Contato

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fogaréu

 
      Saudações Mortais
 
 
      Faz algum tempo que eu salvei esse vídeo aqui e confesso que não lembro qual é o fundamento dele.
      Pelo título "Fogaréu", deve ser algo assustador ou, no mínimo engraçado. 

 
   
 
       Acho que deve ser mais engraçado... tipo a pessoa pegando fogo ou algo assim.
       O vídeo é muito tosco e eles filmam a mesma cena duas vezes. De alguma forma, fico feliz que a pessoa não prendeu fogo.
 
       Até a próxima semana,
 
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Morte

      Saudações Mortais...

Não sei o que é, mas sinto algo estranho. Talvez eu esteja perto de uma crise bipolar (depressão)... mas ultimamente me sinto triste, sufocada e muito aérea com as coisas.
 Além desse blog, tenho mais 5  (meus) e mais um no qual fui convidade a postar. Simplesmente não consigo estabelecer uma linha de raciocínio para organizar as postagens e o conteúdo de cada blog. Quando tenho as ideias, normalmente estou presa na minha sala de bibliotecária para catalogar os benditos livros. E isso me mata aos poucos (ficou estranha a frase para um imortal, mas vá lá...)
  Às vezes dá uma agonia olhar pela janela e ver um tempo lindo lá fora e eu aqui, presa nessa sala. Sei que se eu quisesse sair ninguém me impediria, mas eu seria descontada no salário. Acho que não faço isso para não ter de me incomodar com a minha superior.
  Mas toda a vez que eu olho pela janela sinto um desespero tão grande que dá vontade de gritar. É como se a vida estivesse acontecendo lá fora e eu estive morta aqui dentro.
  É todo o dia a mesma coisa, passar 8 horas em um lugar fazendo a mesma coisa. Ironia da vida? Eu que abomino rotina tive a "inteligente" ideia de escolher a profissão mais rotineira do mundo. Onde é que eu estava com a cabeça quando fiz isso?
  Como a maioria dos bipolares, adoro tudo o que tem a ver com arte e criação. Eu sou uma pessoa criativa na essência. Escrevo, produzo bijouterias, desenho, pinto, bordo, faço trico, crochê e se eu relembrar, posso voltar a tocar piano e violino. Sou dona de 6 blogs que, acredito, são criativos. E, apesar de tudo isso, resolvi escolher biblioteconomia. A profissão é linda, mas é muito técnica e repetitiva. E eu não vi isso quando fiz a faculdade...
   E agora não tenho vontade de fazer outro curso. O que eu queria mesmo era sair por aí, caminhar, encontrar novidades e depois contar o que achei.
   Essa coisa do tempo passar rápido demais e eu não aproveitar me agonia. Por incrível que pareça desde o início do ano eu estou assim, com a sensação de perda. Nunca em toda a minha vida eu tive tanta ciência da Morte, nunca Ela foi tão palpável. Sei que não posso pensar assim, mas meu coração aperta quando olho meu marido e meu filho e sei que um dia vou me separar deles. Não quero saber se vou encontrá-los do outro lado da vida, o que me angustia é essa certeza. A certeza de que eu vou morrer, de quem eu amo eu nunca mais vou ver. E isso tem me deixado  desesperada. Penso em falar com meu marido, mas nem sei se vou conseguir por começar a chorar.
   Confesso: não quero pensar na Morte (por mais que eu a tenha desejado, agora eu quero distância dela), quero viver minha vida junto aos que amo sem ficar nessa paranoia. Mas não sei se consigo. Seria essa sensação algum sintoma bipolar?
    Acho que a vida deveria ser como naquele filme do Brad Pitty: nascer velho e morrer novo. Quando se nasce, não lembramos de nada (ao menos eu não lembro de como foi quando nasci). À medida em que crescemos, vamos caminhando lentamente para o fim. E vemos tudo ao nosso redor mudar. Já não temos mais o mesmo fôlego de antes, não somos mais jovens e às vezes precisamos que outras pessoas nos auxiliem para que consigamos fazer determinada coisa. Então, por que morrer velho, com consciência de que estamos velhos? Por que não nascer velho e morrer jovem? Se fosse assim, acho que seria uma morte muito linda: morreríamos muito jovens e, por sermos jovens (como bebês) não teríamos a mesma consciência de um idoso e não nos desesperaríamos por estarmos morrendo não teríamos noção da Morte e da ausência dos que amamos.
   Ou melhor ainda: deveríamos ser vampiros, para transformarmos quem amamos em imortais. Nós jamais iríamos nos separar, nunca mais envelheceríamos e teríamos todo o tempo do mundo para VIVER A VIDA, coisa que não fazemos hoje por causa da maldita falta de tempo. Não sofreríamos com a dor e com a ausênci e, finalmente, nós seríamos livres.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da mulher

      Saudações Mortais...
 
      Apesar de hoje eu não estar nos meus melhores dias, achei interessante postar esse poema que recebi por e-mail. Afinal, é sempre bom quando somos lembradas de alguma forma.
 
 

Meu nome é MULHER!

No princípio eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER!!!!


sexta-feira, 1 de março de 2013

Sta Maria globo

           Saudações Mortais...

       Sei que a reportagem está mais antiga que a múmia do Egito, mas eu precisava postá-la mais cedo ou mais tarde.
       Para não perder o rumo da coisa, eu discordo veementemente com a informação. Certo, as pessoas que perderam seus entes queridos estão deveras sensibilizados com a situação, mas que que Diabo! A minissérie já estava programada muito antes do incêndio acontecer. Quem ve parece que o pessoal da Globo estava esperando para a tragédia ocorrer para estreiar o Pé na Cova.
       As pessoas deveriam saber que as coisas acontecem independente do incêndio, pois Santa Maria não é a única cidade do mundo. Quando uns morrem outros continuam vivos, não é assim que acontece na vida?
       E outras: qual o problema de se falar em morte? Confesso, não gosto tanto dela quanto achei que gostava, mas a única certeza que todos nós temos é que todos vão morrer em algum momento, uns mais cedo, outros mais tarde. Para quê criar tabu com a morte? Ninguém quer perder quem ama e ninguém quer deixar quem ama, mas essa é a única certeza que temos nessa vida. Agora ficar fazendo fiasco porque uma minissérie que fala sobre morte vai ao ar no mesmo final de semana em que centenas de pessoas morreram tragicamente é sem fundamento.
       Mas quem sou eu para falar sobre isso? Provavelmente vão dizer que escrevo isso porque não tenho parentes mortos na Kiss...
       Bem, se eu tivesse com certeza não implicaria com a Globo, porque infelizmente, o mundo não gira em torno de mim e dos meus. Ele continuará depois que eu e toda minha geração deixar a terra. Simples e triste assim...
 
 


Após tragédia em Santa Maria, minissérie “Pé na Cova” é considerada uma gafe

A nova série da Rede Globo, "Pé na Cova", tinha tudo para ser uma história divertida, que mistura humor e morte. Mas, infelizmente, a estreia da atração de Miguel Falabella coincidiu com a tragédia do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que até o momento deixou 235 mortos

Para piorar a situação, no domingo (27) que aconteceu o desastre, o Twitter oficial da Globo publicou uma mensagem convidando os internautas a criarem lápides engraçadas. "Já brincou de criar sua lápide divertida?", escreveu algum profissional da emissora, que ainda incluiu um link que levava ao aplicativo para montagem de lápides.
Logo em seguida, os internautas começaram a se manifestar e a mandarem mensagens de fúria. "Tem vergonha não? Dia triste, e você fazendo tuítes de #PéNaCova", disse um dos seguidores. Apesar de demorar um tempo para deletar a mensagem polêmica, o responsável pela conta no microblog pediu desculpas: "Claro que o tuíte de #PéNaCova foi uma infeliz casualidade, pela qual nos desculpamos. Estamos solidários com as famílias de Santa Maria/RS".
De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do jornal "Folha de S. Paulo", o profissional que tuitou no perfil da Globo foi afastado, mas não demitido. O caso acabou gerando uma crise nos bastidores do seriado, onde parte do elenco defende que "Pé na Cova" não fosse ao ar nesta semana. Desse jeito, a atração não iria tocar no assunto "morte" em um momento delicado como o que a população brasileira está vivendo.
Mas a Globo afirmou que o capítulo desta quinta-feira (31) irá ao ar.

               Mas quem sou eu para dizer algo?
           A única certeza que tenho nessa vida é que nada sei.

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Comercial proibido Veloster

   
             Saudações Mortais...

         Sinceramente não sei por qual motivo proibiram a propaganda. Afinal, é sabido por todos nós que vamos (infelizmente) partir um dia.
         O pessoal do marketing só queria mostrar que era mais seguro se houvesse mais uma porta... só isso...


 
    
    Como sou eu, não poderia deixar de gostar da propaganda, mas vocês hão de convir comigo que ela é redundante. Matar a Morte? É de se pensar...
    Por hoje era isso. Até a próxima (se houver)...
 
 
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mais Freddy...

       Saudações Mortais...

    Encontrei este vídeo no Youtube de um cara que simplesmente arrasou no figurino do perfeito Freddy Krueger (na minha opinião). Ficou tudo muito perfeito, a única coisa que eu achei engraçada foi o fato do "Freddy" estar fazendo altas poses em uma casa comum (cozinha e sala). Sei que ele aparece nesses ambientes nos sonhos, mas o cara poderia ter feito um cenário mais apropriado. Até um fundo vermelho ia ficar elegante. Mas enfim, independente do cenário, o figurino ficou um dos mais perfeitos e reais que já vi até agora.
     Que elegância...
     Com certeza eu ia querer esse Freddy lá em casa.
 


    Pelo presente momento é isso. Depois me digam o que acharam.
    Desejo a todos uma ótima sexta-feira e até a próxima.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sobre a Morte...

      Saudações Mortais...
 
 
      Não comecei o ano de 2013 bem. Na verdade, nada bem.
      Sempre achei que a Morte fosse algo benéfico para mim, mas nunca percebi que não havia nada de benéfico Nela se eu não estivesse sozinha. Ir embora, deixar este mundo e deixar de existir não é ruim se somos solitários, mas quando existem pessoas que amamos e que nos amam, aí sim a coisa complica.
      Havia tempos que eu acreditava que se morresse e deixasse quem eu amasse livre da minha presença seria algo positivo, mas verifico que não é. Os que vão embora deixam um grande vazio em nossos corações. Não sei o que acontece quando morremos, se ocorre semelhante a dormir, quando caímos no sono e “apagamos”. Não sei se somos levados por outros espíritos para outro plano astral, embora os espíritas afirmem que sim ou se acontece como nas máquinas, que quebram e simplesmente param de funcionar.
      A verdade é que iniciei 2013 com esse sentimento terrível de perda. De medo do momento em que eu tiver de ir embora ou quando alguém que eu amo ir embora. Meu primeiro sentimento nesse ano foi com a perda do nosso porquinho de estimação: Darwin. Independente se é só um bichinho, o mesmo tem vida, sentimentos, diferindo apenas na espécie. Lembro como se fosse ontem e toda a vez fico triste, com vontade de chorar. O porquinho há 3 dias não estava bem, parou de comer e de beber água. Parecia que ele queria comer, mas não conseguia. Quando pensei em levar ao veterinário, foi tarde demais. Como eu estava de férias, acordei no dia 7 de janeiro perto das 11h e fui direto para a gaiola do Darwin, para ver como ele estava. Como na noite anterior, ele estava deitado num canto da gaiola, sem se mexer  e eu, tentando melhorar a situação do bichinho, peguei ele no colo para ver se ele melhorava, mas ilusão a minha, ao pegá-lo, percebi que ele nem tentou fugir como sempre fazia quando estava bem. Simplesmente deixou que eu o pegasse. Fiquei com ele no colo por alguns momentos e comecei a chorar chamando o porquinho de idiota, porque ele tinha de reagir, tinha de melhorar, mas não foi isso que aconteceu. Ele tremeu forte duas vezes e eu o coloquei no chão, achando que facilitaria e que ele começaria a caminhar, mas não foi isso que aconteceu. Permaneci segurando o Darwin, para que não caísse, então ele tremeu de novo pela terceira vez e partiu. Quando percebi isso, comecei a chorar de novo. Meu filho veio saber o que acontecia e começou a chorar também quando eu disse que o porquinho tinha morrido. O pior de tudo isso foi a percepção que eu tive de que o Darwin tinha esperado apenas pelo momento de eu pegá-lo no dia seguinte, como se soubesse que iris partir no dia 7 e estivesse só esperando por mim para se despedir.
      O momento da morte é terrível. É como se o corpo de quem está indo embora tremesse todo quando a alma vai embora e depois fica aquele corpo inerte, com olhos sem brilho mirando o vazio. Só presenciei isso uma vez quando meu periquito morreu de velho. Aconteceu a mesma coisa com o Edgar, quando ele partiu. Se isso me abalou tanto com um bichinho de estimação, penso em como será quando acontecer com uma pessoa que eu gosto muito, com algum parente meu... confesso que não sei se conseguirei suportar tal coisa. Nós nos acostumamos tanto com a presença seja do bichinho, seja da pessoa ao nosso lado, com suas manias, suas características e sua forma de expressar seus sentimentos. E quando tudo isso acaba? E quando olhamos para um canto da casa onde o bichinho ficava e só vemos um vazio? E quando olhamos para a cama e vemos o vazio que o marido ou esposa deixaram porque partiram e nunca mais voltarão?
      Os espíritas dizem que a morte não é uma coisa ruim, que é natural e que, em determinado tempo, nós nos reencontraremos com os que amamos em outro plano. Também dizem que não devemos ficar tristes pela ausência deles, pois é tudo passageiro. Pensando por essa lógica, acho o pensamento reconfortante, mas quem é que me garante que isso vai acontecer de fato? Quem é que garante que eu vou reencontrar em algum momento, todos aqueles que foram embora antes de mim? E se isso for verdade, como viver dia após dia com a ausência da pessoa ou do bichinho? Se a pessoa não tem o dom, como saber que o ente amado está por perto, esperando por ele ou ela (como aconteceu no Ghost)? Podemos estar acompanhados dos que amamos, mas se não pudermos sentí-los ou vê-los, como aplacar a saudade e a ausência de nossos corações?
      Não sei resposta alguma para essas perguntas, mas sei que tudo é muito complicado e doloroso. Tento não pensar nisso, mas não sei o que farei se eu for depois dos que amo. Infelizmente, sou muito emotiva com esse tipo de coisa e acho que não suportarei continuar longe das pessoas que ficaram comigo por tantos anos.
      Existe um filme com o Brad Pitty que conta a história de um homem que nasce velho e morre jovem. Chico Anysio em uma entrevista também disse que deveríamos nascer velhos e morrer jovens. Concordo plenamente, pois é quase impossível lembrar de como foi o nosso nascimento, se doeu ou não, se foi traumático ou não, mas lembramos ou estamos conscientes do momento de nossa morte, pois sabemos que estamos deixando esse mundo. Pra quê envelhecer e saber, aos poucos, que estamos caminhando para a morte? Pra quê morrer sem ter a mesma agilidade de quando se é jovem, cheio de doenças da idade, de restrições. Sei que existem idosos que dão muito show em pessoas mais novas, mas vamos ser realistas, uma hora, por mais que a pessoa tenha uma vida saudável, o corpo não vai aguentar e vai parar (salvo se for um vampiro). Então me respondam, porque viver? Vejam os exemplos das pessoas que morreram na tragédia de Santa Maria. Imaginem o pavor dos que não conseguiram fugir. Imaginem centenas de jovens desesperados, tentando achar a saída, pisando uns nos outros enquanto a fumaça os asfixiava. O que é que deve ter passado na mente deles naquele momento de terror? E aquela jovem que enviou um pedido de socorro pelo Facebook? E os familiares dessas pessoas? O desespero que não devem ter passado ao saber que seus filhos que estavam um dia antes alegres e contentes agora não passavam de um corpo inanimado a espera de reconhecimento? Li sobre a história de um cara que era casado e que conseguiu sair da boate e salvar a esposa, mas que retornou para salvar mais pessoas e infelizmente acabou morrendo. Imaginem como a esposa dele não ficou. O ato foi heroico, mas a esposa merecia ficar viúva? O que será das noites dela ao olhar para a cama e pensar que o marido poderia estar com ela, mas não estava porque optou por salvar outras pessoas e não conseguiu se salvar? Houve a história de outro jovem que salvou 14 pessoas, mas também não conseguiu se salvar... a irmã dele disse que se ele tivesse sobrevivido, ficaria muito irritado por não ter podido salvar as pessoas. Houve outro caso que me chamou muito atenção. Estava vendo as fotos de algumas vítimas na internet, quando me deparei com a foto de Allana Willers. Havia uma informação de que ela tinha 18 anos, cursava jornalismo e era autora do Blog Cool Closet: http://cool-closet.blogspot.com.br/. Por curiosidade, resolvi visitar o blog. Verifiquei que a última postagem era de 31 de dezembro e que ela escrevera: “Aguardem, pois graaandes novidades estão por vir para as leitoras lindas aqui do  blog!” Olhem a ironia da coisa: a jovem tinha planos para 2013 e nem suspeitava que no dia 27 de janeiro, deixaria este mundo com tantos planos pela frente. Pelo blog é possível perceber que ela adorava moda, mas optou pela faculdade de jornalismo justamente para poder escrever e estar presente nas atualidades sobre moda. Ela também tinha sido convidada por uma rádio da região para participar com um amigo de um programa sobre moda, mas infelizmente nada disso aconteceu porque ela morreu. Quantos planos, projetos e sonhos ela não tinha? Quantas pessoas que ela amava e que amavam ela não foram separados de forma brusca? E o pior, eu que não conheci a moça, fiquei triste ao ler a postagem de 31 de dezembro e saber que nunca mais haverá postagem alguma no blog, porque a autora deixou este mundo.
      Os espíritas dizem que viemos para cá para nos aperfeiçoar, mas pergunto, aperfeiçoar o quê, para quê? Para sofrermos com as coisas que acontecem? A vida aqui não é nada bonita e tende a piorar. Já temos tantas provas, tantas coisas ruins e ainda temos de ficar longe daqueles que amamos.
      Talvez por isso existam os vampiros, para tentar iludir que a vida é eterna, que nós não precisaremos ficar longe de quem amamos e que há sempre um lado positivo neste mundo.
      Por isso me revolto tanto quando percebo que as pessoas passam a maior parte de suas vidas longe dos amigos, da família para ficarem presos trabalhando como escravos. Precisamos do dinheiro para realizarmos nossos sonhos, mas não há fundamento algum em poder realizar um sonho ou projeto se quem deveria estar ao nosso lado, partiu e nos deixou sozinhos. Não concordam?