Depois...
Às vezes o depois fica tão tarde...
Quando mais se espera...
Mais longe fica
E quando se acha que, finalmente
Se chegou a algum lugar
Apenas se voltou para o ponto de partida
Ah... a oportunidade perdida
Ah... o que foi e nunca mais voltará
O tempo não volta
Será que ainda não foi possível entender isso?
O tempo nunca esperou e nunca vai esperar
Estamos todos de passagem e só os que
Conseguem entender isso conseguem
Usar o tempo a favor...
Cada vez mais vai ficar tarde
Depois não adianta se arrepender
O que foi nunca mais vai voltar
Nem nessa e nem em outra vida
O que se deixou de fazer ficou no
Passado
E isso nunca mais vai ser mudado
Por isso... cuidado
O maior inimigo é o tempo
E quando achar que está tudo bem...
Bem... pode ser tarde demais...
Demais... tarde
Nunca mais....
Nossa.., queria muito agradecer a quem me dá as inspirações para surgirem esses poemas tão lindos... ainda mais no período em que não consigo escrever uma vírgula e daí acontece uma coisa e vem essa inspiração toda.
Agradeço mesmo de coração e só peço que o tempo não seja mesmo tarde demais quando tudo se resolver....
Sabe como é... a pessoa pode se arrepender... :)
Valeu mesmo.
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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Gêmeas - poema
Saudações Mortais...
Hoje trago mais um poema...
Fico feliz em voltar a escrever, andava sem inspiração ultimamente, mas agora a minha inspiração voltou e provavelmente eu vá escrever muitos poemas de agora em diante.
Gêmeas
Dizem que Almas Gêmeas se afastam para progredir...
Mas a dor da separação é terrível sentir
Por que a distância? Por que a solidão?
Nada faz sentido quando estás
Longe do coração...
As horas não passam,
O tempo para
E a ânsia de estar junto
É o desejo que prevalece na Alma
Por mais que se tente,
Não é possível separar
Algo há tempos planejado
Não importa o que se faça,
O que é para ser, será
E ninguém, por mais que queira,
Mudará
O que já foi escrito,
Assim permanecerá
Porém, enquanto a união não acontece
Meu peito vive a sangrar
De dor, angústia e tristeza
Por contigo não estar
Quero muito acordar deste pesadelo
Abrir meus olhos e te ver ao meu lado,
Sorrindo como em tantas outras vezes,
E ouvir tu dizeres que agora tudo vai
Para o seu lugar,
Que nossas Almas precisavam evoluir
Para nunca mais se
Separar...
Por hoje era isso, até terça-feira que vem.
Hoje trago mais um poema...
Fico feliz em voltar a escrever, andava sem inspiração ultimamente, mas agora a minha inspiração voltou e provavelmente eu vá escrever muitos poemas de agora em diante.
Gêmeas
Dizem que Almas Gêmeas se afastam para progredir...
Mas a dor da separação é terrível sentir
Por que a distância? Por que a solidão?
Nada faz sentido quando estás
Longe do coração...
As horas não passam,
O tempo para
E a ânsia de estar junto
É o desejo que prevalece na Alma
Por mais que se tente,
Não é possível separar
Algo há tempos planejado
Não importa o que se faça,
O que é para ser, será
E ninguém, por mais que queira,
Mudará
O que já foi escrito,
Assim permanecerá
Porém, enquanto a união não acontece
Meu peito vive a sangrar
De dor, angústia e tristeza
Por contigo não estar
Quero muito acordar deste pesadelo
Abrir meus olhos e te ver ao meu lado,
Sorrindo como em tantas outras vezes,
E ouvir tu dizeres que agora tudo vai
Para o seu lugar,
Que nossas Almas precisavam evoluir
Para nunca mais se
Separar...
Por hoje era isso, até terça-feira que vem.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Coração bipolar
Não sei o que fazer...
Por um momento sinto alegria
mas no outro a tristeza toma conta de mim
Visualizo um futuro perfeito
Mas depois o que vejo à frente
É só escuridão
Por que tem que ser assim?
Por que tem que doer tanto?
Por que não consigo entender o que está acontecendo?
O Destino te trouxe de volta,
Mas não foi completamente
Minha maior vontade é te ter aqui
Mas tenho que ser paciente
Em um momento acho que tudo vai dar certo
Mas depois uma voz me diz que não
Que é tudo passageiro, ilusão
Porém, lembro de tudo o que aconteceu
E meu coração se recusa a aceitar isso
E, por tudo o que passou
Volto a ter esperança....
Mas o silêncio se sobrepõe
E volto a duvidar
e acreditar que nada vai se concretizar...
Ah...peço aos céus que me ajudem....
Preciso ter esperança...
Quero tanto acreditar
Que um dia, finalmente, longe de
Tudo e todos,
Enfim, vou poder te amar
Vampyra Morgh (Morghana Riona)
Por um momento sinto alegria
mas no outro a tristeza toma conta de mim
Visualizo um futuro perfeito
Mas depois o que vejo à frente
É só escuridão
Por que tem que ser assim?
Por que tem que doer tanto?
Por que não consigo entender o que está acontecendo?
O Destino te trouxe de volta,
Mas não foi completamente
Minha maior vontade é te ter aqui
Mas tenho que ser paciente
Em um momento acho que tudo vai dar certo
Mas depois uma voz me diz que não
Que é tudo passageiro, ilusão
Porém, lembro de tudo o que aconteceu
E meu coração se recusa a aceitar isso
E, por tudo o que passou
Volto a ter esperança....
Mas o silêncio se sobrepõe
E volto a duvidar
e acreditar que nada vai se concretizar...
Ah...peço aos céus que me ajudem....
Preciso ter esperança...
Quero tanto acreditar
Que um dia, finalmente, longe de
Tudo e todos,
Enfim, vou poder te amar
Vampyra Morgh (Morghana Riona)
terça-feira, 10 de outubro de 2017
Esperança...
Esperança
Hoje meu coração bateu de novo
Estava frio e quase nem bombeava o sangue pelo meu corpo
Me deu a mão e me mostrou
Que o sonho ainda existe
A esperança que estava se apagando
Recuperou um pouco da cor
E eu voltei a acreditar
Que alguém como tu
Existia para amar
Minha alma brilhou na mesma energia
Que a tua
E agora estamos ligados
Em sangue, amor e desejo
Daqui até o final dos tempos
Infinitamente
terça-feira, 6 de junho de 2017
Poema
Não dá mais...
Cansei de lutar
Tento fazer algo de bom, mas
Parece que estou sempre a piorar
As coisas ao meu redor podem estar bem
Mas lá no fundo eu não consigo ver a luz
A cada dia que passa piora mais
O que é isso que me tranca a alma
e me agonia a o pensamento?
Não quero mais, não quero mais
Ser o entrave dos outros e de mim mesma
Preciso fazer isso parar,
Preciso do meu peso os outros livrar
Quem haverá de gostar de alguém tão
Inútil assim?
Só quero um pouco de paz
Paz de alma,
Paz de espírito
Gostaria tanto de fazer quem eu amo
Alguém feliz...
Mas parece que nem isso posso fazer
Frio e tristeza em emu coração
Não vejo outra saída que a escuridão
Se depois que eu for embora
Ninguém lembrar de mim
Não ficarei triste porque
Pois sei que sempre foi assim...
Vim para cá sem ser questionada
E agora da vida sou cobrada
Pensei fazer algo de útil
Mas não passo de alguém fútil
Só entristeço quem me ama
E por melhor que eu tente ser
Só consigo piorar...
Ah... eu precisava tanto descansar
Vampyra Morgh
Era isso, espero que gostem. Até mais...
Cansei de lutar
Tento fazer algo de bom, mas
Parece que estou sempre a piorar
As coisas ao meu redor podem estar bem
Mas lá no fundo eu não consigo ver a luz
A cada dia que passa piora mais
O que é isso que me tranca a alma
e me agonia a o pensamento?
Não quero mais, não quero mais
Ser o entrave dos outros e de mim mesma
Preciso fazer isso parar,
Preciso do meu peso os outros livrar
Quem haverá de gostar de alguém tão
Inútil assim?
Só quero um pouco de paz
Paz de alma,
Paz de espírito
Gostaria tanto de fazer quem eu amo
Alguém feliz...
Mas parece que nem isso posso fazer
Frio e tristeza em emu coração
Não vejo outra saída que a escuridão
Se depois que eu for embora
Ninguém lembrar de mim
Não ficarei triste porque
Pois sei que sempre foi assim...
Vim para cá sem ser questionada
E agora da vida sou cobrada
Pensei fazer algo de útil
Mas não passo de alguém fútil
Só entristeço quem me ama
E por melhor que eu tente ser
Só consigo piorar...
Ah... eu precisava tanto descansar
Vampyra Morgh
Era isso, espero que gostem. Até mais...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Perfume
Teu perfume...
Teu cheiro...
Me leva à lembranças passadas
Aos momentos vividos
Ah que saudade!
Mas antes não era certo,
Antes era improvável
Antes trazia uma felicidade não concreta
Um desejo não realizado
Um sonho não concretizado
Mas hoje...
Ah! Hoje é verdade
Hoje é fato
Que pertences à minha vida
Que fazes parte do meu mundo
Quanto sofrimento meu coração
Passou ao recordar do teu perfume
Quantas lembranças felizes não foram
Resgatadas pela memória
Cada vez que eu sentia teu perfume único
Hoje o aperto no coração que sinto
É porque tenho saudades de ti
É porque queria estar mais perto do que
Estou agora
Não é uma dor ruim, daquelas que
Esmagam o coração e estraçalham a alma
Porque sei que és meu
Mas ao sentir teu perfume
Sinto uma leve dor em meu coração
Uma dor de saudade que logo passará
Quando eu de novo te encontrar
E em teus braços me aconchegar
Esse teu perfume único
Que me faz acreditar
Que essa reles distância
Jamais vai nos separar
Não importa o que aconteça
Pra sempre dentro de ti
Eu vou estar
Vampyra Morgh
Teu cheiro...
Me leva à lembranças passadas
Aos momentos vividos
Ah que saudade!
Mas antes não era certo,
Antes era improvável
Antes trazia uma felicidade não concreta
Um desejo não realizado
Um sonho não concretizado
Mas hoje...
Ah! Hoje é verdade
Hoje é fato
Que pertences à minha vida
Que fazes parte do meu mundo
Quanto sofrimento meu coração
Passou ao recordar do teu perfume
Quantas lembranças felizes não foram
Resgatadas pela memória
Cada vez que eu sentia teu perfume único
Hoje o aperto no coração que sinto
É porque tenho saudades de ti
É porque queria estar mais perto do que
Estou agora
Não é uma dor ruim, daquelas que
Esmagam o coração e estraçalham a alma
Porque sei que és meu
Mas ao sentir teu perfume
Sinto uma leve dor em meu coração
Uma dor de saudade que logo passará
Quando eu de novo te encontrar
E em teus braços me aconchegar
Esse teu perfume único
Que me faz acreditar
Que essa reles distância
Jamais vai nos separar
Não importa o que aconteça
Pra sempre dentro de ti
Eu vou estar
Vampyra Morgh
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Depressão
Ela insiste em me acompanhar
em me maltratar...
Insiste em me fazer chorar
Apertando meu peito de angústia
e solidão
Onde ficaram meus planos?
Onde ficarão?
Não há mais um caminho à frente
Só a escuridão
Oh! Aperto no meu coração que nunca cessa
Silêncio que nunca acaba
Mais forte que a felicidade que havia
Espalhando-se sorrateira,
Arrastando-me com ela
Para o breu sepulcral e silencioso
A dor que oprime meu peito não permite
A tentativa, mesmo que parca, de subir à superfície
A aceitação é a melhor atitude a tomar
Acabou. O caminho findou e de minha essência
nada restou
Vou deitar aqui, no frio
E me aconchegar nos braços da Morte
Vou sorrir tranquilamente
porque estarei em paz finalmente
Vampyra Morgh
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Poema
Saudações Mortais,
Acabei de criar.
Acabei de criar.
A sede arranhava minha garganta
Como as mãos da Morte com suas garras compridas
Meu pensamento já não seguia mais uma linha
Lógica de raciocínio
Tudo estava chegando ao fim...
Então te avistei ao longe
Sentado em um banco de parque
Silencioso e solitário
Aproximei-me furtivamente
Coloquei minhas mãos em teus ombros
Me inclinei e sussurrei em teu ouvido:
Hora de partir meu querido
De alguma forma eu já sabia
Que ele estava me esperando e, por isso,
Não ofereceu resistência
Meus caninos aproximaram-se de seu pescoço
E sem pensar duas vezes, o mordi
Eliminando a sede que me consumia aos poucos
Ele não esboçou reação alguma enquanto eu
Sugava a essência de sua vida
Parecia que ele não estava ali...
Então quando me afastei de seu pescoço
E caminhei até ficar de frente para ele
Foi que eu vi com horror
Ele já estava morto e havia sido
Logo antes de eu chegar
E agora? Forças das Trevas?
Pensei começando a me desesperar
O sangue que me manteria viva
Era o mesmo sangue morto que
Agora acabava com ela...
Oh! Tanto tempo de espera...
Tanto tempo de planejamento
Para quando o momento chegasse
E alguém chegou antes de mim
Alguém que não apoiava minha união
Com ele e agora ambos teríamos o mesmo fim...
Senti o sangue morto dele em minhas veias
Senti minha imortalidade desaparecer aos poucos
Eu estava deixando esse mundo...
Oh... tudo porque não observei os detalhes
A desatenção gera perdas irreparáveis
Então tudo começou a esmorecer
Minha visão escureceu, meu corpo fraquejou...
Caí de joelhos em frente àquele que pensei
Que seguiria comigo ao longo dos séculos
Sem esperança... sem chance... sem nada... só a escuridão
O último suspiro, a última visão
De algo que poderia ter sido e não foi
De algo que me foi tirado antes mesmo de ser meu...
Oh Mestre! Estou de volta ao meu lar, de volta à
terça-feira, 24 de março de 2015
Voltando literalmente dos mortos...
Saudações Mortais...
Voltando mais uma vez das sombras... tentarei não me afastar mais, mas... sabe-se lá... nos acontecem cada coisa nesta vida...
Animal
Voltando mais uma vez das sombras... tentarei não me afastar mais, mas... sabe-se lá... nos acontecem cada coisa nesta vida...
Verifiquei que estou há um ano e alguns meses sem escrever uma vírgula sequer aqui. Óh! Triste vida... tenho tanta coisa para escrever... mas agora tudo vai depender da organização das coisas. Não adianta ficar um ano longe e quando voltar, querer despejar tudo de uma vez.
Sendo assim, vou começar aos poucos. Vou postar um poema que escrevi em 8 de janeiro para o Blog Vale das Sombras.
Animal
Animal. Quem?
Polui, maltrata, mata, destrói
Não pensa antes de agir
Altera o equilíbrio
Não está nem aí
Magoa, fere, mente, finge
Transfere a culpa ao de Chifres
Mas não para em nenhum momento
Para se olhar no espelho
E analisar o que fez
Acha-se digno de afirmar
Ser racional
Se a razão existisse
A guerra não aconteceria
A raiva não prevaleceria
A miséria não cresceria e
Moralmente, haveria evolução
Pedante ao se achar dono da
Situação como se fosse o
Senhor do Universo
Arrogante em pensar que está
Acima do que quer que seja
Ser nocivo e cruel
Mau com os da mesma espécie
Racional?
Quem é o animal?
Quem segue o curso antinatural
Usando o conhecimento para destruição?
Para traição?
A natureza impõe o sofrimento, a perda
A este animal
Através de causas naturais e o faz
Perecer diante de sua força
Até um dia esgotar tudo e não haver nada
Só escuridão
Quem é o mais animal?
O de duas ou de quatro patas?
Se a amizade, fidelidade, felicidade, sinceridade,
Pureza e o amor incondicional, sem cobrança alguma,
São procurados
Então só há um rumo natural a seguir
A natureza que chegou primeiro
Com toda a sua sabedoria
Ensinando, cada vez com menos êxito,
O respeito pelo próximo,
O cuidado com o lar
A proteção da vida
Porém, nem tudo está perdido
Ainda há saída
Mire o olhar de um quatro patas
Observe suas atitudes
Seu comportamento
Se fores merecedor
Perceberás que naquele olhar
Todas as coisas boas estão contidas
As lembranças da infância ao correr
A capacidade de amar por amar
(sem cobrar)
A fidelidade eterna
E a amizade sem fim
Então, quando isso acontecer
Pode ser que, nesse momento,
O duas patas entenda o que
É viver
Polui, maltrata, mata, destrói
Não pensa antes de agir
Altera o equilíbrio
Não está nem aí
Magoa, fere, mente, finge
Transfere a culpa ao de Chifres
Mas não para em nenhum momento
Para se olhar no espelho
E analisar o que fez
Acha-se digno de afirmar
Ser racional
Se a razão existisse
A guerra não aconteceria
A raiva não prevaleceria
A miséria não cresceria e
Moralmente, haveria evolução
Pedante ao se achar dono da
Situação como se fosse o
Senhor do Universo
Arrogante em pensar que está
Acima do que quer que seja
Ser nocivo e cruel
Mau com os da mesma espécie
Racional?
Quem é o animal?
Quem segue o curso antinatural
Usando o conhecimento para destruição?
Para traição?
A natureza impõe o sofrimento, a perda
A este animal
Através de causas naturais e o faz
Perecer diante de sua força
Até um dia esgotar tudo e não haver nada
Só escuridão
Quem é o mais animal?
O de duas ou de quatro patas?
Se a amizade, fidelidade, felicidade, sinceridade,
Pureza e o amor incondicional, sem cobrança alguma,
São procurados
Então só há um rumo natural a seguir
A natureza que chegou primeiro
Com toda a sua sabedoria
Ensinando, cada vez com menos êxito,
O respeito pelo próximo,
O cuidado com o lar
A proteção da vida
Porém, nem tudo está perdido
Ainda há saída
Mire o olhar de um quatro patas
Observe suas atitudes
Seu comportamento
Se fores merecedor
Perceberás que naquele olhar
Todas as coisas boas estão contidas
As lembranças da infância ao correr
A capacidade de amar por amar
(sem cobrar)
A fidelidade eterna
E a amizade sem fim
Então, quando isso acontecer
Pode ser que, nesse momento,
O duas patas entenda o que
É viver
Vampyra Morgh
Espero que tenham apreciado.
Ósculos e amplexos,
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Poemas...
Saudações
Mortais...
Sinto
muito, mas muito mesmo não ter escrito por 2 meses seguidos.
Acontece que tive alguns imbróglios (sei que ninguém quer saber dos
meus problemas, apenas comunico que foram eles os responsáveis por
minha ausência).
Não
sei se vocês lembram, mas o último texto que escrevi foi uma
homenagem (se é que dá para chamar assim) a um menino de 8 anos que
faleceu dia 10 de julho desse ano. Depois de amanhã ele completa 3
meses de ausência...
Nunca
vi essa criança e nem sabia da existência dela até o dia em que eu
li a reportagem de seu atropelamento. A tristeza e a angústia
amainaram, mas não foram embora. Se eu parar e pensar na situação
começo a chorar como se ele fosse o meu filho.
Para
um tipo de situação como essa, somente recorrendo aos Espíritas,
mas eles pediram que eu tivesse paciência... coisa quase impossível
para uma ariana, que tudo aconteceria no se devido tempo blá, blá,
blá...
Parei
de procurar o motivo dessa situação, mas penso no menino de forma
constante, embora não tanto quanto antes, mas penso. Até um desenho
dele eu fiz. Não sei se está certo ou errada, apenas desenhei o que
veio à minha mente. Quando eu tiver um tempo terei de ir ao
Cemitério da Santa Casa, que é onde ele está, para ver se existe
alguma foto dele e, finalmente ver como o Rian era. Aproveitarei para
deixar uma lembrancinha...
Por
isso não escrevi, pois meus pensamentos estavam voltados para apenas
uma direção. Agora, acredito que as coisas estejam melhores.
Sei
que esse espaço não é para isso, mas se alguém entender do
assunto e puder ajudar de alguma forma, eu ficaria agradecida. Só
queria entender o motivo de eu sentir tanta tristeza e falta de uma
criança que eu nem tinha consciência de que existia, só isso.
Deixo
com vocês o segundo poema que eu fiz para o Rian.
Espero
que gostem,
Rian
Hoje
faz quinze dias que nos deixaste
por
que fizeste isso?
A
dor da saudade
é
imensa no peito
A
certeza de que nunca mais
estarás
aqui é horrível
Como
viver dia após dia
Sem
o teu sorriso?
Sem
a tua voz?
Uma
parte de mim
também
foi embora
quando
partiste
E
agora fico assim,
sem
saber o que fazer
ou
para onde ir
Por
que relembro o momento
em
que nos deixaste?
Por
que acompanhei, mesmo de longe e sem entender,
a
tua caminhada para o céu?
Por
que senti e ainda sinto a dor da perda
se
éramos tão distantes?
Porque
essa agonia e angústia
em
meu peito
sobre
algo tão desconexo?
Ajuda-me
a entender
o
que está acontecendo
Se
é a minha mente impressionada
ou
se, de alguma forma,
Por
vibrarmos na mesma energia
tenhamos
nos encontrado
para
juntos trilharmos
um
caminho traçado
e
cumprirmos nossa missão...
24/07/2013
Ósculos
e amplexos,
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Vazio - poema
Saudações Mortais...
O poema é bonito, mas terrível ao mesmo tempo, pois foi gerado a partir de uma situação real.
Agora que não estou tão amiga da Morte... ela vive me perseguindo.
Vazio
Vi a Morte em teus olhos
E o olhar cheio de vida agora
Fitava-me sem me ver
Fiquei pequena, frágil, indefesa
contra esta força de tanta grandeza
Chamei teu nome...
Não me ouviu
Segurei teu rosto...
Não me viu
O vazio que dominou meu coração
Trouxe a certeza de que
Isto é certo ocorrer
Mas não deve ser assim
Não deve ser agora
Temos tanto a fazer,
Tanto a cuidar
O fruto do nosso amor
Precisa com os pais ficar
Então, aos poucos tu voltaste
Dizendo que tudo estava bem
Meu coração acalmou-se ressabiado
Por pensar que não estarias mais
Ao meu lado
O pior passou, eu sei
Foi apenas um desmaio
Mas foi o suficiente para
por alguns minutos
O tempo parar
Fazendo-me sentir
o teu vazio
o teu silêncio e
a tua imobilidade mórbida
A Batalha entre mim e Àquela que eu gostava
Iniciou
Por um momento acreditei
que perderia, pois lutar com tal criatura era
pura utopia
Mas quando teus olhos me
Fitaram e voltaram a brilhar
Descobri que sou mais forte
do que pensei e,
com o amor que sinto por ti,
minha vida
Te fiz voltar
E aquela que só carrega
o fim e a solidão
Desapareceu sombriamente na escuridão
Para talvez levar, de sua Lista,
os outros que estavam
mais à frente...
Vampyra Morgh
Não era um bom momento, mas depois do que aconteceu e do que eu vi, achei que precisava escrever.
Ósculos e amplexos.
Até a semana que vem,
O poema é bonito, mas terrível ao mesmo tempo, pois foi gerado a partir de uma situação real.
Agora que não estou tão amiga da Morte... ela vive me perseguindo.
Vazio
Vi a Morte em teus olhos
E o olhar cheio de vida agora
Fitava-me sem me ver
Fiquei pequena, frágil, indefesa
contra esta força de tanta grandeza
Chamei teu nome...
Não me ouviu
Segurei teu rosto...
Não me viu
O vazio que dominou meu coração
Trouxe a certeza de que
Isto é certo ocorrer
Mas não deve ser assim
Não deve ser agora
Temos tanto a fazer,
Tanto a cuidar
O fruto do nosso amor
Precisa com os pais ficar
Então, aos poucos tu voltaste
Dizendo que tudo estava bem
Meu coração acalmou-se ressabiado
Por pensar que não estarias mais
Ao meu lado
O pior passou, eu sei
Foi apenas um desmaio
Mas foi o suficiente para
por alguns minutos
O tempo parar
Fazendo-me sentir
o teu vazio
o teu silêncio e
a tua imobilidade mórbida
A Batalha entre mim e Àquela que eu gostava
Iniciou
Por um momento acreditei
que perderia, pois lutar com tal criatura era
pura utopia
Mas quando teus olhos me
Fitaram e voltaram a brilhar
Descobri que sou mais forte
do que pensei e,
com o amor que sinto por ti,
minha vida
Te fiz voltar
E aquela que só carrega
o fim e a solidão
Desapareceu sombriamente na escuridão
Para talvez levar, de sua Lista,
os outros que estavam
mais à frente...
Vampyra Morgh
Não era um bom momento, mas depois do que aconteceu e do que eu vi, achei que precisava escrever.
Ósculos e amplexos.
Até a semana que vem,
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Agosto - Mês do Desgosto
Olá Mortais...
Iniciamos este mês terrível, na minha opinião, com um tempo deveras deselegante. Na verdade, confesso estar "feliz" (palavra pouco utilizada em meu vasto vocabulário) com isto, pois o sol não aparece e não me irrita tanto os olhos, embora os meus óculos sempre escureçam mesmo quando há pouca claridade...
Todavia, minha "alegria" está manchada por acontecimentos que me deixam triste. Hoje, mais do que em qualquer dia, confesso a vocês: cada vez mais eu tenho menos vontade de ficar por aqui.
Este mundo, as pessoas que nele habitam, me causam extrema ojeriza... tal sentimento é tão extremo que sinto engulhos em algumas situações. Tenho a sensação de que os humanos perderam seu sentido de vida, que ficaram piores a cada segundo e que perderam completamente o sentido de existência da coisa... Ahahaha! Olhem a ironia da coisa, depois dizem que os vampiros são monstros... muito engraçado, pelo menos, para piadistas eles servem...
Bem, após meu sorumbático desabafo, postarei um poema que acabei de compor hoje, para ilustrar a beleza cemiterial do dia.
Desejo a todos uma ótima leitura.
Mais uma vez relembro: favor atribuir a autoria, caso for utilizar o poema. Plágio é crime e está previsto na lei.
Agonia
A dor devora o peito
Oprime minha alma
Sufoca meus gritos de desespero
e me torna mais fria
A angústia
o silêncio
o torpor
a tristeza
Corroem lentamente
minha vida
A falta de perspectiva
Impera meu viver
O único desejo que tenho
é o de morrer
Pois sei que
quando meu corpo
em uma lápide fria repousar
ou no calor do fogo queimar
Minha alma finalmente
Poderá descansar...
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Desejo - poema
Olá Mortais...
Acabei de compor este poema e postei aqui, para compartihar com vocês.
Desejo uma ótima leitura.
Desejo
A chuva escorre pelo vidro da janela
O tempo lá fora está nublado
Sem o brilho do sol...
Exatamente como eu gosto
Acontece que, mesmo sem o brilho,
Que eu tanto abomino
Não me sinto em paz
Minha alma se agita como
Se lutasse para sair do corpo
Meu peito doi a cada batida de meu coração
O desejo pela lâmina fria em meu pulso
É cada vez maior
E sei que se isto acontecer
Ele virá me buscar
Não importa quando
Não importa como
Ele virá me buscar
Talvez até esteja impaciente
Por não ter tido a chance de me
Buscar antes, mas
A covardia ainda impera e eu não
Consigo consumar meu desejo
Desta terra deixar...
Vampyra Morgh (29/07/2011)
Ósculos e amplexos,
Acabei de compor este poema e postei aqui, para compartihar com vocês.
Desejo uma ótima leitura.
Desejo
A chuva escorre pelo vidro da janela
O tempo lá fora está nublado
Sem o brilho do sol...
Exatamente como eu gosto
Acontece que, mesmo sem o brilho,
Que eu tanto abomino
Não me sinto em paz
Minha alma se agita como
Se lutasse para sair do corpo
Meu peito doi a cada batida de meu coração
O desejo pela lâmina fria em meu pulso
É cada vez maior
E sei que se isto acontecer
Ele virá me buscar
Não importa quando
Não importa como
Ele virá me buscar
Talvez até esteja impaciente
Por não ter tido a chance de me
Buscar antes, mas
A covardia ainda impera e eu não
Consigo consumar meu desejo
Desta terra deixar...
Vampyra Morgh (29/07/2011)
Ósculos e amplexos,
sexta-feira, 27 de maio de 2011
O Ritual
Olá Mortais...
Um poema lindo para celebrar esta sexta-feira...
Amplexos,
Ela sabia...
Um poema lindo para celebrar esta sexta-feira...
Ela sabia...
Sabia o que ia acontecer
Mas não estava nervosa ou ansiosa...
Na verdade, esperava por isto há muito tempo
Olhou-se no espelho
E seu reflexo lhe devolveu a imagem
De uma mulher ciente do que estava prestes
A consumar...
Havia determinação em seu olhar
Havia certeza em suas atitudes
E um desejo louco de iniciar
A nova etapa programada
Respirou fundo,
ergueu o rosto e olhou-se
pela última vez no espelho,
agradando-se com sua imagem
austera e sombria
Estava na hora
Caminhou pelos longos corredores negros
Com calma e seriedade,
pois sentia que estava próxima à eternidade
O som de seus passos ecoavam solitariamente
E ela sentia cada batida firme de seu coração,
Como uma marcha fúnebre
Ecoando pela solidão...
Parou em frente a uma grande porta de madeira entalhada
E suspirou com certo alívio,
Pois não estava assustada
Como se pressentissem sua presença,
As portas se abriram e ela pode ver
O suntuoso aposento
onde, em uma enorme lareira,
queimava um fogo hipnótico,
o fogo do Submundo...
Ele estava ali,
Ao lado da lareira
Esperando por ela..
Havia um odor muito forte de enxofre,
que ela sabia que precisava se acostumar,
caso contrário,
o ritual tão desejado não
poderia se consumar...
Parou diante dele,
a uma distância segura
e aguardou...
O silêncio era quebrado, algumas vezes,
Pelo crepitar do fogo eterno...
Então ele saiu de sua posição pétrea
e caminhou em sua direção
A distância entre eles reduziu-se a centímetros
E ele agigantou-se diante dela
Apesar de estar diante do ser mais
Poderoso que conhecia,
Ela não temeu a aproximação
E, sabendo que não haveria
Volta para o que estava prestes a fazer,
Sentiu uma paz profunda a inundar o seu ser
O odor de enxofre se intensificou
E com a voz grave e baixa
Ele falou:
"Sabes que o que fizeres aqui hoje
jamais poderá ser desfeito...
Sabes que seguirás um caminho
sem volta e que,
Nos momentos em que estiveres
perdida nas brumas da escuridão,
Nunca mais poderás voltar...
Manterás a fé em mim,
mesmo que toda a esperança
tenha se acabado e só a
Saberás que, embora passes
por certa dificuldade,
Estarei sempre ao teu lado,
tanto aqui, quanto na eternidade,
Pois jamais abandonarei
Alma tão pura, que por mim,
Se entregou...
Sabes que, por mais que tua
crença possa, em um momento, falhar
Estarei sempre contigo,
Para tua alma, comigo guardar
Saibas que vim até aqui hoje,
Porque ouvi o teu chamado
E por devoção tão sincera,
Me sinto lisonjeado,
pois vieste a mim por
amor, por outras vidas...
Seguirás, a partir de hoje,
O meu caminho
Tua vontade seguirá a minha direção e
Minhas leis nortearão tua vida
A resposta que deres agora,
será definitiva
e nada que exista nestes mundos
irá revertê-la...
É um árduo caminho
este que escolheste,
Mas asseguro-te que,
jamais te deixarei...
E tudo o que desejares,
eu te darei."
O silêncio reinou no aposento
O fogo crepitou mais alto na lareira
E seu brilho infernal
possibilitou que o olhasse nos olhos...
Olhos negros insondáveis,
inabaláveis...
Olhos que fariam com que ela
se perdesse em sua escuridão,
mergulhasse em sua solidão
e aplacasse a dor de seu coração
O negro olhar contrastou com o
vermelho da pele e a alva brancura
de seus dentes ameaçadoramente
agudos...
Ergueu um pouco mais
a cabeça, decidida,
e respondeu com a mão estendida
“É com prazer que aqui estou
Ciente de cada significado
de tuas palavras.
A importância deste ato
tão singelo e puro
é feito por mim com
júbilo e orgulho
Não sinto medo,
não sinto temor,
apenas tenho a certeza
de que, cada passo dado
até aqui chegar,
me fez merecer
contigo estar.
Seguirei teu caminho,
obedecerei tuas leis
e manterei a fé em ti
independente do que venha
acontecer...
Por muitos anos minha alma
clamou por ti,
e agora que estás diante de mim,
Meu Senhor,
Curvo-me perante o teu poder,
e exalto o teu ser,
Entregando, humildemente, a ti
Minha alma libertada..”
Ele balançou lentamente a cabeça
e um sorriso vitorioso
estampou-se em seus lábios...
Faltava pouco agora
Para que o ritual fosse consumado...
Segurou a mão que lhe era estendida
e puxou-a mais para si
fazendo com que o cetim leve
da manga do vestido
descobrisse o pulso oferecido
Com um gesto rápido e preciso
cortou o azul das veias...
O vermelho vivo do sangue
começou a escorrer
e as primeiras gotas de vida
em um copo de prata
foram se esconder...
Após a quantidade certa
do vermelho coletado,
segurou firme , por segundos,
o pulso cortado.
Pronunciou palavras ininteligíveis,
e o sangue foi estancado...
Ergueu a taça à altura do rosto,
olhou para ela como se
brindasse à nova alma possuída
e, com certa reverência,
diante da essência adquirida,
sorveu com deleite
o sangue vermelho
da vida...
Ela o observou em silêncio,
celebrar o ritual,
e com respeito e devoção,
aguardou pelo final...
Ele sorriu para ela e voltou-se
à lareira,
inclinou-se para frente
como se reverenciasse
o fogo do qual havia saído
labaredas, que se agitaram ao seu toque
E, quando ela acreditou que ele
fosse sumir nas chamas,
Ele se ergueu, segurando
uma corrente de prata
com um pingente na mão
Olhou nos olhos dela
e ela viu a nova vida que
a aguardava...
“Este é o presente das Trevas
para ti, minha criança”
Disse enquanto colocava a
corrente em seu pescoço
“É o elo que te une a mim,
de hoje em diante até o fim
dos tempos...
Ele te protegerá, te guiará
e servirá como um símbolo
da tua fidelidade...
O símbolo que carregas em
teu pescoço, a partir de agora,
é o símbolo do meu reconhecimento
pela tua fé e teu merecimento
A partir de hoje,
tua vida me pertencerá,
e a tua alma, para sempre comigo, estará...
Seja bem-vinda,
minha criança noturna...”
Então, ele inclinou-se para frente
e ela sentiu-se pequena diante dele
Fechou os olhos,
para evitar uma lágrima que
teimava em se formar,
pois sabia que o ritual estava
feito e, para trás, não
podia mais voltar...
Sentiu os braços fortes dele
em torno de seu frágil corpo
e sentiu o beijo do Inferno
em sua testa
Ele pronunciou palavras
que ela desconhecia
e, por um breve momento,
sentiu sua testa arder
Instintivamente, levou a mão
ao pingente e o segurou com
força, pois sabia que forte
precisava ser...
Por alguns segundos,
seu corpo todo estremeceu
como se queimasse nas
chamas da lareira...
Então, ele pronunciou a última frase
que ela não compreendeu,
E, quando a sensação de calor
sumiu de repente,
ela abriu os olhos procurando
por ele, que não estava mais lá
Caminhou lentamente para
mais perto da lareira
e olhou por um tempo, perdida,
para as chamas do fogo que o
levaram embora
Estava feito
E, quando não suportou mais
a dor de apertar o pingente,
abriu a mão lentamente
e olhou para o seu presente:
um garfo, em prata, trabalhado
Sorriu em silêncio
Estava consumado
O pacto se cumprira
O símbolo que agora
carregava no pescoço
estaria ali para sempre
Que o Inferno e o seu Senhor
estariam no pingente,
para sempre, representados...
Vampyra M.I. (17/05/2011)
domingo, 22 de maio de 2011
Poema
Agradecimento noturno
O medo que eu tinha
Deu lugar ao respeito
Por tudo aquilo
Que tu representas
És meu Guardião, meu Protetor
E o ser que me conecta com o
Mundo das Trevas
Minhas derrotas e vitórias
Eu devo a ti
Cada passo que dou
Tem a tua força como guia
Tuas palavras são como bálsamo
Para as minhas angústias
Teu reino é aquele que sempre desejei
E agora que estás tão próximo de mim
Curvo-me diante do teu poder
E afirmo, com certeza no coração,
Que seguirei o teu caminho
E obedecerei a ti, meu Senhor,
Até o fim e além da minha vida
Vampyra M. I. (14-04-2011)
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Lelia - Álvarez de Azevedo
Olá Mortais...
Encontrei este lindo poema de Álvares de Azevedo no blog Álvares de Azevedo e achei simplesmente lindo e elegante. Bem do estilo que eu gosto e resolvi postá-lo aqui, para que vocês leiam também.
Para quem gosta do Ultra romantismo, acredito que apreciará tão lindo poema.
Até mais...
Amplexos e ósculos eternos...
Vampyra
LELIA
Passou talvez ao alvejar da lua,
Como incerta visão na praia fria...
Mas o vento do mar não escutou-lhe
Uma voz a seu Deus!...ela não cria!
Uma noite, aos murmúrios do piano
Pálida misturou um canto aéreo...
Parecia de amor tremer-lhe a vida
Revelando nos lábios um mistério!
Porém, quando expirou a voz nos lábios,
Ergueu sem pranto a fronte descorada,
Pousou a fria mão no seio imóvel,
Sentou-se no divã... sempre gelada!
Passou talvez do cemitério à sombra
Mas nunca numa cruz deixou seu ramo,
Ninguém se lembra de lhe ter ouvido
Numa febre de amor dizer: "eu amo!"
Não chora por ninguém... e quando, à noite,
Lhe beija o sono as pálpebras sombrias
Não procura seu anjo à cabeceira
E não tem orações, mas ironias!
Nunca na terra uma alma de poeta,
Chorosa, palpitante e gemebunda
Achou nessa mulher um hino d'alma
E uma flor para a fronte moribunda.
Lira sem cordas não vibrou d'enlevo,
As notas puras da paixão ignora,
Não teve nunca n'alma adormecida
O fogo que inebria e que devora!
Descrê. Derrama fel em cada riso,
Alma estéril não sonha uma utopia...
Anjo maldito salpicou veneno
Nos lábios que tressuam de ironia.
É formosa contudo. Há dessa imagem
No silêncio da estátua alabastrina
Como um anjo perdido que ressumbra
Nos olhos negros da mulher divina.
Há nesse ardente olhar que gela e vibra,
Na voz que faz tremer e que apaixona
O gênio de Satã que transverbera,
E o langor pensativo da Madona!
É formosa, meu Deus! Desde que a vi
Na minh'alma suspira a sombra dela...
E sinto que podia nesta vida
Num seu lânguido olhar morrer por ela.
Álvares de Azevedo
Como incerta visão na praia fria...
Mas o vento do mar não escutou-lhe
Uma voz a seu Deus!...ela não cria!
Uma noite, aos murmúrios do piano
Pálida misturou um canto aéreo...
Parecia de amor tremer-lhe a vida
Revelando nos lábios um mistério!
Porém, quando expirou a voz nos lábios,
Ergueu sem pranto a fronte descorada,
Pousou a fria mão no seio imóvel,
Sentou-se no divã... sempre gelada!
Passou talvez do cemitério à sombra
Mas nunca numa cruz deixou seu ramo,
Ninguém se lembra de lhe ter ouvido
Numa febre de amor dizer: "eu amo!"
Não chora por ninguém... e quando, à noite,
Lhe beija o sono as pálpebras sombrias
Não procura seu anjo à cabeceira
E não tem orações, mas ironias!
Nunca na terra uma alma de poeta,
Chorosa, palpitante e gemebunda
Achou nessa mulher um hino d'alma
E uma flor para a fronte moribunda.
Lira sem cordas não vibrou d'enlevo,
As notas puras da paixão ignora,
Não teve nunca n'alma adormecida
O fogo que inebria e que devora!
Descrê. Derrama fel em cada riso,
Alma estéril não sonha uma utopia...
Anjo maldito salpicou veneno
Nos lábios que tressuam de ironia.
É formosa contudo. Há dessa imagem
No silêncio da estátua alabastrina
Como um anjo perdido que ressumbra
Nos olhos negros da mulher divina.
Há nesse ardente olhar que gela e vibra,
Na voz que faz tremer e que apaixona
O gênio de Satã que transverbera,
E o langor pensativo da Madona!
É formosa, meu Deus! Desde que a vi
Na minh'alma suspira a sombra dela...
E sinto que podia nesta vida
Num seu lânguido olhar morrer por ela.
Álvares de Azevedo
terça-feira, 3 de maio de 2011
Poema
Queria
Queria deitar em uma lápide fria
e deixar que as mãos calmas e tranquilas
da Morte me embalassem em
um sono eterno
Assim, eu esqueceria meus problemas
Minhas raivas, dores e mágoas
e descansaria em paz
causando alívio e calma
àqueles que ficarem
Queria me perder no silêncio
sepulcral de um cemitério
e deixar que todos os pensamentos
negativos se perdessem na imensidão
do além
E queria que a Morte
me levasse com Ela,
para que eu pudesse finalmente,
repousar e seguir meu caminho
Para onde? Não sei
Mas seguir o caminho
sem volta,
onde passaria por corredores
brancos, silenciosos, calmos...
Indo me perder
cada vez mais fundo,
na paz do além...
Vampyra M.I. (14-04-2011)
Se alguém gostou do poema, favor manter a elegância e identificar a minha autoria. Desde já agradeço,
Amplexos
Vampyra
Queria deitar em uma lápide fria
e deixar que as mãos calmas e tranquilas
da Morte me embalassem em
um sono eterno
Assim, eu esqueceria meus problemas
Minhas raivas, dores e mágoas
e descansaria em paz
causando alívio e calma
àqueles que ficarem
Queria me perder no silêncio
sepulcral de um cemitério
e deixar que todos os pensamentos
negativos se perdessem na imensidão
do além
E queria que a Morte
me levasse com Ela,
para que eu pudesse finalmente,
repousar e seguir meu caminho
Para onde? Não sei
Mas seguir o caminho
sem volta,
onde passaria por corredores
brancos, silenciosos, calmos...
Indo me perder
cada vez mais fundo,
na paz do além...
Vampyra M.I. (14-04-2011)
Se alguém gostou do poema, favor manter a elegância e identificar a minha autoria. Desde já agradeço,
Amplexos
Vampyra
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