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quarta-feira, 7 de abril de 2021

Feliz aniversário para mim!

 Saudações Mortais!!!

Hoje comemoro minha passagem natalícia. Quarenta e duas primaveras!!! :) 

Não sei se acho bom ou ruim com o advento da pandemia, mas é mais um ano de aprendizado que a gente adquiri enquanto não chega a hora de fazer a passagem.

Estava eu vagando pela Internet quando encontrei esse vídeo espetacular do Pennywise.


Nem precisa dizer que se fosse eu, eu sairia correndo ao encontro do palhaço para dar um bom abraço nele como fez uma moça ao longo do vídeo. Não sei como as pessoas conseguem se assustar com uma criatura tão fofa quanto ele. 
Pois foi aí que eu fiquei um pouco triste.
Fiquei triste porque pensei:  nossa, aqui onde moro esse tipo de evento não acontece. Não com essa perfeição e com essa qualidade. Esse tipo de evento acontecia quando eu tinha uns 15 anos e ia nas atrações do Túnel do Terror e no Playcenter... mas quando eu tinha 15 anos e não 42! Isso me deu uma nostalgia acompanhada de uma tristeza que quase gerou uma lágrima.
Puxa... que coisa triste mesmo para alguém como eu, que gosta muito desse tipo de coisa, não poder ter um lugar assim para ir no dia do aniversário. Como eu iria amar andar em um labirinto desses e dar de cara com o Pennywise! Era capaz do palhaço ter de me afastar de tanto que eu o ia abraçar forte! 
Mas não, aqui onde moro não tem essa cultura de fazer esse tipo de evento, ainda mais agora com o distanciamento em função do covid.
Há alguns anos atrás, quando a gente nem sonhava com a pandemia, eu entrei em uma paranoia que queria porque queria organizar uma festa de aniversário para mim, mesmo que quase não houvesse nenhum convidado para convidar.
Minha ideia era fazer uma festa de aniversário temática da Hora do Pesadelo, com roupa de baile para mim e com alguém vestido de Freddy Krueger à rigor. Imaginei o bolo, que teria a garra do Freddy e o boneco de action figure que eu tenho dele. Os docinhos... a dança de apresentação em que eu dançaria com o Freddy, uma espécie de valsa sombria e elegante. Nossa, pensei em tudo, mas não encontrei nada nem ninguém para fazer o que eu queria ou ao menos dar um orçamento. Cheguei até em entrar em contato com uma agência de atores e eles disseram que a única performance que tinha era do Jason, do sexta-feira treze. Indicaram um grupo que atuava em um túnel do terror, mas não havia Freddy. Consegui o contato de um cara em São Paulo que atuava como Freddy. Não era o Freddy dos sonhos, mas estava legal. Porém, para que ele viesse, além do cachê ainda tinha que pagar estada e todo o resto.
Logo, os dias foram passando e eu acabei abandonando a ideia, mas confesso que ela me perseguiu por muuuuiiitos meses mesmo, até que parei de pensar e tudo ficou só na lembrança.
E agora vendo esse vídeo, essa lembrança veio à mente e eu fiquei triste por não poder realizar isso.
Se fosse hoje, tudo já seria muito diferente. A festa não teria somente o Freddy, teria o Pennywise,  o Chucky, o Alastor...  Teria algum vampiro elegante, um Senhor das Trevas... Bruxos... Teria o Rei dos Duendes, o Jareth, que apesar de não ser gótico era uma das minhas paixões assim como o Freddy quando eu tinha só 7 anos... E eu não poderia deixar de fora o melhor de todos: Ludwig, van Beethoven.
Enfim, todo um elenco sombrio e gótico. A decoração respeitaria o tema e eu usaria um lindo vestido rodado de princesa preto e roxo e dançaria uma valsa elegante com cada um deles. :)
Seria uma festa e tanto de aniversário e com isso, eu não precisaria de presente nenhum.    

Bem, mas não custa nada sonhar né? 
E, já que isso vai ficar só na mente, vou me presentear então com a foto mais bonita de cada um deles, desse povo de peso.

E FELIZ ANIVERSÁRIO PARA MIM :)











Até a próxima,
Ósculos e amplexos!



sábado, 7 de abril de 2012

Mais perto da Morte...

       Saudações Mortais...


      Venho hoje aqui escrever em um dia não tão especial: minha passagem natalícia.
      Confesso a vocês, há dois dias no ano que eu deteste extremamente: o dia 31 de dezembro e o 7 de abril. O 31 de dezembro é completamente sem sentindo para mim, pois vejo as pessoas sendo cínicas ao extremo. Vejo mensagens de otimismo e de paz, mas que são efêmeras, pois ao decorrer do ano a porqueira volta a reinar. As pessoas que se mostram felizes, otimistas e bondosas, tornam-se intolerantes, intransigentes e egocêntricas ao longo do ano.
      No meu caso, em específico, sempre fico com aquela sensação terrível de final de ciclo sem fundamento, sem objetivo e sem ganho algum. Quando o ano termina, me sinto triste, pois vejo que mais uma vez eu não fiz nada do que queria fazer, por falta de tempo, falta de oportunidade, falta de energia... e sei que, mais um ano vai começar e a porcaria vai continuar... Para quê me alegrar se eu já sei tudo o que é que vai acontecer?
     E o 7 de abril é porque foi o dia em que me puseram aqui, neste mundo, para sofrer e ver os absurdos que as pessoas fazem. Conforme a doutrina espírita, dizem que somos nós que escolhemos a família e a situação na qual queremos encarnar. Se assim for, digo: sou uma idiota e beócia mesmo por ter feito tal escolha. Quem é estúpido o suficiente para escolher vir para este mundo sem fundamento? Cheio de guerras, injustiças e incoerências? Que topeira iria escolher vir para cá, que na minha opinião é o verdadeiro inferno, para passar trabalho, trabalhar como um escravo preso durante, no mínimo, 8 horas por dia, para depois trabalhar em casa, pois este sim é o pior trabalho, e depois, quando sobrar algum tempo para si mesmo, dormir porque está cansado demais para fazer as coisas de que gosta?
     Não sei quanto a vocês, mas sei que eu fui néscia o suficiente para escolher estar aqui e confesso que tenho pensando bem sério em acabar com essa escolha sem sentido... é muito masoquismo para uma pessoa só.

               E, para encerrar com esse dia sombrio, deixo aqui um poema que escrevi especialmente para a ocasião.

                           Passagem

Olho no espelho e vejo
Dor, tristeza, desilusão
Pedaços fragmentados de um coração
O resumo de uma vida sem sentido
A reunião de nada
De uma mente cansada
O ciclo vai recomeçar
E, mais uma vez, nada pude criar
Toda a energia, criatividade e ação
Perderam-se no tempo, na escuridão
Como as estações do ano,
Mais uma vez
Me deparo com a proximidade
Dela, que aguarda pacientemente
O momento certo para me levar
O tempo que vai levar não importa
Pois a única certeza que há
É que no dia em que nasci
Iniciei a contagem regressiva
Para o meu enterro

Vampyra Morgh M.I. (07/04/2012)