Olá Mortais...
Postarei sobre uma situação que ocorreu, mas já foi resolvida. Talvez vocês me perguntem motivo da postagem, se o imbróglio já passou, mas acho interessante deixar registrado aqui.
Em primeiro lugar, gostaria de deixar um artigo que achei interessante disponibilizar a vocês para ilustrar a situação.
REFERÊNCIA
DANGER, Carlos. Atrair, conctruir uma relação e capturar.
REVISTA BENS & SERVIÇOS, n. 74, p. 50, jun. 2011.
Acontece que, no mês passado, eu mandei fazer um anel com um pentagrama em uma Joalheria conhecida de Porto Alegre. Como o modelo do anel que eu queria era emprestado por uma amiga, eu solicitei à vendedora que tivesse certa pressa.
Sei que existem regras a serem respeitadas por estas lojas, mas que Diabo, eles poderiam ser um pouco mais corentes com alguém que é cliente deles há mais ou menos uns 20 anos...
Certo, demoraram a mandar o orçamento e, quando o fizeram e eu aprovei, eles queriam que eu passasse primeiro o cartão antes de fazer a peça. Isto que eu havia conversado com a vendedora e ela havia dito que não haveria esta necessida, pois eu era cliente antiga. Ok, aprovei o orçamento e fiquei aguardando o comunicado quando a peça ficaria pronta para pagar e buscá-la. A vendedoar deu o prazo de 10 dias. Em determinado dia da semana final, minha tia foi à loja, pois queria comprar um pingente. Até aí tudo certo, ruim ficou quando minha tia comunicou que a vendedora estava esperando que eu fosse até a loja para pagar e, só depois eles confeccionariam a peça. Resumo: fiquei indignada, liguei e disse que ou eu pegaria o anel e o pagaria, ou então eu pegaria o modelo do anel e mandaria fazer em outro lugar que era, no mínimo, a metade do preço, mas eu só continuava fazendo o anel com eles em função dos anos todos de cliente. Tanto eu enchi a paciência deles que, minutos depois, a gerente me ligou dizendo que conseguira resolver o "meu problema." Na verdade, eu não tinha problema algum, apenas não ia mais fazer nada naquele lugar e iria fazer propaganda negativa deles. Quem ia perder a cliente era eles, pois eu teria me anel de qualquer jeito.
Certo, eles fizeram o anel e eu fiquei feliz, mas confesso que, lá no fundo, eles acabaram perdendo a cliente. Quer dizer, se a minha tia não tivesse me comunicado sobre a espera deles em eu pagar a peça para só depois fazê-la, isto significaria que eu esperaria pela ligação deles avisando que o anel estava pronto e eles ficariam esperando por mim para que eu pagasse por ele? Certa vez, a vendedora explicou que eles pediam um sinal, pois muitos clientes mandavam fazer a peça e não buscavam depois. Tá e o que é que eu tenho a ver com isso? Ela não me conhece há 20 anos? Não sabe que eu fico com a peça quando mando fazer uma?
Sei lá, aquela atitude ficou ridícula e eu me decepcionei um monte, pois tive a impressão de que eles duvidavam que eu iria pagar pelo anel e isso é deveras deselegante. Como podem me igualar a um cliente novo? Será que eles não estudaram nada sobre marketing de relacionamento? Como é que querem manter um cliente fiel se eles fazem isso?
Por isso que eu coloquei o artigo acima no blog, para ilustrar que não adianta nada oferecer um monte de coisas, se na hora de fechar uma compra eles criam empecilhos...
O mais engraçado ainda é que a vendedora ainda disse à minha tia, que nós éramos clientes vips... Vips não sei aonde.
Já disse antes e torno a dizer agora: não sou melhor que ninguém, mas fazer o que fizeram, como se tivessem receio de que eu não fosse pagar a procaria do anel ficou extremamente fora do contexto e, na minha opinião, muito antiético.
Certo, tenho o anel, ele ficou bonito, mas vou pensar 1000 vezes antes de voltar à Coliseu (opa, falei o nome da loja) para comprar ou mandar fazer alguma coisa...
Ah... se as pessoas soubessem um pouquinho de marketing...
Ósculos e amplexos...