logo após a morte, a menos que, em consequência do relaxamento de esfíncteres, haja emissão de urina, fezes ou esperma", afirma Andreoni, integrante da Associação Brasileira de Medicina Legal (ABML). Nesse caso, haveria alguma redução de peso, dependendo do volume de material expelido. Já que o corpo perde o mecanismo de hidratação dos tecidos, também ocorre perda de água, que evapora através da pele.
É possível afirmar o horário da morte de uma pessoa com precisão?
Você provavelmente já viu, em filmes ou seriados, um médico dizer, com voz austera: "hora da morte: 15h02". Porém, segundo o legista Dionísio Andreoni, na vida real, não há toda essa precisão. “O médico registra mentalmente na hora, ou às vezes nem lembra. Aí depois escreve uma aproximação do horário”, diz.
O médico legista Luiz Carlos Prestes Júnior conta que nem é possível afirmar com precisão o instante da morte. Na maioria das vezes, usa-se a parada da circulação para indicar o momento do óbito, mas a falência dos órgãos é um processo que acontece por várias horas.
Andreoni explica que o tempo de morte pode ser calculado pela comparação da temperatura do cadáver com a temperatura do ambiente ou pela composição química de alguns dos tecidos do corpo, especialmente do humor vítreo, parte interna do olho. Ainda assim, não será dada com uma precisão de minutos.


Cabelos e unhas continuam crescendo após a morte?
Eles continuam crescendo, mas não por tanto tempo quanto se imagina. O médico legista Dionísio Andreoni afirma que pelos e unhas podem crescer durante várias horas após a morte. Isso porque morrer não é um evento instantâneo, mas um processo que se desenrola por algum tempo.
Depois que a circulação cessa, os órgãos não recebem mais oxigênio, o que leva a pararem de funcionar. “Células mais resistentes à privação de oxigênio demoram mais a morrer, como no caso dos pelos e das unhas”, afirma.
Além disso, a desidratação dos tecidos após a morte pode causar a impressão de que o cabelo e as unhas cresceram. Quando a pele "murcha", ela se retrai e expõe mais as unhas e os pelos, que antes estavam acobertados. Mas nada além de frações de milímetro.


De onde vem o costume de enterrar os mortos? Cremar é antiecológico?
O homem já enterra seus mortos há pelo menos 30 mil anos. “O respeito pelos mortos liga-se a conceitos religiosos, então se especula que o enterramento seja evidência de algum tipo de culto ou crença”, afirma Pedro Funari, professor de Arqueologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Já quem não gosta da ideia de ser enterrado e ter o corpo "comido" por bactérias deve saber que a cremação não é um processo muito ecológico. "Ela emite gás carbônico, que se acumula na atmosfera e ajuda a aumentar o efeito estufa", diz Dionete Santin, pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp.
O enterro também não é uma prática tão "verde". Quando se coloca lixo em um aterro, os restos orgânicos apodrecem, diminuem de volume e produzem um líquido escuro e fedido, chamado de chorume, que é altamente poluidor e pode chegar até os lençóis freáticos, contaminando a água potável. Com a putrefação de cadáveres ocorre a mesma coisa.


Por que é colocado algodão no nariz e orelhas dos mortos?
Quando o corpo é preparado para o velório, costuma-se preencher os orifícios naturais da pessoa com algodão, o que é chamado de tamponagem ou tamponamento. Esse procedimento é realizado para que gases, secreções e sangue não sejam liberados.
É que a maioria dos órgãos ocos, como a bexiga e o intestino, têm suas vias de saída fechadas por estruturas musculares chamadas esfíncteres.
"Com a morte, estes músculos se relaxam permitindo que o conteúdo dos órgãos ocos, especialmente líquidos ou gases, possam fluir livremente para o exterior", diz o legista Dionísio Andreoni. A tamponagem evita que isso aconteça no momento do velório.


Por que o corpo esfria e enrijece após a morte?
Isso acontece devido à perda progressiva de calor. Sem oxigênio, o metabolismo das células cessa. Assim, elas param de gerar energia e o corpo tende a equilibrar sua temperatura com a do ambiente. “Sem metabolismo celular, há acúmulo de ácido lático na musculatura, o que a enrijece”, explica o médico legista Luiz Carlos Prestes Júnior.
Na verdade, o corpo fica completamente rígido de seis a oito horas após o óbito. Porém, cerca de 24 horas depois, o corpo está novamente flácido. Isso porque, devido à decomposição, a membrana celular se rompe e desaparece a tensão elétrica entre as células, que deixava o corpo enrijecido.


O que ocorre com a bexiga e o intestino se estiverem cheios?
Instantes antes da morte, a pessoa pode sofrer uma intensa carga de hormônios ligados ao estresse, que provocam o esvaziamento involuntário da bexiga e do reto. Se esses órgãos continuarem cheios depois do óbito, o relaxamento dos esfíncteres (estruturas musculares que formam as vias de saída para órgãos ocos, como bexiga e reto) pode eliminar seus conteúdos.


O que acontece com próteses de silicone após a morte?
Ao contrário da carne humana, próteses de silicone se conservam após a morte, já que são feitas de material sintético. O perito legista Dionísio Andreoni garante que elas simplesmente ficam onde estão, enquanto acontece a decomposição dos tecidos em volta.
O mito de que ocorreria uma explosão é falso, já que os gases compostos a partir da putrefação do corpo se formam em torno das próteses e não em seu interior. No caso de cremação, a prótese tem o mesmo fim do corpo: as cinzas.


Quanto tempo leva até sobrar somente a ossada?
A decomposição do corpo começa imediatamente após a morte. Porém, o médico legista Dionísio Andreoni conta que o tempo necessário para que ela seja perceptível depende muito da temperatura ambiente, das condições do organismo no momento da morte, da causa do óbito e das condições ambientais em que o cadáver permaneça depois do ocorrido.
Lugares quentes ou úmidos aceleram a decomposição do cadáver. A presença de oxigênio também. “O afogado, enquanto está embaixo d’água, fica relativamente bem conservado”, exemplifica Andreoni. Porém, depois que entra em contato com o ar, o corpo é decomposto muito mais rápido, já que tecidos amolecidos facilitam o trabalho das bactérias.
Segundo o perito legista Luiz Carlos Prestes Júnior, a ação pode se iniciar com menos de 24 horas em locais onde a temperatura é elevada.
Já o processo de esqueletização, que reduz o corpo somente aos ossos, pode variar de acordo com o tipo de ambiente que fica exposto o cadáver, entre dois a três anos.


Qual parte do corpo leva mais tempo para se decompor?
Ossos, dentes, pelos e pele são as estruturas que melhor resistem à decomposição, e o período que isso leva para acontecer é influenciado por condições ambientais, como temperatura e umidade. Porém, pode-se supor que, 30 dias após a morte, um cadáver sepultado sem conservantes apresente também coração, fígado, útero, próstata e músculos grandes (como coxas e glúteos) já bastante danificados, mas reconhecíveis.
"São órgãos mais densos, duros, porque são formados por uma grande quantidade de tecidos", explica o médico legista Dionísio Andreoni. Os demais órgãos já estariam quase que totalmente liquefeitos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Poema

Queria


Queria deitar em uma lápide fria
e deixar que as mãos calmas e tranquilas
da Morte me embalassem em
um sono eterno

Assim, eu esqueceria meus problemas
Minhas raivas, dores e mágoas
e descansaria em paz
causando alívio e calma
àqueles que ficarem

Queria me perder no silêncio
sepulcral de um cemitério
e deixar que todos os pensamentos
negativos se perdessem na imensidão
do além

E queria que a Morte
me levasse com Ela,
para que eu pudesse finalmente,
repousar e seguir meu caminho

Para onde? Não sei
Mas seguir o caminho
sem volta,
onde passaria por corredores
brancos, silenciosos, calmos...
Indo me perder
cada vez mais fundo,
na paz do além...

           
           Vampyra M.I. (14-04-2011)

       Se alguém gostou do poema, favor manter a elegância e identificar a minha autoria. Desde já agradeço,

      Amplexos

 Vampyra