Estou dizendo, tudo sempre acontece ao contrário. Quando eu queria a Indesejada das Gentes por perto, nada acontecia. Agora que nem penso tanto nisso, Ela vive me rondando.
Semana passada aconteceu um evento triste, mas que nada tem a ver comigo, mas eu simplesmente senti tanto como se fosse comigo.
Colocarei as informações sobre o ocorrido e depois meus sentimentos com relação a isso.
Vítima
do trânsito11/07/2013 | 20h14
Manifestação
devido à morte de criança trancou a Juca Batista, em Porto Alegre
Rian Ritriel Neves Correa, oito anos, foi atropelado por um ônibus por volta do meio-dia de quarta.
Uma manifestação devido a morte de uma criança trancou a Avenida Juca Batista no final da tarde desta quinta-feira. No local, zona sul de Porto Alegre, Rian Ritriel Neves Correa, oito anos, foi atropelado por um ônibus por volta do meio-dia de quarta-feira.
Rian Ritriel Neves Correa, oito anos, foi atropelado por um ônibus por volta do meio-dia de quarta.
Uma manifestação devido a morte de uma criança trancou a Avenida Juca Batista no final da tarde desta quinta-feira. No local, zona sul de Porto Alegre, Rian Ritriel Neves Correa, oito anos, foi atropelado por um ônibus por volta do meio-dia de quarta-feira.
Moradores da região bloquearam o trânsito e
atearam fogo em pneus no meio da pista, conforme o Corpo de
Bombeiros de Porto Alegre, que apagou as chamas. A Empresa Pública
de Transporte e Circulação (EPTC), que esteve no local orientando
o desvio do fluxo, informa que a passagem está liberada para
veículos nesta noite.
Na noite de quarta-feira, nas proximidades do Beco São João, onde morariam familiares de Rian, ônibus foram atingidos por pedras e coquetel molotov.
Na noite de quarta-feira, nas proximidades do Beco São João, onde morariam familiares de Rian, ônibus foram atingidos por pedras e coquetel molotov.
Vítima fatal10/07/2013 | 15h42
Criança
é atropelada por ônibus e morre na zona sul de Porto Alegre
Rian Ritriel Neves Correa, de oito anos, estava indo para a escola quando foi atingido pelo veículo
A criança, que estava indo para a escola sozinha, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Rian Ritriel Neves Correa, de oito anos, estava indo para a escola quando foi atingido pelo veículo
Um menino de oito anos morreu atropelado por
volta das 12h30min desta quarta-feira na Avenida Juca Batista, na
zona sul da Capital.
Conforme informações da Brigada Militar, Rian
Ritriel Neves Correa foi atingido por um ônibus quando atravessava
a avenida.A criança, que estava indo para a escola sozinha, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
11/07/2013 18:57 - Atualizado em 11/07/2013 19:01
Protesto
fecha avenida Juca Batista, na zona Sul de Porto Alegre
No local, um ônibus foi apedrejado e outro foi atingido por um coquetel molotov ontem.
Uma manifestação
de moradores interrompe o trânsito na avenida Juca Batista,
próximo à Hípica. No local, o menino Rian Ritriel Neves
Soares, de 8 anos, morreu
atropelado por um ônibus da linha Itapuã,
nessa quarta-feira. Ativistas atearam fogo a pneus e fizeram uma
barricada no local. A Empresa Pública de Transporte e
Circulação (EPTC) está no local para desviar o trânsito pela
Edgar Pires de Castro, no sentido centro-bairro, e pela Gedeon
Leite, no sentido contrário.
Moradores da região exigem uma sinaleira e um quebra-mola no trecho, onde além da Escola Estadual Chapéu do Sol, onde Rian era aluno, há um curso de inglês nas proximidades. Não há faixa de segurança, nem acostamento no trecho. Perto das 23h de ontem, um coquetel molotov foi jogado em um ônibus que fazia a linha Belém Novo, no bairro Lami, zona Sul de Porto Alegre. O local é próximo onde mora a família do menino. De acordo com o 21º BPM, o coletivo só não incendiou graças à ação rápida de um policial militar à paisana no veículo. Pouco antes do incidente, por volta das 21h30min, pedras já haviam sido jogadas contra outro ônibus na região, conforme a Brigada Militar. |
Menino morre atropelado na zona Sul da Capital
Juca
Batista ficou parcialmente bloqueada nas imediações da Edgar Pires
de Castro
Um menino morreu
atropelado, no início da tarde desta quarta-feira, por um
ônibus da linha Itapuã, na avenida Juca Batista, próximo à Edgar
Pires de Castro, na zona Sul de Porto Alegre. O acidente ocorreu às
12h30min, quando a vítima, Rian Ritriel Neves Correa, de oito anos,
vinha da Escola Estadual Chapéu do Sol, a três quilômetros do
local do acidente
(http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/chapeu/)
. A perícia e familiares da criança chegaram perto das
15h.
Moradores da região exigem há tempo uma sinaleira e um quebra-mola no trecho, onde, além da escola, há um curso de inglês nas proximidades. Alexandre Vasques, de 29 anos, proprietário de uma lavagem de carros, destacou que os pedestres correm riscos diários, pois não há faixa de segurança, nem acostamento. O comandante da 1ª Companhia do 20ºBPM, major Egon, confirmou que existe pedido na EPTC para a instalação de sinaleira em frente à escola.
O trânsito foi liberado às 17h.
Moradores da região exigem há tempo uma sinaleira e um quebra-mola no trecho, onde, além da escola, há um curso de inglês nas proximidades. Alexandre Vasques, de 29 anos, proprietário de uma lavagem de carros, destacou que os pedestres correm riscos diários, pois não há faixa de segurança, nem acostamento. O comandante da 1ª Companhia do 20ºBPM, major Egon, confirmou que existe pedido na EPTC para a instalação de sinaleira em frente à escola.
O trânsito foi liberado às 17h.
15/07/2013
Estava
eu navegando na internet na quarta-feira passada quando, não sei
como ou porquê, encontrei as notícias acima. E isso me deixou muito
mal e triste, pois fiquei imaginando a cena do menino sendo
atropelado. Confesso que acho 8 anos uma idade muito nova para deixar
a criança ir sozinha para a escola ou para qualquer outro lugar que
seja. Penso que ele devia ir sozinho para a escola, no mínimo, desde
o início desse ano. Ele devia saber que a rua era perigosa, mas
naquele dia ele não seguiu a recomendação de olhar para os dois
lados antes de atravessar e, talvez porque estivesse com pressa de
mostrar algum brinquedo para os colegas, atravessou desatento.
Imagino a força da colisão do ônibus no menino para que ele
falecesse no local.
O
acidente foi dia 10/07/13 às 12h30min quando ele ia para a escola,
mas naquele dia ele não chegou a ir e nunca mais iria... imaginem a
dor dos familiares do Rian, imaginem a tristeza dos coleguinhas, que
nunca mais brincarão com ele.
Essa
notícia me abalou muito, porque eu também tenho um filhote de oito
anos e agradeci imediatamente a quem me cuida que não foi com ele
que aconteceu isso. Por isso, fiquei tão abalada com a situação.
Também senti a dor sem fim dos pais que tiveram seu filho afastado
tão cedo.
Provavelmente,
Rian deveria estar entre a segunda e terceira séries e quantos anos
mais de estudo ele tinha pela frente? Quanto tempo teria para
escolher a profissão que queria? Tudo isso simplesmente acabou por
um detalhe bobo: não olhar antes de atravessar (ou o motorista estava correndo..., pois sabemos como os motoristas de ônibus são, sempre passando por cima.)
Não
sei como a mãe do Riam está, mas se eu passasse por uma situação
dessas não sei se aguentaria. Acho que largaria tudo de mão e
ficaria sentada em um canto para sempre.
É
por isso que eu penso cada vez mais, que a vida não é justa e que a
morte também não é. Por que viemos para cá nesse mundo tão
podre, com pessoas mais podres ainda e, quando conseguimos formar um
grupo perfeito para nós temos de ficar sem elas?
Por
que uma mãe tem de ficar sem seu filho? Por que uma esposa tem que
ficar viúva? Por que viemos para um lugar para ficarmos sozinhos?
Confesso
que achei que era mais forte, muito mais forte em relação à Morte,
mas não passo de uma covarde que tem medo da única coisa certa
nessa vida: todos nós vamos morrer, só depende de quando a hora
chegar.
Mas
na real não tinha que ser assim. Por que temos de nos separar de
quem amamos? Não é justo! Depois vem os Espíritas dizerem que
viemos para cá para aprender sozinhos ou com os outros o que não
aprendemos nas vidas passadas. Para buscar a evolução. Fala sério!
Evolução de quê, se de acordo com eles, quando encarnamos
novamente não lembramos de nada da vida passada. Por que não
lembrar do que fizemos para não repetir os mesmos erros? Por que
sentir a dor da separação em diversas vidas? Por que a solidão?
Está
certa a frase: Carpem diem,
mas
aproveitar a vida pra quê se no final da história tudo termina da
mesma forma? Por que pessoas passam tanto trabalho sem conseguir nada
para morrer depois? Para quê vir para esta porcaria de planeta se as
coisas estão cada vez mais ruins? E aquele que tem rios de dinheiro e se
acha o máximo? No fim, esse daí também vai morrer e apodrecer como
qualquer outro. O que eu não consigo entender é o motivo desse
sofrimento certo. Mesmo que os espíritas criem a teoria de que há
vida do outro lado e as pessoas que amamos estarão lá para nos
esperar não diminui a solidão dos que ficam aqui na terra. Pedir
para que as pessoas não chorem e que fiquem alegres é besteira.
Qual é a pessoa em sã consciência que perde alguém que ama muito
e fica alegre porque sabe que o outro está em outro nível de
energia e está bem? Mesmo que isso seja verdade, a dor é a mesma e
acredito que seja ainda pior porque tu sabes que quem tu amas está
vivo em outra dimensão, mas tu não o vês, não o escutas e não
podes tocar nele! Para quê esse sofrimento maior? Por que conviver
anos com a mesma pessoa sabendo que, um dia, seremos separados dela?
Por que saber que um dia nós deixaremos nossos filhos? Ninguém
deveria ser separado dos que ama nunca! Ainda mais se for em uma situação que aconteceu com o pequeno Rian que foi cedo demais embora. Não sei porque, mas hoje faz sete dias que a criança faleceu e eu, como uma estúpida, procuro todos os dias na internet alguma notícia a mais sobre o que aconteceu depois. O motorista foi inocentado ou culpado? Qual será a pena para ele?
Sério, achei que o fato de ser bipolar podia resolver isso, mas acho que não. Mas confesso que precisava entender o motivo de eu ficar tão chocada assim com o fato e buscar desesperadamente por alguma notícia ou até foto do menino, quem sabe tentar consolar a mãe ou os familiares... sei lá.
No mínimo, seria bom se nós não
tivéssemos consciência disso. Deveríamos ter um bloqueio quando a
Indesejada das Gentes chegasse e levasse os que amamos. Não haveria
sofrimento e solidão (já basta tantas coisas ruins que passamos
aqui...)
Digo isso com propriedade, pois
recentemente Ela veio me visitar, mas não era a mim que queria e sim
meu marido. Foram minutos apenas, mas o tempo suficiente para eu me
sentir inútil, incapaz de fazer qualquer coisa para salvá-lo,
apenas impotente contra uma força acima de qualquer outra (até
mesmo de deus ou o do Diabo). Aquele segundo em que o brilho dos
olhos não existem mais e a pessoa que tu amas não está mais ali.
Apenas o vazio, apenas um invólucro abandonado... e por mais que
grites e te desesperes, não há nada a fazer, porque você e nada é
a mesma coisa, é infinitamente inferior a essa força. Mas sinto-me
sortuda, pois meu marido voltou depois de alguns minutos e eu
respirei aliviada, porém assustada, por ter provado um décimo do
que Ela pode fazer conosco, reles mortais...
E por isso acredito que os vampiros
tenham uma origem real, mas na verdade, esses seres tão fortes,
misteriosos e poderosos nada mais são do que os profundos desejos
dos humanos de serem intocáveis ao abraço frio da Morte.
Sem comentários... não vejo fundamento algum em situações come essas acontecerem. É tristeza demais...
Se existe mesmo um lugar para onde vamos depois daqui, eu desejo que ele esteja bem e, apesar de tudo, em paz.