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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Não tem nada melhor para fazer?

         Saudações Mortais...

      Essa nova informação simplesmente me deixou pasma, boquiaberta e deveras espantada com a capacidade que as pessoas têm em deixar certas situações piores do que já estão.
       Fiz questão de transcrever todo o texto de Regis Tadeu aqui no blog, colocando as devidas referências, para dizer que faço minhas as palavras dele. Isto é pior do que deselegante é atroz e infame.
       Se queriam fazer algum tipo de homenagem então que colocassem as fotos das pessoas com uma música clássica ao fundo e, de repente, uma mensagem de saudade, carinho ou conforto aos que ficaram, mas não essa palhaçada totalemente desafinada. Se não podiam juntar todos os cantores, então que não fizessem, mas colocar pedaços da música e juntar depois... sinceramente. Acho que o beócio que teve essa ideia deve ter fumado um cigarrinho do Capeta.
       Francamente!

‘Homenagem’ musical do ‘Fantástico’ aos mortos de Santa Maria é um desrespeito total



Em pouco mais de um minuto e meio foi escrita mais uma página vergonhosa da história da TV brasileira.
Por favor, clique aqui e tente assistir a este vídeo sem vomitar...
O que você acaba de ver foi ao ar domingo passado no Fantástico e é desde já uma das coisas mais deprimentes não só da história da música brasileira e da TV ao mesmo tempo, mas também uma das mais nauseantes demonstrações de oportunismo sórdido e barato de todos os tempos.
Como se não bastasse todo o sofrimento decorrrente da tragédia de Santa Maria (RS), algum “ser iluminado” teve a inacreditável ideia de fazer uma espécie de “We Are the World” em ‘tributo’ aos mais de 235 jovens mortos na boate Kiss.
Não posso acreditar que a produção do programa não tenha ficado profundamente embaraçada com o resultado final desta “homenagem”, da qual participaram como cúmplices Sandy, Luan Santana, Seu Jorge, Michel Teló, Paula Fernandes, Sorriso Maroto, Naldo, Tchê Garotos e Fernando & Sorocaba, que simplesmente assassinaram “Por Enquanto”, composta por Renato Russo e popularizada por Cássia Eller. Todos com a típica cara “meus Deus, o que estou fazendo aqui?” e pior: fingindo tristeza. Pior do que a tristeza em si é fingir que se está triste...
O curto vídeo tem duração suficiente para se tornar um troço constrangedor e absurdamente desafinado. Está claro que cada um dos “cúmplices” está cantando a música em seu próprio tom como se estivesse em um “karaokê de velório” de alguém que não conhecia e depois cada imagem foi pessimamente editada, resultado de uma produção tosquíssima. Cada um dividiu a métrica da letra de um modo diferente e o tempo de interpretação foi o que deu na telha dos envolvidos. O resultado foi a tentativa de criar “duetos”, o que resultou em uma aberração sem precedentes na história musical da TV brasileira em todos os tempos.
É inacreditável que alguém da produção do programa realmente tenha pensado que isto seria uma “homenagem”, ainda mais com uma canção que nada tem a ver com a tragédia. Está claro também que tudo foi gravado com uma enorme pressa, montado de qualquer jeito – em vários momentos as vozes não “batem” - e jogado no ar com aquele sentimento de “seja o que Deus quiser”. Também tenho certeza de que vários artistas convidados recusaram o convite para participar deste ato desrespeitoso. Ponto para eles na escala de hombridade...
Se eu fosse familiar de qualquer jovem que tenha morrido na tragédia, pensaria seriamente em processar a TV Globo por “atentado ao respeito humano” ou algo do tipo. Seria muito mais bonito e verdadeiro se mostrassem as imagens dos artistas fazendo um minuto de silêncio dentro do programa. É claro que ninguém pensou nisto. Afinal, quanto vale um minuto do Fantástico na tabela de anúncios publicitários? Seria jogar dinheiro fora, né? Pelo amor de Deus, que falta de sensibilidade!
Peço sinceramente aos meus amigos que jamais – repito: JAMAIS! – ousem fazer algo deste tipo quando eu morrer. Caso contrário, voltarei para assombrar a vida de cada um...




    Depois dessa, só me despedindo...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Apelação

    Saudações Mortais...

     Passei hoje por aqui para deixar um texto que escrevi recentemente.
     Espero que gostem.


A última vez que eu escrevi aqui foi no dia da minha passagem natalícia e, para não perder o costume, não estava muito feliz. Fiquei afastada quase quatro meses e, agora que estou retornando, meus sentimentos continuam os mesmos e, ouso dizer que estão mais acentuados.

Enquanto fiquei longe do blog em decorrência da maldita falta de tempo, observei muitas coisas que a raça humana (infelizmente) a qual pertenço está cada vez pior. Como sempre disse, não sou melhor do que ninguém, mas no mínimo procuro não fazer coisas que eu não gostaria que fizessem para mim, procuro seguir a lógica da coisa e, sempre que possível, fico na minha. Mas dá uma tristeza imensa ver o que os humanos fazem. Cada dia estão piores, mais grosseiros, mais apressados, mais nervosos e ansiosos. Pergunto: apressados para quê? Ansiosos por quê? Para morrerem mais cedo? É para isso toda esta correria? Não seria melhor o suicídio coletivo?

As pessoas estão sempre correndo, sempre apressadas para fazer alguma coisa. No trânsito então, nem se fala. Certo, às vezes estamos atrasados para algum encontro ou compromisso, mas será que estamos sempre atrasados para ficarmos assim, nessa agonia toda? E a pergunta que não quer calar: pressa pra quê, pra chegar aonde e fazer o quê?

Observo as pessoas correndo de um lado para o outro, trabalhando muito e ficando pouco com a família, vejo motoristas apresados ultrapassando carros de forma irresponsável e pra quê tudo isso? O que adianta a criatura correr e acabar se matando em um acidente de carro? Do que adianta ficar a maior parte tempo da vida com pessoas estranhas no trabalho do que que com a própria família? Sei que hoje não se faz nada sem dinheiro e não estou aqui de forma alguma para incitar a pobreza ou para dizer que o dinheiro não presta como tantos doidos que ouço por aí. Mas se formos pensar de forma lógica sobre tudo isso, me digam: quando morrermos nós vamos levar as coisas materiais que conseguimos durante nossa vida? Ou vamos fazer como os egípcios e mandar construir pirâmides para sermos enterrados junto com “nossas riquezas”?

Os humanos dão muito valor ao material e negligenciam completamente a parte sentimental e espiritual da coisa. A apelação das propagandas de carro é o cúmulo do materialismo e consumismo desenfreado e o pior é que as criaturas entram na onda.

Não lembro a marca do carro, mas vi uma propaganda que mostrava um cara trabalhando no escritório, quando o telefone tocou e ele foi atender, o braço do cara começou a desaparecer e ele não conseguiu atender a ligação. Desesperado, o cara saiu correndo como doido pelo escritório e só sossegou quando entrou no carro x. Então, aconteceu um milagre: o cara que estava sumindo por não ter aquele carro virou gente quando entrou no automóvel. Quer dizer, a pessoa não é nada se não tiver um carro daqueles? Por favor, que deselegância! O mais triste disso tudo é que as pessoas vão no clima e acreditam mesmo que podem ser “melhores” se possuírem tal coisa. Como a nossa sociedade beócia ensinou a acreditar que isso é o certo, as pessoas entram em parafuso se não tiverem tal carro, tal casa, tal roupa, tal status. Só que as criaturas esquecem de um detalhe: o caráter e as atitudes de alguém não são medidos pela quantidade de riquezas e sim pelas ações e convicções da pessoa. Vejo pessoas humildes muito mais elegantes do que pessoas ricas, logo ter um monte de coisa também não quer dizer ter a chave do paraíso.

Confesso que eu gostaria de ter nascido em um berço de ouro para que eu pudesse aproveitar a vida (coisa que não fazemos, pelo menos os que não ganham um salário como o do Ronaldinho, só pra correr atrás de uma bola). Mas se analisarmos friamente, nós não vivemos, vegetamos. Acordamos cedo e fazemos a maldita rotina da semana para ir para o trabalho. Saímos de casa 7 horas (ou mais cedo), porque precisamos considerar as tranqueiras do trânsito e voltamos depois de 12 horas ou mais para casa. Saímos de um emprego onde ficamos presos durante o dia todo e quando chegamos em casa, nos deparamos com mais outro emprego: o de dona de casa. Esse, com certeza, é o pior trabalho do mundo porque nunca termina. Quando achamos que está tudo feito, sempre surge outra coisa e, quando está tudo organizado e finalmente teremos um tempo para nós, olhamos no relógio e constatamos que já está tarde e precisamos dormir porque amanhã temos de ir pro trabalho de novo.

Analisem a ignorância da coisa: passamos mais tempo com estranhos do que com os da nossa família, passamos o dia todo dentro de um lugar, obedecendo (ou não) ordens e, quando a jornada de trabalho finda e estamos “livres” em casa, há mais trabalho doméstico para fazer e, quando resta algum tempo para nós, ficamos preocupados porque temos de dormir para acordar cedo e ir trabalhar. Nós só vivemos em função de atividades que não são nossas e de coisas que nem gostamos em troca de dinheiro para comprarmos o que queremos, mas às vezes estamos tão cansados da nossa “rotina divertida”, que não temos ânimo para aproveitar e fazer algo de que nos agrade.

Lamento profundamente que eu não faça parte dos que nasceram em berço de ouro, pois com o dinheiro que essas pessoas têm é possível sim viver e não vegetar a vida. As pessoas não precisam trabalhar, porque já tem dinheiro e podem direcionar sua atenção para fazerem o que gostam como passear, viajar, fazer cursos sem se preocupar com a correria e com o horário das coisas.

Na verdade, esse tipo de situação deveria ser possível a todas as pessoas e não somente aos falcatrueiros, políticos, mulheres-corpo (tem a carcaça, mas não tem inteligência, aliás nem pensam), aos jogadores de futebol (não sabem conjugar um verbo direito, mas são milionários). É só observar que neste país os que tem mais dinheiro são os que não fazem nada de útil e os que tem uma profissão muito mais significativa ficam implorando ao governo para ganhar um aumento de irrisórios R$60,00 reais. Olhem o absurdo da coisa, a população pagando cada vez mais impostos, deixando de comprar certas coisas para comprar outras, porque os preços subiram e os políticos ladrões reunindo-se para aumentarem seus “salários magrinhos” para salários maiores e o povo idiota não faz nada, apenas fica observando as criaturas viverem com o dinheiro dos impostos cobrados. O governo afirma que não pode aumentar mais o salário dos professores, mas se não fosse esses professores, os políticos que hoje ganham dinheiro às custas dos outros não teriam a educação (ou não) para se tornarem o que são. Isso causa ojeriza em mim e a vontade que eu tenho é de partir desse mundo, porque simplesmente não dá para aguentar isso.

Tudo está muito ruim e tende a piorar mais. Sinto que seja assim, mas sinceramente, não vejo nenhuma luz no final desse túnel do terror.

E depois dizem que os vampiros são os monstros...



 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Desistindo...

          Saudações mortais...


      A cada dia que passa, as coisas tem se complicado mais. Tem sido difícil para mim passar pelos dias. Sabem, estou começando a me desgostar de tudo. Ao falar com o psiquiatra e a psicóloga, ambos disseram a mesma coisa: o mundo é assim, as pessoas são assim eu é que deveria me adaptar às situações. Certo, então questionei ao psiquiatra se não haveria algum remédio que fizesse com que eu não visse as ignorâncias que as pessoas fazem, ele respondeu que não e complementou dizendo que a “ignorância era uma bênção.” Respondi: “Então, eu sou amaldiçoada.” Sério, eu não queria ter consciência e ver as coisas que vejo. Queria muito mais ver os espíritos e entidades que me acompanham, mesmo me assustando, a ter de ver as atitudes do ser humano. Bem que uma amiga minha diz que o inferno é aqui e ela tá certa, porque não tem pior lugar do que a terra para passarmos pelas piores situações e vermos as piores atitudes dos outros.
      Quando eu estudava Wicca achava bem interessante a filosofia deles, de que o mundo é perfeito, que somos responsáveis por nossos atos e que podemos fazer tudo o que queremos sem prejudicar ninguém. Acontece que na teoria isso é lindo, mas nada disso acontece na prática. Principalmente a questão de fazer o que quiser sem prejudicar os outros. E o pior de tudo isso ainda é que muitos bruxos que eu conheci faziam exatamente o contrário do que acreditavam.
      Não sei se vocês já sentiram isso, mas estou com o sentimento de que tudo perdeu o valor, de que as pessoas são podres e mesquinhas, de que o mundo está cada vez pior e que nada vai mudar porque é assim e ponto final.  
      Às vezes parece que somos um bando de ratos de laboratório espremidos em uma mesma gaiola tentando, apenas pelo instinto de sobrevivência, permanecer vivos, mas sem objetivo nenhum.
      Não estou dizendo que eu estou certa e que os outros estão erradas e também não quero que ninguém se adapte à minha pessoa, apenas me refiro às magoas e atitudes que as pessoas tem e fazem nos outros. Amigos que não são amigos, pessoas que se gostam e se magoam ou estranhos que nunca te viram na vida e já te odeiam. Claro, sei que devemos ser flexíveis, pois as árvores que mais duram são as que se inclinam com o vento e não as rígidas, mas estou falando de respeito entre as pessoas, de se pôr no lugar do outro, de amar e não impor, dessas coisas. As pessoas hoje só tem um pronome como meta: EU. O NÓS já foi há muito tempo e não sei se algum dia vai voltar. Por isso que muitas das coisas ruins acontecem, porque se houvesse o NÓS, as pessoas veriam o quanto é ruim sentir o que o outro está sentindo.
      Mas enfim, quem sou eu para dizer alguma coisa...
      Até a próxima,

       Ósculos e amplexos



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É a vida...

      Saudações Mortais...

    Bem que minha intuição dizia que este ano não traria coisas boas para mim. Na verdade, não aconteceu ainda algo terrível, mas tenho aquele pressentimento que algo errado vai acontecer até o final do ano... Pessimismo? Até pode ser, mas dizem que a intuição das Bruxas nunca são erradas.
     Até o presente dia, me sinto feliz com apenas uma coisa: depois de toda aquela loucura com o Carbolitium, finalmente eu voltei a escrever meus livros. Minha criatividade voltou e eu me senti alguém de novo. Por incrível que pudesse parecer, sem o "convívio" com os meus personagens eu me sentia um zero a esquerda. Agora que eles voltaram, posso enfrentar ou tentar enfrentar as coisas da vida.
     Ontem, na consulta com o psiquitra, perguntei a ele o motivo das pessoas perderem seu tempo em se meter na vida dos outros e o por quê cada um não cuidava de si. Ele riu e disse que essa era a pergunta que muitos faziam e, se eu soubesse a resposta, seria bom escrever sobre isso, pois eu ficaria famosa. Então ele disse algo que me fez refletir e concordar com ele: falou que as pessoas que mais fazem fofoca, intrigas ou se metem na vida dos outros são pessoas que tem tempo livre e não fazem nada, por isso ficam se ocupando com os outros. Completamente certo! E eu não me "liguei" disso, mas pergunto: Por que perder tempo fazendo intrigas e outras coisas se há tantas tarefas mais interessantes para se fazer? Sei lá, escrever um livro, ver televisão (eu detesto, mas enfim..), passear, observar a natureza... qualquer coisa que não envolva se meter na vida dos outros? Acredito que o motivo seja porque são pessoas desiquilibradas, psicopatas...
      Há um sujeito no local onde trabalho que vive fazendo isso. Gosta muito de se meter na vida dos outros, de perguntar sobre a vida dos outros, mas nós não sabemos nada da vida dele, mesmo perguntando. Além disso, a criatura fica levando e trazendo informações do tipo: "A fulana me disse isso de ti", "A cicrana disso aquilo". Quando questionei o motivo das pessoas não virem diretamente a mim e falar o que era preciso, ele simplesmente levantava os ombros e dizia que talvez fosse em função da minha reação, como se eu fosse uma louca e fosse avançar na minha chefe, caso eu recebesse uma crítica. Na verdade, depois de algum tempo, descobri que ele falava para os outros sobre a minha pessoa. Quem me contou foi a estagiária que trabalha comigo. Disse que logo no início do estágio dela, o cara chegou e disse: "Olha, cuidado como tu vai falar com a Morgh porque ela pode ficar nervosa..." Ou algo do tipo, como se eu fosse uma doida e saísse socando todo mundo que viesse falar comigo. A estagiária contou que achou estranho porque eu não aparentava ser descontrolada como ele dizia. Na verdade, quando eu converso, gesticulo bastante, mas não quer dizer que eu seja louca e vá avançar nas pessoas. E de mais a mais, quem é ele para falar de mim para a estagiária ou com quem quer que seja? Sinceramente, isso me causa ojeriza, raiva e muita abespinhação, porque uma criatura que não tem nada para fazer, fica perdendo o tempo dela falando de mim para os outros e, como se n ão bastasse, fica se fazendo de prestativo e interessado no trabalho, para que a chefia pense que é um funcionário dedicado.
      Isso sim, é o cúmulo da deselegância. Em meu prisma, ele é tão nocivo quanto aquela usuária da biblioteca na qual eu falei para vocês nas primeiras postagens do blog.
     E o que me dá mais repulsa sobre isso é que o cara se diz Espírita. Creio que vocês já perceberam que o meu caminho é bem mais sombrio, mas fala sério... Não sei muito sobre Espiritismo, mas alguém que diz seguir esse caminho ou que le sobre isso, fazer intrigas, fofocas e se meter na vida dos outros, com certeza não tem nada a ver com essa doutrina, pois se tivesse, não faria essas ignomínias todas.
    Bem, acho que por hoje era só... foi bom ter desabafado um pouco por aqui.
    Até a próxima,

    Ósculos e amplexos,


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Férias

                Saudações Mortais...

      Faz algum tempo que eu não escrevo aqui. O mês de janeiro já está acabando e eu quase nem postei no blog que eu mais gosto. Confesso, na maioria das vezes estou cansada demais para escrever. Essa vida comum de casa-trabalho-casa-família é bem puxada e quando me dou conta, não sobra tempo para mim ou então, quando sobra, prefiro dormir, porque no dia seguinte começa tudo de novo... (ah a maldita rotina...).
     Pelo menos estou feliz que neste ano algumas coisas voltaram ao normal. Minha criatividade voltou e eu consegui continuar a escrever o meu livro. De tantas coisas ruins, pelo menos uma se salvou.
      A esta notícia boa, devo à troca da medicação. Ao invés de tomar Carbolitium 300g, estou tomando Carbolitium 450g. Pelo menos isso me deixou mais centrada e sem a possibilidade de passar com o carro no sinal vermelho... como eu fiz no ano passado.
      Pior que o povo do meu trabalho encrencou com as minhas férias por causa disso... não está confirmado, mas a minha intuição diz que foi por causa disso.
Eu precisava tirar as férias em fevereiro, pois é o período em que viajo em família, mas justamente neste ano, o presidente disse que não podia, que não haveria exceções do tipo marido, filho, família. A chefia que poderia trocar as férias para janeiro, disse que não era possível, pois precisava fazer um livro... Pedi ao setor de RH para verificar minha situação e a resposta foi NÃO! Já que não havia nada a fazer, me resignei. Porém, na sexta antes de eu entrar de férias, o presidente disse que as férias foram divididas em 2 grupos, o povo que saía em dezembro e o povo que saía em janeiro e que havia os casos especias (queria eu saber o que seria um caso especial, já que o meu caso era especial. Acredito que deveria ser alguma coisa referente a cemitérios ou hospitais...). Em seguida, na mesma sexta-feira, a chefia disse que este ano iria ser mais tranquilo porque não seria preciso fazer o livro que é feito todo o ano.
      Bem, com relação a isso, só posso chegar à conclusão que foi tudo um complô. Seria deveras elegante se as pessoas fossem sinceras e diretas e dissessem: “Não leva a mal, mas não vamos te conceder as férias quando queres, porque tu te ausentaste em dezembro em decorrência dos atestados médicos.” Pronto, simples assim, melhor do que ficar me tratando como se eu fosse uma idiota que não percebe as coisas.
      Na verdade, acho que o que eles queriam é que eu entrasse na biblioteca com raiva, atirando em todo mundo ou que eu passasse o sinal vermelho, morresse ou ficasse inválida no hospital. Aí sim, eles verificariam que eu não estava muito bem da cabeça, porque da forma como agiram, fica claro que pensaram que eu estava inventando o fato de não estar bem. (Como se eu precisasse fazer isso!)
      Sempre digo que não sou melhor do que ninguém, mas fala sério, há pessoas que nem merecem estar nesse mundo... só servem para atravancar o caminho dos outros. E o pior, não ganham nada com isso.
        Depois desse pequeno desabafo, acredito que o melhor é me despedir. Até a próxima!

       Ósculos e amplexos,



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Indignação

           Saudações Mortais...


     Vim hoje aqui mais para postar um sentimento de indignação com as pessoas. Para variar, quem ler o que eu escrevo vai acabar pensando que eu me acho a melhor pessoa do mundo para ficar falando dos outros. Muito pelo contrário, por saber que eu não sou melhor do que ninguém e que ninguém é melhor do que eu é que eu fico indignada com a atitude das criaturas.
    Semana retrasada tive uma crise forte do transtorno bipolar e o psiquiatra deu atestado de 5 dias, quando retornei, minha "querida chefe" ficou com cara de poucos amigos, como se eu estivesse fazendo alguma coisa errada.
    Bem, o psiquiatra aumentou a dose do remédio e eu piorei, pois sou  sensível à medicação e o que ele fez? Deu atestado para 7 dias... até aí tudo bem...
     Pior foi hoje que recebi o e-mail de um colega dizendo que a "chefe" foi fazer queixa de mim, que tinha ficado chateada por eu não ter avisado que não ia voltar ao trabalho na terça passada...
     Chega a ser cômico. Antes de eu sair, eu mandei um e-mail para ela avisando que eu ia no psiquiatra e quando eu retornei do médico, mandei um e-mail avisando também. Só que o pior de tudo isso até nem é esse deselegante diz-que-me-diz, é o fato de ficarem zangados porque o psiquiatra me deu o atestado... é como se eu não pudesse nunca ficar doente...
     Quando a estagiária se envolveu com um usuário, o RH deu a ela 3 dias de afastamento para evitar situações desagradáveis e todo mundo, principalmente a "chefe" ficou com dó da pessoa... agora eu, que tenho essa coisa de bipolaridade e o psiquiatra receita o atestado, parace que eu é que mandei o médico fazer isso e estão achando errado.
    Quer saber? Quando mais o tempo passa, mais raiva e nojo eu tenho das pessoas... é muita hipocrisia pra tão pouco tempo de vida... o que é que as pessoas acham que vão ganhar tendo atitudes como essa?
     Faz tempo, desde que eu comecei a tomar Carbolitium que eu parei com a ideia de suicídio, mas mesmo esse pensamento sumindo, confesso que às vezes tenho vontade de sumir desse planetinha idiota rodeado de gente mais idiota ainda e que se acha...
     Só quero ver na quarta quando eu retornar ao centro de loucura... Só peço a quem me cuida que me ajude a manter a calma, pois eu vou chegar e trabalhar, mas se alguém vier me encher a paciência, ah... com certeza vai levar uma resposta bem dada, a se vai....

    Ósculos e amplexos,




quarta-feira, 6 de julho de 2011

Valorizar a vida para esperar a Morte

           Olá Mortais...



        Ontem aconteceu uma situação atípica que me fez pensar muito na vida e, para variar, nas pessoas.
        Estava eu ouvindo música e dirigindo calmamente para o local onde trabalho, quando ao chegar no cruzamento (encruzilhada) que há na esquina da biblioteca, tive de frear bruscamente e buzinar para alertar outro carro que passou rápido na minha frente, fechando minha passagem e ignorando completamente a placa VERMELHA de PARE. Resultado: eu estava a 40km/h e acredito que a criatura também, acontece que a preferencial era minha, por isto não reduzi a velocidade e, por achar que o motorista respeitaria a placa de trânsito, segui em frente. Acontece que o taipa estava distraído, olhando justamente para o lado contrário ao meu. Conclusão: houve um abalroamento (palavra deselegante) e, não adiantou eu frear e buzinar para evitar a colisão. Bati na lateral do carro do cara e consegui “quebrar” meu parachoque. Paramos os veículos, liguei o alerta e a única coisa que eu disse pro cara foi:”A preferencial era minha.” Ele se desculpou, chamou a EPTC e assumiu que não respeitou a placa de PARE.
       O “azulzinho”, como chamamos por aqui veio logo e preencheu o boletim de ocorrência, por sorte, meu marido chegou logo depois. Documentos preenchidos, todos em acordo que o cara era o responsável pelo conserto do parachoque do meu carro, cada um seguiu seu caminho. Nem preciso dizer que muitos de meus colegas de trabalho ficaram sabendo do infeliz acidente (realmente, notícias ruins são muito rápidas).
       Confesso que levei mais de uma hora ainda para voltar ao “normal”, pois eu não conseguira assimilar o ocorrido.
      Lembro nitidamente que, no momento em que colidi com o carro, pensei: “Por que não fui mais devagar?” Como se eu estivesse errada (mas eu estava certa, já que a preferencial era minha!)
      Sei que é um pensamento imbecil, mas do jeito que as pessoas e o transito estão, o correto seria eu ter diminuído a velocidade, mesmo estando certa, porque as pessoas simplesmente não estão preocupadas nem com a própria vida, nem com a vida dos outros. Não sou a motorista modelo, mas procuro dirigir de forma a não prejudicar nem a mim, nem aos outros. Vejo tantos absurdos no trânsito que fico cada vez mais espantada com a displicência das criaturas. As pessoas saem dos estacionamentos sem verificar se há carros passando na rua, não olham os espelhos, não sinalizam quando trocam de pista ou dobram as esquinas e se metem na frente como se só eles existissem. Chega a dar raiva!
       As pessoas não tem medo de morrer? De se machucarem? Como podem ser tão desligadas com a própria vida e segurança? Me pergunto também, como é que conseguiram a habilitação de motorista, porque pessoas que dirigem assim, não podem ter habilitação. É por isso que existem acidentes por aí, e muitas vezes, os acidentes acontecem por imprudência das criaturas! Por falta de cuidado e desligamento! E outras pessoas, que são motoristas conscientes acabam morrendo ou se machucando por causa dessas bestas automobilísticas! (Me puxei nesta, parece uma expressão literária, mas acredito ter ficado elegante...).
       A verdade de tudo isso, é uma só. Apesar de ter sido um transtorno, pois agora eu (que estava correta) ter sido a maior prejudica, pois vou ter de ficar um dia sem carro, para que consertem o parachoque, me sinto feliz, pois aconteceu apenas danos materiais. Eu não me feri. Fiquei imaginando se o acidente tivesse sido pior, e eu tivesse me machucado feio, tendo de ser lavada ao hospital. E meu filho, como ficaria? E meu marido? Então, pensei: “Dos males, o menor.” Um parachoque se conserta (ainda mais quando o dinheiro não sei do próprio bolso) e é só um carro (não vou levar o carro no caixão quando eu morrer). E a minha vida é uma só, tenho um pequeno que depende de mim e que espera com alegria para me ver toda a vez que sai da escola e chega em casa, então se este pequeno incidente tinha de acontecer, que bom que foi só isso, ainda mais se envolver uma vida.
      Claro, fico chateada em ter de deixar o carro na oficina para arrumar uma coisa que não foi por minha culpa, mas fazer o que, são apenas períodos ruins, mas o que indigna e irrita mesmo é a falta de vergonha e de responsabilidade das pessoas no trânsito. Se elas querem morrer, que se matem, mas não levem os outros que não tem nada a ver com isso. E o mais desanimador disto tudo é que o trânsito e as pessoas estão cada vez piores...
      Sei que não vai ser por causa deste meu texto que vou conseguir conscientizar as pessoas, mas pelo menos sei que aprendi uma coisa com isso tudo: a única coisa certa nesta vida é a Morte, mas é preciso saber valorizar a vida para que possamos esperar a Morte, com sabedoria.

       Ósculos e amplexos,



terça-feira, 28 de junho de 2011

Santa Ignorância

     Olá Mortais...


   Olhem só esta pérola que eu descobri na Internet. É tão absurdo que chega me dar engulhos...

    Boa leitura.



Em discurso na Alerj, Myrian Rios associa homossexualidade a pedofilia

Por Gabriel Nanbu, da Container Conteúdo | Yahoo! Notícias – 18 horas atrás

Atualizada às 19h24

Um discurso da ex-atriz e deputada estadual Myrian Rios (PDT) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro tem causado polêmica. Em vídeo, postado no YouTube na última sexta-feira (24), Myrian afirma querer ter o direito de demitir uma babá lésbica, pois ela poderia tentar abusar de suas filhas.

"Digamos que eu tenha duas meninas em casa e contrate uma babá que mostra que sua orientação sexual é ser lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. Vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus, até, se ela não vai cometer pedofilia contra elas", disse.

A atriz continua com os exemplos. "Se eu contrato um motorista homossexual, e ele tentar, de uma maneira ou outra, bolinar meu filho, eu não posso demiti-lo. Eu quero a lei para demitir, sim, para mostrar que minha orientação sexual é outra", afirmou.

Católica, Myrian Rios se posiciona contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que a orientação sexual em meio aos direitos fundamentais previstos na Constituição do Rio de Janeiro, sendo sua discriminação punível no estado.


           Agora, os meus comentários...

               Gente, quanta ignorância em uma só pessoa. Em primeiro lugar, o que é que uma ex-atriz, que agora virou deputada, vai saber o que é que está falando? Em primeiro lugar, a orientação das pessoas não tem nada a ver com pedofilia. Acredito que ela deveria pesquisar no dicionário o significado das palavras antes de sair por aí, dizendo asneiras...
          O fato da babá ser lésbica não quer dizer que ela vai abusar das filhas dela ou que o motorista vai bolinar o filho dela, caso seja homossexual. E, quem disse que ela não vai poder demitir qualquer um deles, caso seja comprovada a pedofilia? Obviamente, até para mim, que sou leiga, sei que, se ela comprovar o abuso às crianças, poderá demitir a babá ou o motorista hipotéticos, independente da orientação sexual das criaturas, porque elas cometeram um crime, que é a pedofilia, não a orientação sexual de cada indivíduo. E, não quer dizer que as  criaturas tem de ser homossexuais para praticar pedofilia, qualquer pessoa desequilibrada e com sérios problemas mentais pode ser pedófilo. Na verdade, seria mais elegante se ela soubesse o que está falando, (pergunto-me como foi que uma criatura dessas se elegeu?) Com certeza com a “sabedoria” do povo.
          Não estou defendendo os homossexuais, apenas estou dizendo que ela está sendo pré-conceituosa com a escolha sexual das criaturas e isso é muito deselegante. O fato de uma pessoa ser lésbica ou gay, não quer dizer que a pessoa será pedófila também. Pois é o que ela está dizendo. E o que ela faria com uma babá heterossexual, que bolinou seu filho? Então, neste caso, ela não demitiria a criatura? E estaria tudo bem. É isso?
          Bem, vou parar por aqui antes que a minha cabeça comece a doer... pois não quero me contagiar com a inteligência dela...
          E, como diz o ditado: “Eu vou morrer e não vou ver tudo.”

Ósculos e amplexos,