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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Comercial proibido Veloster

   
             Saudações Mortais...

         Sinceramente não sei por qual motivo proibiram a propaganda. Afinal, é sabido por todos nós que vamos (infelizmente) partir um dia.
         O pessoal do marketing só queria mostrar que era mais seguro se houvesse mais uma porta... só isso...


 
    
    Como sou eu, não poderia deixar de gostar da propaganda, mas vocês hão de convir comigo que ela é redundante. Matar a Morte? É de se pensar...
    Por hoje era isso. Até a próxima (se houver)...
 
 
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mais Freddy...

       Saudações Mortais...

    Encontrei este vídeo no Youtube de um cara que simplesmente arrasou no figurino do perfeito Freddy Krueger (na minha opinião). Ficou tudo muito perfeito, a única coisa que eu achei engraçada foi o fato do "Freddy" estar fazendo altas poses em uma casa comum (cozinha e sala). Sei que ele aparece nesses ambientes nos sonhos, mas o cara poderia ter feito um cenário mais apropriado. Até um fundo vermelho ia ficar elegante. Mas enfim, independente do cenário, o figurino ficou um dos mais perfeitos e reais que já vi até agora.
     Que elegância...
     Com certeza eu ia querer esse Freddy lá em casa.
 


    Pelo presente momento é isso. Depois me digam o que acharam.
    Desejo a todos uma ótima sexta-feira e até a próxima.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sobre a Morte...

      Saudações Mortais...
 
 
      Não comecei o ano de 2013 bem. Na verdade, nada bem.
      Sempre achei que a Morte fosse algo benéfico para mim, mas nunca percebi que não havia nada de benéfico Nela se eu não estivesse sozinha. Ir embora, deixar este mundo e deixar de existir não é ruim se somos solitários, mas quando existem pessoas que amamos e que nos amam, aí sim a coisa complica.
      Havia tempos que eu acreditava que se morresse e deixasse quem eu amasse livre da minha presença seria algo positivo, mas verifico que não é. Os que vão embora deixam um grande vazio em nossos corações. Não sei o que acontece quando morremos, se ocorre semelhante a dormir, quando caímos no sono e “apagamos”. Não sei se somos levados por outros espíritos para outro plano astral, embora os espíritas afirmem que sim ou se acontece como nas máquinas, que quebram e simplesmente param de funcionar.
      A verdade é que iniciei 2013 com esse sentimento terrível de perda. De medo do momento em que eu tiver de ir embora ou quando alguém que eu amo ir embora. Meu primeiro sentimento nesse ano foi com a perda do nosso porquinho de estimação: Darwin. Independente se é só um bichinho, o mesmo tem vida, sentimentos, diferindo apenas na espécie. Lembro como se fosse ontem e toda a vez fico triste, com vontade de chorar. O porquinho há 3 dias não estava bem, parou de comer e de beber água. Parecia que ele queria comer, mas não conseguia. Quando pensei em levar ao veterinário, foi tarde demais. Como eu estava de férias, acordei no dia 7 de janeiro perto das 11h e fui direto para a gaiola do Darwin, para ver como ele estava. Como na noite anterior, ele estava deitado num canto da gaiola, sem se mexer  e eu, tentando melhorar a situação do bichinho, peguei ele no colo para ver se ele melhorava, mas ilusão a minha, ao pegá-lo, percebi que ele nem tentou fugir como sempre fazia quando estava bem. Simplesmente deixou que eu o pegasse. Fiquei com ele no colo por alguns momentos e comecei a chorar chamando o porquinho de idiota, porque ele tinha de reagir, tinha de melhorar, mas não foi isso que aconteceu. Ele tremeu forte duas vezes e eu o coloquei no chão, achando que facilitaria e que ele começaria a caminhar, mas não foi isso que aconteceu. Permaneci segurando o Darwin, para que não caísse, então ele tremeu de novo pela terceira vez e partiu. Quando percebi isso, comecei a chorar de novo. Meu filho veio saber o que acontecia e começou a chorar também quando eu disse que o porquinho tinha morrido. O pior de tudo isso foi a percepção que eu tive de que o Darwin tinha esperado apenas pelo momento de eu pegá-lo no dia seguinte, como se soubesse que iris partir no dia 7 e estivesse só esperando por mim para se despedir.
      O momento da morte é terrível. É como se o corpo de quem está indo embora tremesse todo quando a alma vai embora e depois fica aquele corpo inerte, com olhos sem brilho mirando o vazio. Só presenciei isso uma vez quando meu periquito morreu de velho. Aconteceu a mesma coisa com o Edgar, quando ele partiu. Se isso me abalou tanto com um bichinho de estimação, penso em como será quando acontecer com uma pessoa que eu gosto muito, com algum parente meu... confesso que não sei se conseguirei suportar tal coisa. Nós nos acostumamos tanto com a presença seja do bichinho, seja da pessoa ao nosso lado, com suas manias, suas características e sua forma de expressar seus sentimentos. E quando tudo isso acaba? E quando olhamos para um canto da casa onde o bichinho ficava e só vemos um vazio? E quando olhamos para a cama e vemos o vazio que o marido ou esposa deixaram porque partiram e nunca mais voltarão?
      Os espíritas dizem que a morte não é uma coisa ruim, que é natural e que, em determinado tempo, nós nos reencontraremos com os que amamos em outro plano. Também dizem que não devemos ficar tristes pela ausência deles, pois é tudo passageiro. Pensando por essa lógica, acho o pensamento reconfortante, mas quem é que me garante que isso vai acontecer de fato? Quem é que garante que eu vou reencontrar em algum momento, todos aqueles que foram embora antes de mim? E se isso for verdade, como viver dia após dia com a ausência da pessoa ou do bichinho? Se a pessoa não tem o dom, como saber que o ente amado está por perto, esperando por ele ou ela (como aconteceu no Ghost)? Podemos estar acompanhados dos que amamos, mas se não pudermos sentí-los ou vê-los, como aplacar a saudade e a ausência de nossos corações?
      Não sei resposta alguma para essas perguntas, mas sei que tudo é muito complicado e doloroso. Tento não pensar nisso, mas não sei o que farei se eu for depois dos que amo. Infelizmente, sou muito emotiva com esse tipo de coisa e acho que não suportarei continuar longe das pessoas que ficaram comigo por tantos anos.
      Existe um filme com o Brad Pitty que conta a história de um homem que nasce velho e morre jovem. Chico Anysio em uma entrevista também disse que deveríamos nascer velhos e morrer jovens. Concordo plenamente, pois é quase impossível lembrar de como foi o nosso nascimento, se doeu ou não, se foi traumático ou não, mas lembramos ou estamos conscientes do momento de nossa morte, pois sabemos que estamos deixando esse mundo. Pra quê envelhecer e saber, aos poucos, que estamos caminhando para a morte? Pra quê morrer sem ter a mesma agilidade de quando se é jovem, cheio de doenças da idade, de restrições. Sei que existem idosos que dão muito show em pessoas mais novas, mas vamos ser realistas, uma hora, por mais que a pessoa tenha uma vida saudável, o corpo não vai aguentar e vai parar (salvo se for um vampiro). Então me respondam, porque viver? Vejam os exemplos das pessoas que morreram na tragédia de Santa Maria. Imaginem o pavor dos que não conseguiram fugir. Imaginem centenas de jovens desesperados, tentando achar a saída, pisando uns nos outros enquanto a fumaça os asfixiava. O que é que deve ter passado na mente deles naquele momento de terror? E aquela jovem que enviou um pedido de socorro pelo Facebook? E os familiares dessas pessoas? O desespero que não devem ter passado ao saber que seus filhos que estavam um dia antes alegres e contentes agora não passavam de um corpo inanimado a espera de reconhecimento? Li sobre a história de um cara que era casado e que conseguiu sair da boate e salvar a esposa, mas que retornou para salvar mais pessoas e infelizmente acabou morrendo. Imaginem como a esposa dele não ficou. O ato foi heroico, mas a esposa merecia ficar viúva? O que será das noites dela ao olhar para a cama e pensar que o marido poderia estar com ela, mas não estava porque optou por salvar outras pessoas e não conseguiu se salvar? Houve a história de outro jovem que salvou 14 pessoas, mas também não conseguiu se salvar... a irmã dele disse que se ele tivesse sobrevivido, ficaria muito irritado por não ter podido salvar as pessoas. Houve outro caso que me chamou muito atenção. Estava vendo as fotos de algumas vítimas na internet, quando me deparei com a foto de Allana Willers. Havia uma informação de que ela tinha 18 anos, cursava jornalismo e era autora do Blog Cool Closet: http://cool-closet.blogspot.com.br/. Por curiosidade, resolvi visitar o blog. Verifiquei que a última postagem era de 31 de dezembro e que ela escrevera: “Aguardem, pois graaandes novidades estão por vir para as leitoras lindas aqui do  blog!” Olhem a ironia da coisa: a jovem tinha planos para 2013 e nem suspeitava que no dia 27 de janeiro, deixaria este mundo com tantos planos pela frente. Pelo blog é possível perceber que ela adorava moda, mas optou pela faculdade de jornalismo justamente para poder escrever e estar presente nas atualidades sobre moda. Ela também tinha sido convidada por uma rádio da região para participar com um amigo de um programa sobre moda, mas infelizmente nada disso aconteceu porque ela morreu. Quantos planos, projetos e sonhos ela não tinha? Quantas pessoas que ela amava e que amavam ela não foram separados de forma brusca? E o pior, eu que não conheci a moça, fiquei triste ao ler a postagem de 31 de dezembro e saber que nunca mais haverá postagem alguma no blog, porque a autora deixou este mundo.
      Os espíritas dizem que viemos para cá para nos aperfeiçoar, mas pergunto, aperfeiçoar o quê, para quê? Para sofrermos com as coisas que acontecem? A vida aqui não é nada bonita e tende a piorar. Já temos tantas provas, tantas coisas ruins e ainda temos de ficar longe daqueles que amamos.
      Talvez por isso existam os vampiros, para tentar iludir que a vida é eterna, que nós não precisaremos ficar longe de quem amamos e que há sempre um lado positivo neste mundo.
      Por isso me revolto tanto quando percebo que as pessoas passam a maior parte de suas vidas longe dos amigos, da família para ficarem presos trabalhando como escravos. Precisamos do dinheiro para realizarmos nossos sonhos, mas não há fundamento algum em poder realizar um sonho ou projeto se quem deveria estar ao nosso lado, partiu e nos deixou sozinhos. Não concordam?

 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Não tem nada melhor para fazer?

         Saudações Mortais...

      Essa nova informação simplesmente me deixou pasma, boquiaberta e deveras espantada com a capacidade que as pessoas têm em deixar certas situações piores do que já estão.
       Fiz questão de transcrever todo o texto de Regis Tadeu aqui no blog, colocando as devidas referências, para dizer que faço minhas as palavras dele. Isto é pior do que deselegante é atroz e infame.
       Se queriam fazer algum tipo de homenagem então que colocassem as fotos das pessoas com uma música clássica ao fundo e, de repente, uma mensagem de saudade, carinho ou conforto aos que ficaram, mas não essa palhaçada totalemente desafinada. Se não podiam juntar todos os cantores, então que não fizessem, mas colocar pedaços da música e juntar depois... sinceramente. Acho que o beócio que teve essa ideia deve ter fumado um cigarrinho do Capeta.
       Francamente!

‘Homenagem’ musical do ‘Fantástico’ aos mortos de Santa Maria é um desrespeito total



Em pouco mais de um minuto e meio foi escrita mais uma página vergonhosa da história da TV brasileira.
Por favor, clique aqui e tente assistir a este vídeo sem vomitar...
O que você acaba de ver foi ao ar domingo passado no Fantástico e é desde já uma das coisas mais deprimentes não só da história da música brasileira e da TV ao mesmo tempo, mas também uma das mais nauseantes demonstrações de oportunismo sórdido e barato de todos os tempos.
Como se não bastasse todo o sofrimento decorrrente da tragédia de Santa Maria (RS), algum “ser iluminado” teve a inacreditável ideia de fazer uma espécie de “We Are the World” em ‘tributo’ aos mais de 235 jovens mortos na boate Kiss.
Não posso acreditar que a produção do programa não tenha ficado profundamente embaraçada com o resultado final desta “homenagem”, da qual participaram como cúmplices Sandy, Luan Santana, Seu Jorge, Michel Teló, Paula Fernandes, Sorriso Maroto, Naldo, Tchê Garotos e Fernando & Sorocaba, que simplesmente assassinaram “Por Enquanto”, composta por Renato Russo e popularizada por Cássia Eller. Todos com a típica cara “meus Deus, o que estou fazendo aqui?” e pior: fingindo tristeza. Pior do que a tristeza em si é fingir que se está triste...
O curto vídeo tem duração suficiente para se tornar um troço constrangedor e absurdamente desafinado. Está claro que cada um dos “cúmplices” está cantando a música em seu próprio tom como se estivesse em um “karaokê de velório” de alguém que não conhecia e depois cada imagem foi pessimamente editada, resultado de uma produção tosquíssima. Cada um dividiu a métrica da letra de um modo diferente e o tempo de interpretação foi o que deu na telha dos envolvidos. O resultado foi a tentativa de criar “duetos”, o que resultou em uma aberração sem precedentes na história musical da TV brasileira em todos os tempos.
É inacreditável que alguém da produção do programa realmente tenha pensado que isto seria uma “homenagem”, ainda mais com uma canção que nada tem a ver com a tragédia. Está claro também que tudo foi gravado com uma enorme pressa, montado de qualquer jeito – em vários momentos as vozes não “batem” - e jogado no ar com aquele sentimento de “seja o que Deus quiser”. Também tenho certeza de que vários artistas convidados recusaram o convite para participar deste ato desrespeitoso. Ponto para eles na escala de hombridade...
Se eu fosse familiar de qualquer jovem que tenha morrido na tragédia, pensaria seriamente em processar a TV Globo por “atentado ao respeito humano” ou algo do tipo. Seria muito mais bonito e verdadeiro se mostrassem as imagens dos artistas fazendo um minuto de silêncio dentro do programa. É claro que ninguém pensou nisto. Afinal, quanto vale um minuto do Fantástico na tabela de anúncios publicitários? Seria jogar dinheiro fora, né? Pelo amor de Deus, que falta de sensibilidade!
Peço sinceramente aos meus amigos que jamais – repito: JAMAIS! – ousem fazer algo deste tipo quando eu morrer. Caso contrário, voltarei para assombrar a vida de cada um...




    Depois dessa, só me despedindo...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

      Saudações Mortais...


Vão me condenar, crucificar, excomungar e mais uma série de coisas, mas vamos concordar que a mídia sobre a cidade do interior do RS está enfadonha.
Foi uma tragédia, a boate não estava dentro do regulamento, os bombeiros haviam comunicado isso, a saída não era apropriada e os seguranças impediram as pessoas de sair, porque elas tinham de pagar antes. É doloroso, triste e desesperador ficar sem aqueles que amamos, eu mesma nem sei se suportaria se algum deles for embora antes de mim. Porém, meu prisma é de que há muita especulação, muito alarde sobre isso. Por que é que esse acontecimento não pode ser resolvido de forma rápida e lógica? Os donos da boate estavam irregulares, foram avisados, estavam sem alvará. O material do teto era altamente inflamável e o beócio do vocalista da banda resolveu fazer um show pirotécnico dentro de um lugar fechado. Os donos não sabiam o que o vocalista ia fazer ou o cara tirou do bolso um pó e disse: Abracadabra e o fogo se fez?
Se aconteceu tudo isso ou não, não sei, pois não posso afirmar sobre alguma coisa que não presenciei, apenas posso opinar de acordo com o que leio e vejo por aí. Por que raios a polícia não resolve isso de uma vez? Sim, eles têm de apurar os fatos, mas o certo é que 235 pessoas morreram em decorrência da negligência tanto dos donos do Kiss, quanto dos caras da banda, só isso. Não foi o Senhor das Trevas que surgiu do nada e fez o teto incendiar. Foi falha humana e nada mais. E por que não resolvem isso logo? Até para que as famílias e amigos das vítimas não tenham de sofrer mais ainda com toda essa exposição e possam descansar desse trágico acidente. Se fosse eu, com certeza iria querer reclusão e sossego e não um bando de repórteres, passeatas e coisas do tipo para chamar a atenção.
A justiça infelizmente é falha e demorada e, mesmo que ocorra, jamais trará os que amamos de volta. Ao menos não nesta vida.
E o que falar das pessoas que morrem todos os dias agredidas, assaltadas, violentadas ou com uma bala perdida? E se fosse uma vila que pegasse fogo e muitas pessoas morressem, haveria tanta mídia, tanta passeata, tanta mobilização de outras cidades, estados e países. Políticos cancelariam seus compromissos para prestarem condolências aos que ficaram?
Tenho minhas dúvidas sobre isso e espero estar enganada, mas basta notar que, se o ser humano fosse tão caridoso, nobre e solidário muitas pessoas não teriam morrido espezinhadas por outras que tentavam desesperadamente sair daquele lugar, feito um bando de bichos enlouquecidos. No mínimo, tentariam empurrar uns aos outros para a saída. Mas esta é a natureza humana, embora existam pessoas (como o cara que salvou 14 e morreu e que pena que não houve ninguém para salvá-lo...) que fogem do padrão, mas nem sempre conseguem para si o que fazem para os outros.
É triste e lamentável uma situação tão extrema quanto essa: diversão, alegria, descontração X pânico, tristeza, tensão em um espaço tão curto de tempo, mas como dizem por aí: “Faz parte”. Apesar desse hediondo acontecimento, o mundo não gira em torno de uma determinada cidade e, por mais que doa, é preciso lembrar que...
A vida continua.


domingo, 30 de dezembro de 2012

Desabafo de final de ano

   Saudações Mortais...


   Sei que passei muito tempo sem passar por aqui e seria estúpido de minha parte desejar a todos um ano cheio de blá blá blá.
    Na verdade estou aqui, porque estou furiosa com certa situação do meu trabalho. É como eu sempre digo a vocês, as malditas pessoas são de matar, que nojo, e que nojo eu fazer parte disso!
    Mas enfim, vim postar um texto sobre minha indignação com as pessoas de onde eu trabalho.
 
Bem, o final do ano está próximo e o início das minhas férias estão deselegantes. Tirando o fato que eu posso curtir o meu filho direto, não há o que reclamar, mas o fato de terem me obrigado a tirar as férias em dezembro, no trabalho foi de matar. Já é o segundo ano que acontece isso, sem falar que desde 2008 eu explico sempre a mesma coisa, que eu PRECISO TIRAR FÉRIAS NA SEMANA DO CARNAVAL por motivos familiares, mas não, as pessoas simplesmente ignoram esse pedido.
Agora, para melhorar a situação, colocaram mais um funcionário para ajudar. Ajudar, não sei no quê, pois a pessoa também tira as férias em fevereiro. Quer dizer, a beócia aqui, que pede a semana do carnaval, não pode e as pessoas que vêm de fora tiram em fevereiro porque estão há mais uns 20 anos. Certo, mas o setor é diferente e, acredito eu, eu deveria ter prioridade.
Já que a coisa funciona desse jeito, neste ano já comuniquei às pessoas responsáveis que faltarei na semana do carnaval. Infelizmente serei descontada, mas não há o que fazer, uma vez que não me deram alternativa nenhuma.
Tenho compromisso com o meu trabalho, tenho, mas também tenho compromisso, principalmente com a minha família, que é a base de tudo. Ano passado, deixamos de viajar nas férias pelo mesmo motivo e fiquei muito mal com meu marido (que precisa da semana do carnaval, única em que ele tira fperias), mas nesse ano não, não posso fazer isso com meu marido e meu filho.
Como já comuniquei, faltarei ao trabalho na semana do carnaval. Até o presente momento não vi nada sobre a situação. Serei descontada, mas estarei com minha família, cuja semana é a ÚNICA em que posso ficar com meu marido e meu filho juntos.
Pena que as pessoas não conseguem entender isso.
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Incompreensível

    Saudações Mortais...

    Animados para amanhã? Dia de finados? Pois é... e pensar que a maioria comemora essa data sem ter a mínima ideia de que ela originou-se do Halloween...
    Bem, mas não estou aqui para falar do Halloween em si e sim de algo que ocorreu recentemente que me fez refletir (sem chegar a conclusão alguma até agora).
     Depois que descobri os grupinhos envolvidos na Feira do Livro, no qual meus textos não foram selecionados, revoltei-me completamente com a energia que eu cultuava porque me senti extremamente abandonada...
     Enfim, segui minha existência de forma rotineira (mais ainda) e sem expectativa alguma de crença. Porém, ainda assim, continuei achando o ocorrido estranho e descabido. Afinal, eu seguia tal filosofia há 19 anos e creio que não era assim que a coisa acabava.
       Pois bem, ainda irritada aproveitei um momento em que me encontrava sozinha e no dia 30 de outubro, me concentrei e pedi um sinal de que a coisa não poderia acabar dessa forma, ainda mais porque tudo o que fiz durante esses anos foi por amor e não por necessidade de trocar algo, caso contrário, eu desistiria disso de uma vez por todas e vagaria pela terra totalmente sem propósito como se fosse uma alma penada.
        Ontem 31/10 (meu dia), minhas colegas encontraram um nótícia diferente na internet e me chamaram para ver. Quando eu olhei para a figura, simplesmente paralisei e meu coração começou a bater rápido no peito. A figura que eu vi era muito parecida com um figura que eu vi há meses atrás no corredor escuro da minha casa. A única diferença eram os olhos, que na reportagem estavam brilhantes por causa do flash.
         Todas as pessoas que viram a foto se espantaram com a realidade dela, como se aquilo fosse de verdade mesmo.  Se as pessoas que somente viram a foto se espantaram, imaginem eu, que vi a mesma imagem, bem de frente para mim no corredor?
         Simplesmente todas as reações que eu tive quando vi aquele ser foram exatamente as mesmas quando eu vi a foto. Era como se eu tivesse vendo a mesma coisa em um lugar diferente.
         Eu levei quase meia hora para normalizar o meu estado. Certo, talvez alguém diga: mas para quê se assustar se cultua justamente isso? Pergunta pertinente, mas quando se acredita em algo desse tipo e se passa anos sem nunca ter visto algo concreto, quando acontece é um espanto muito grande.
         À noite, quando cheguei em casa, mostrei a foto para o meu marido, sem conseguir olhar de novo para a imagem, para não reviver os sentimentos e até ele, que lida com essas energias, também achou a foto muito realista. Ele também contou que há muito tempo alguém lhe disse que Lúcifer se apresentava assim às pessoas que mereciam ou que buscavam por ele.
        Não sei o que pensei depois desse informação, mas foi algo surreal. E eu fiquei triste ao saber que havia pessoas que mereciam ver ele, mas eu não. Eu havia sido abandonada...
         Porém, hoje antes de ir para o trabalho veio uma ideia à minha mente: e se o pedido que fiz no dia 30 foi atendido no dia 31? Afinal, eu pedi um sinal de que ele não havia me abandonado e "coincidentemente" vejo esta foto e meu marido diz aquilo...
        Verei os próximos dias, se acontecerá algo diferente. Por hora fico por aqui, deixando a foto que causou toda a situação. Nota: ao colocar a foto, eu simplesmente fiz sem olhar para a tela do computador, tal o espanto que me causa.