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quarta-feira, 14 de março de 2012

E o fim começou...

           Saudações Mortais...

        Para não perder o costume, estou escrevendo num dia nublado e deveras chuvoso. Algumas ruas perto de onde trabalho, alagaram e parece que em agumas regiões, o Dilúvio transbordou... catástrofes... assim como está a natureza, minha vida também está...
       Estou lendo o livro Uma mente inquieta que conta a experiência de uma psiquiatra que descobre ter o Transtorno Bipolar do Humor. Falta a metade do livro para ler, mas o que li até agora me deixa muito mal... há diversos trechos no livro que eu sublinhei, pois parecia claramente que era de mim que ela falava. Complicadíssimo este transtorno, principalmente no período de mania. Se gasta o que pode e o que não pode e, mesmo sabendo que não pode, continua-se gastando... depois, quando as faturas chegam para serem pagas, o desespero toma conta e não há o que fazer. A consequência disso é a depressão, a certeza de que nada nunca mais vai se consertar e que a melhor solução é o suicídio.
       Para completar o quadro, no dia 6 desse mês, descobri que o psiquiatra que me atendia, não vai mais me atender, porque vai para outro lugar. Confesso que não gostei, pois o médico já está acostumado com o paciente e não é necessário ficar falando as mesmas coisas. Agora, com outro psiquiatra, começa tudo de novo... é tão maçante...
       Aliás, talvez hoje não seja um bom dia para escrever, pois tudo está cinza para mim. Minha fase mania passou e eu agora estou na pior fase: a de encarar as burrices e idiotices que fiz sem pensar e arcar com as consequências. Juro que eu queria ter um freio mágico que amarrasse minhas mãos toda a vez que eu gastasse mais da conta. As pessoas que ouvem o que eu digo, acham que eu não paro porque não quero, pois é super fácil, mas não é assim que funciona. Sei que estou errada, que não posso mais gastar, mas mesmo assim, eu gasto e sempre acredito que algo mágico vai surgir para resolver a parte financeira. Mas isso não acontece na realidade, só na minha cabeça. Depois, quando eu verifico que realmente eu me individei, bate o despespero. E o ponto principal de tudo isso é que eu não consigo parar! Acho tudo tão maravilhoso que também saio comprando presentes para todos os que amo e assim, aumento mais a minha dívida e a minha depressão.
         Hoje estou me achando a pior das pessoas, a pessoa mais burra, mas idiota que não consegue fazer nada, porque tem atitudes absurdas e inconsequentes. Acho-me uma perdedora, porque falhei com as pessoas que eu gosto muito. 
         Querem saber o que é o pior de tudo? 
          As coisas que eu faço, em momento algum, tem o objetivo de ferir ou magoar alguém, mas é justamente isso que acabo fazendo e isso me deixa muito mal...
         Bem, há muitas coisas que eu gostaria de escrever, mas no momento,  estou com meu tempo reduzido, pelo menos pude desabafar um pouco...
         Espero poder escrever em breve novamente,
         Fico por aqui,

        Ósculos e amplexos,

  

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Desânimo...

               Saudações Mortais...


      Ainda permaneço com aquela sensação de que alguma coisa ruim vai acontecer. Sinceramente, queria que isso passasse. Confesso que já pensei em pegar meu tatot, que não uso há anos, para tentar descobrir o que é, mas quando chego perto dele meu desânimo aumenta. Para melhorar a situação, eu havia convidado duas amigas para irem à minha casa, após o expediente, mas infelizmente, uma delas avisou que se sentiu mal e não poderia ir. Resumo: atividade cancelada. Confesso que me senti triste, pois nunca planejo algo que envolva outras pessoas e, quando faço, acontece isso. Sei que tal fato se encaixa nos imprevistos, mas toda a maldita vez que eu combino com minhas amigas de se encontrar para fazer alguma coisa, sempre acontece algo e acabamos cancelando o evento. Parece praga... Então chega a solidão.
       Hoje, a segunda-feira passou mais devagar que uma lesma e eu me peguei pensando no verão do ano passado em que tive férias junto com a minha família. Já devo ter dito a vocês que detesto praia e sol, mas se for para ficar junto ao meu marido e filho, eu passo por esse sacrifício. Porém, como eu escrevi antes, nesse ano a coisa vai ser diferente porque a "maravilha" da minha chefia não se impôs e não permitiu que eu tirasse férias no período que eu precisava.
       Por incrível que pareça, me peguei relembrando dos passeios que fizemos em Canasvieiras, nas coisas divertidas que vivenciamos e então bateu aquela nostalgia terrível que faz com que a gente tenha vontade de chorar...
      Realmente, hoje está um dia péssimo e o brilho do sol lá fora piora toda a coisa. Sorte que no final de semana passado, comprei um chapéu muito elegante, que me lembrou vagamente o chapéu do Freddy Krueger, dos Exus e Pombas Giras. (Agora só falta eu comprar uma fita grossa de cetim vermelho e colocar junto com uma rosa vermelha no chapéu... :)
      E, para finalizar, passei a tarde inteira sentada na frente do computador, catalogando livros de contabilidade (que eu abomino), enclausurada em uma sala quente, em função do calor, relembrando momentos alegres e me amaldiçoando por ter de estar presa trabalhando, enquanto a vida está passando lá fora...
     Ó meu Deus das Sombras... que segunda nostálgica...

     Até a próxima mortais...

     Ósculos e amplexos,



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Desistindo...

          Saudações mortais...


      A cada dia que passa, as coisas tem se complicado mais. Tem sido difícil para mim passar pelos dias. Sabem, estou começando a me desgostar de tudo. Ao falar com o psiquiatra e a psicóloga, ambos disseram a mesma coisa: o mundo é assim, as pessoas são assim eu é que deveria me adaptar às situações. Certo, então questionei ao psiquiatra se não haveria algum remédio que fizesse com que eu não visse as ignorâncias que as pessoas fazem, ele respondeu que não e complementou dizendo que a “ignorância era uma bênção.” Respondi: “Então, eu sou amaldiçoada.” Sério, eu não queria ter consciência e ver as coisas que vejo. Queria muito mais ver os espíritos e entidades que me acompanham, mesmo me assustando, a ter de ver as atitudes do ser humano. Bem que uma amiga minha diz que o inferno é aqui e ela tá certa, porque não tem pior lugar do que a terra para passarmos pelas piores situações e vermos as piores atitudes dos outros.
      Quando eu estudava Wicca achava bem interessante a filosofia deles, de que o mundo é perfeito, que somos responsáveis por nossos atos e que podemos fazer tudo o que queremos sem prejudicar ninguém. Acontece que na teoria isso é lindo, mas nada disso acontece na prática. Principalmente a questão de fazer o que quiser sem prejudicar os outros. E o pior de tudo isso ainda é que muitos bruxos que eu conheci faziam exatamente o contrário do que acreditavam.
      Não sei se vocês já sentiram isso, mas estou com o sentimento de que tudo perdeu o valor, de que as pessoas são podres e mesquinhas, de que o mundo está cada vez pior e que nada vai mudar porque é assim e ponto final.  
      Às vezes parece que somos um bando de ratos de laboratório espremidos em uma mesma gaiola tentando, apenas pelo instinto de sobrevivência, permanecer vivos, mas sem objetivo nenhum.
      Não estou dizendo que eu estou certa e que os outros estão erradas e também não quero que ninguém se adapte à minha pessoa, apenas me refiro às magoas e atitudes que as pessoas tem e fazem nos outros. Amigos que não são amigos, pessoas que se gostam e se magoam ou estranhos que nunca te viram na vida e já te odeiam. Claro, sei que devemos ser flexíveis, pois as árvores que mais duram são as que se inclinam com o vento e não as rígidas, mas estou falando de respeito entre as pessoas, de se pôr no lugar do outro, de amar e não impor, dessas coisas. As pessoas hoje só tem um pronome como meta: EU. O NÓS já foi há muito tempo e não sei se algum dia vai voltar. Por isso que muitas das coisas ruins acontecem, porque se houvesse o NÓS, as pessoas veriam o quanto é ruim sentir o que o outro está sentindo.
      Mas enfim, quem sou eu para dizer alguma coisa...
      Até a próxima,

       Ósculos e amplexos



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É a vida...

      Saudações Mortais...

    Bem que minha intuição dizia que este ano não traria coisas boas para mim. Na verdade, não aconteceu ainda algo terrível, mas tenho aquele pressentimento que algo errado vai acontecer até o final do ano... Pessimismo? Até pode ser, mas dizem que a intuição das Bruxas nunca são erradas.
     Até o presente dia, me sinto feliz com apenas uma coisa: depois de toda aquela loucura com o Carbolitium, finalmente eu voltei a escrever meus livros. Minha criatividade voltou e eu me senti alguém de novo. Por incrível que pudesse parecer, sem o "convívio" com os meus personagens eu me sentia um zero a esquerda. Agora que eles voltaram, posso enfrentar ou tentar enfrentar as coisas da vida.
     Ontem, na consulta com o psiquitra, perguntei a ele o motivo das pessoas perderem seu tempo em se meter na vida dos outros e o por quê cada um não cuidava de si. Ele riu e disse que essa era a pergunta que muitos faziam e, se eu soubesse a resposta, seria bom escrever sobre isso, pois eu ficaria famosa. Então ele disse algo que me fez refletir e concordar com ele: falou que as pessoas que mais fazem fofoca, intrigas ou se metem na vida dos outros são pessoas que tem tempo livre e não fazem nada, por isso ficam se ocupando com os outros. Completamente certo! E eu não me "liguei" disso, mas pergunto: Por que perder tempo fazendo intrigas e outras coisas se há tantas tarefas mais interessantes para se fazer? Sei lá, escrever um livro, ver televisão (eu detesto, mas enfim..), passear, observar a natureza... qualquer coisa que não envolva se meter na vida dos outros? Acredito que o motivo seja porque são pessoas desiquilibradas, psicopatas...
      Há um sujeito no local onde trabalho que vive fazendo isso. Gosta muito de se meter na vida dos outros, de perguntar sobre a vida dos outros, mas nós não sabemos nada da vida dele, mesmo perguntando. Além disso, a criatura fica levando e trazendo informações do tipo: "A fulana me disse isso de ti", "A cicrana disso aquilo". Quando questionei o motivo das pessoas não virem diretamente a mim e falar o que era preciso, ele simplesmente levantava os ombros e dizia que talvez fosse em função da minha reação, como se eu fosse uma louca e fosse avançar na minha chefe, caso eu recebesse uma crítica. Na verdade, depois de algum tempo, descobri que ele falava para os outros sobre a minha pessoa. Quem me contou foi a estagiária que trabalha comigo. Disse que logo no início do estágio dela, o cara chegou e disse: "Olha, cuidado como tu vai falar com a Morgh porque ela pode ficar nervosa..." Ou algo do tipo, como se eu fosse uma doida e saísse socando todo mundo que viesse falar comigo. A estagiária contou que achou estranho porque eu não aparentava ser descontrolada como ele dizia. Na verdade, quando eu converso, gesticulo bastante, mas não quer dizer que eu seja louca e vá avançar nas pessoas. E de mais a mais, quem é ele para falar de mim para a estagiária ou com quem quer que seja? Sinceramente, isso me causa ojeriza, raiva e muita abespinhação, porque uma criatura que não tem nada para fazer, fica perdendo o tempo dela falando de mim para os outros e, como se n ão bastasse, fica se fazendo de prestativo e interessado no trabalho, para que a chefia pense que é um funcionário dedicado.
      Isso sim, é o cúmulo da deselegância. Em meu prisma, ele é tão nocivo quanto aquela usuária da biblioteca na qual eu falei para vocês nas primeiras postagens do blog.
     E o que me dá mais repulsa sobre isso é que o cara se diz Espírita. Creio que vocês já perceberam que o meu caminho é bem mais sombrio, mas fala sério... Não sei muito sobre Espiritismo, mas alguém que diz seguir esse caminho ou que le sobre isso, fazer intrigas, fofocas e se meter na vida dos outros, com certeza não tem nada a ver com essa doutrina, pois se tivesse, não faria essas ignomínias todas.
    Bem, acho que por hoje era só... foi bom ter desabafado um pouco por aqui.
    Até a próxima,

    Ósculos e amplexos,


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sofás de Luxo feito com caixões

              Saudações Mortais...


        Estava eu navegando pela Intenet quando achei deveras interessante estes sofás feito com caixões! Nem é preciso dizer que eu queria um desses para mim, que elegância!

         O texto, as imagens e as informações foram retirados do site: http://reciclaedecora.com/reciclagem/sofas-de-luxo-feitos-com-caixoes-reciclados/

         Sofás de Luxo Feitos com Caixões Reciclados, mas Coffin Couches, uma curiosa empresa de mobiliário de luxo, se superou, fazendo seus sofás de luxo, com caixões reciclados, coletados de funerárias locais, principalmente no Sul Califórnia.
Apesar de reaproveitado, os caixões nunca realmente foram usados para enterros reais e são vendidos por defeitos de fabricação. No entanto, mesmo sendo reciclado, o produto apresenta alto valor agregado pelo design e não custa menos de 3.500 dólares, o que não sai muito barato. Veja mais sobre os Sofás de Luxo Feitos com Caixões Reciclados no site  inhabitat.com






      Concordem comigo se não são sofás elegantes? E olhem só este de Halloween! Perfeito!




   Sem comentários. Até a próxima,

    Ósculos e amplexos! 





segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Férias

                Saudações Mortais...

      Faz algum tempo que eu não escrevo aqui. O mês de janeiro já está acabando e eu quase nem postei no blog que eu mais gosto. Confesso, na maioria das vezes estou cansada demais para escrever. Essa vida comum de casa-trabalho-casa-família é bem puxada e quando me dou conta, não sobra tempo para mim ou então, quando sobra, prefiro dormir, porque no dia seguinte começa tudo de novo... (ah a maldita rotina...).
     Pelo menos estou feliz que neste ano algumas coisas voltaram ao normal. Minha criatividade voltou e eu consegui continuar a escrever o meu livro. De tantas coisas ruins, pelo menos uma se salvou.
      A esta notícia boa, devo à troca da medicação. Ao invés de tomar Carbolitium 300g, estou tomando Carbolitium 450g. Pelo menos isso me deixou mais centrada e sem a possibilidade de passar com o carro no sinal vermelho... como eu fiz no ano passado.
      Pior que o povo do meu trabalho encrencou com as minhas férias por causa disso... não está confirmado, mas a minha intuição diz que foi por causa disso.
Eu precisava tirar as férias em fevereiro, pois é o período em que viajo em família, mas justamente neste ano, o presidente disse que não podia, que não haveria exceções do tipo marido, filho, família. A chefia que poderia trocar as férias para janeiro, disse que não era possível, pois precisava fazer um livro... Pedi ao setor de RH para verificar minha situação e a resposta foi NÃO! Já que não havia nada a fazer, me resignei. Porém, na sexta antes de eu entrar de férias, o presidente disse que as férias foram divididas em 2 grupos, o povo que saía em dezembro e o povo que saía em janeiro e que havia os casos especias (queria eu saber o que seria um caso especial, já que o meu caso era especial. Acredito que deveria ser alguma coisa referente a cemitérios ou hospitais...). Em seguida, na mesma sexta-feira, a chefia disse que este ano iria ser mais tranquilo porque não seria preciso fazer o livro que é feito todo o ano.
      Bem, com relação a isso, só posso chegar à conclusão que foi tudo um complô. Seria deveras elegante se as pessoas fossem sinceras e diretas e dissessem: “Não leva a mal, mas não vamos te conceder as férias quando queres, porque tu te ausentaste em dezembro em decorrência dos atestados médicos.” Pronto, simples assim, melhor do que ficar me tratando como se eu fosse uma idiota que não percebe as coisas.
      Na verdade, acho que o que eles queriam é que eu entrasse na biblioteca com raiva, atirando em todo mundo ou que eu passasse o sinal vermelho, morresse ou ficasse inválida no hospital. Aí sim, eles verificariam que eu não estava muito bem da cabeça, porque da forma como agiram, fica claro que pensaram que eu estava inventando o fato de não estar bem. (Como se eu precisasse fazer isso!)
      Sempre digo que não sou melhor do que ninguém, mas fala sério, há pessoas que nem merecem estar nesse mundo... só servem para atravancar o caminho dos outros. E o pior, não ganham nada com isso.
        Depois desse pequeno desabafo, acredito que o melhor é me despedir. Até a próxima!

       Ósculos e amplexos,



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Freddy vs Jason

       Saudações Mortais!!!


         Esta é a primeira postagem de 2012 (que emoção) - tom irônico. Passei hoje por aqui para mostrar um vídeo do filme que eu vi ontem: Freddy vs Jason. Esta parte do filme é deveras hilária e por isso eu decidi postar aqui, mas antes que digam que eu estou avacalhando com o Freddy, eu já digo:  apesar de ser engraçado as sequências das cenas, eu simplesmente detestei o final do filme e acho que o Freddy é quem deveria ter ganho a batalha, mas enfim, não fui eu quem escreveu o roteiro do filme...
    Sério, postei esse vídeo somente pelo tom engraçado da coisa, mas fiquei profundamente chateada pelo Freddy.



      Deixo vocês com o vídeo e espero que tenham se divertido tanto quanto eu. Fico por aqui e até a próxima,