Saudações
mortais...
Faz
muito tempo que eu eu não escrevo aqui, desde a notícia do
atropelamento de uma criança.
Semana
que vem vai fazer 3 meses que o Rian foi embora e, por incrível que
pareça, sinto saudades dele. Quando estou sozinha, se pensar muito,
começo a chorar.
Fui
à uma casa espírita para tentar entender o que estava acontecendo e
pediram que eu tivesse paciência, mas que continuasse a frequentar
as sessões. Que esta não era nem a primeira vez nem a última vez
que isso iria acontecer.
Não
sou dona do tempo e não posso utilizá-lo ao meu favor, mas eu
queria muito que tudo isso se esclarecesse. Este clima de incerteza,
se estou louca ou não, me mata e eu queria que alguém falasse de
forma mais prática do motivo dessas situações.
Certo
sábado (creio dia 20) eu estava na sacada olhando distraída para a
rua, quando passou um ônibus e, nesse ônibus tinha um menino de
cabelo preto que ficou olhando direto para mim. No meio do trajeto
ele abanou pra mim, que fiquei com medo pensando em não abanar, pois
ele poderia saber onde moro e vir atrás de mim. Depois achei graça
dessa situação, porque era óbvio que o jovem já sabia onde eu
morava só pelo fato de ver meu prédio. Quando o ônibus virou na
curva e o garoto ainda me olhava, decidi finalmente abanar de forma
tímida, até o ônibus sumir. Coisa estranha isso, fiquei pensando comigo mesma. Algo desse tipo nunca aconteceu antes...
De repente, veio em minha mente que o menino poderia ter sido o Rian e isso me espantou mais ainda... Perguntei aos conhecidos se era possível uma pessoa ver um espírito no meio dos vivos, como aconteceu no caso do ônibus. Um disse que sim, mas que a pessoa tinha que ser muito médium para ver o espírito. Outro disse para eu parar de encontrar algum coisa na situação, pois poderia ser um aviso de acidente de trânsito e se eu ficasse procurando, encontraria.
Sei lá, as pessoas só confundiram em vez de ajudar. Sendo assim, não me resta outra alternativa: tenho que seguir com o que meu inconsciente diz: continuar investigando essa situação, afinal as coisas não acontecem sem ter um motivo. Se fosse para eu nunca mais pensar no menino então tudo isso não teria razão de existir. Pode demorar, mas ainda vou chegar a algum lugar... Ah se vou...
Até a próxima,
Vampyra, minha amiga noturna!
ResponderExcluirO texto está demais! Fiquei impressionada com a cena do ônibus, parecia que era eu quem a tinha vivido!
Continua escrevendo, gosto muito de ler o teu blog!
Beijos mágicos,
Bibi
Oi amiga! Obrigada, continuarei escrevendo sim, mesmo que seja poucas vezes por mês, não deixarei de escrever. Amplexos!
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