Contato

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Um pedido de ajuda...

   Saudações Mortais...

   Não sei se muitas pessoas leem o que eu escrevo aqui, mas enfim, sempre existe alguém que lê.
   Estou pedindo ajuda para tentar entender a situação ocorrida com o menino Rian. Por incrível que pareça, ainda penso nele (depois de 3 meses) e sinto vontade de chorar. No final do ano, me programei (mais ou menos) para ir ao Cemitério da Santa Casa, para levar uma "lembrancinha" para ele.
   Já li tantas notícias de crianças que, infelizmente foram embora, mas nenhuma, nenhuma delas me abalou tanto quanto o Rian.
   Já pensei em entrar em contato com a escola Chapéu do Sol que era onde ele estudava, mas perdi a coragem. O que é que eu vou dizer? "Me passem informações, fotos e o que mais tiver do Rian, porque eu preciso conhecê-lo. Nunca o vi, mas de alguma forma eu estava conectada com ele quando li aquela reportagem terrível do acidente."
   Queria falar com os colegas dele, com os melhores amigos e ouvir histórias e situações do Rian...
   Eu também queria poder falar com a família dele, para ajudar de alguma forma, queria ver o quarto dele, ver fotos dele e ouvir alguém da família contar as travessuras e coisas legais que ele fez. Cheguei até pensar em escrever um livro sobre ele e entregar para a família depois...
  Viram? Tantos pensamentos, tantas ideias amalucadas sobre uma criança que eu nunca vi, mas que sinto falta como se fizesse parte de mim...
   Por isso peço encarecidamente que, se alguém de Porto Alegre, que conheceu o menino: Rian Ritriel Neves Correa, que entre em contato comigo. Não quero fazer nada que prejudique a memória dele, mas eu preciso saber mais sobre ele.
   Minha mente me diz que isso é loucura, os espíritas dizem que é normal e meu coração acha que existe alguma coisa entre mim  e o Rian, mas eu não tenho a mínima ideia do que fazer para resolver essa situação. Na verdade, eu só queria ter paz e saber que está tudo bem com o Rian, onde ele estiver. Também preciso entender o motivo disso tudo.
   Se houver por aí alguém que possa dar uma ajuda, qualquer que seja. Seja para falar do Rian, seja para explicar o motivo desse sentimento que eu tenho, que diminui, mas nunca some... é uma dor no peito contínua que parece que não está ali, mas está sempre presente...
   Uma ajuda, só peço uma ajuda...
 
 
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Poemas...


Saudações Mortais...

Sinto muito, mas muito mesmo não ter escrito por 2 meses seguidos. Acontece que tive alguns imbróglios (sei que ninguém quer saber dos meus problemas, apenas comunico que foram eles os responsáveis por minha ausência).
Não sei se vocês lembram, mas o último texto que escrevi foi uma homenagem (se é que dá para chamar assim) a um menino de 8 anos que faleceu dia 10 de julho desse ano. Depois de amanhã ele completa 3 meses de ausência...
Nunca vi essa criança e nem sabia da existência dela até o dia em que eu li a reportagem de seu atropelamento. A tristeza e a angústia amainaram, mas não foram embora. Se eu parar e pensar na situação começo a chorar como se ele fosse o meu filho.
Para um tipo de situação como essa, somente recorrendo aos Espíritas, mas eles pediram que eu tivesse paciência... coisa quase impossível para uma ariana, que tudo aconteceria no se devido tempo blá, blá, blá...
Parei de procurar o motivo dessa situação, mas penso no menino de forma constante, embora não tanto quanto antes, mas penso. Até um desenho dele eu fiz. Não sei se está certo ou errada, apenas desenhei o que veio à minha mente. Quando eu tiver um tempo terei de ir ao Cemitério da Santa Casa, que é onde ele está, para ver se existe alguma foto dele e, finalmente ver como o Rian era. Aproveitarei para deixar uma lembrancinha...
Por isso não escrevi, pois meus pensamentos estavam voltados para apenas uma direção. Agora, acredito que as coisas estejam melhores.
Sei que esse espaço não é para isso, mas se alguém entender do assunto e puder ajudar de alguma forma, eu ficaria agradecida. Só queria entender o motivo de eu sentir tanta tristeza e falta de uma criança que eu nem tinha consciência de que existia, só isso.
Deixo com vocês o segundo poema que eu fiz para o Rian.
Espero que gostem,


Rian

Hoje faz quinze dias que nos deixaste

por que fizeste isso?

A dor da saudade

é imensa no peito

A certeza de que nunca mais

estarás aqui é horrível

Como viver dia após dia

Sem o teu sorriso?

Sem a tua voz?

Uma parte de mim

também foi embora

quando partiste

E agora fico assim,

sem saber o que fazer

ou para onde ir


Por que relembro o momento

em que nos deixaste?

Por que acompanhei, mesmo de longe e sem entender,

a tua caminhada para o céu?

Por que senti e ainda sinto a dor da perda

se éramos tão distantes?

Porque essa agonia e angústia

em meu peito

sobre algo tão desconexo?


Ajuda-me a entender

o que está acontecendo

Se é a minha mente impressionada

ou se, de alguma forma,

Por vibrarmos na mesma energia

tenhamos nos encontrado

para juntos trilharmos

um caminho traçado

e cumprirmos nossa missão...


24/07/2013



Ósculos e amplexos,

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aos que se foram...


Saudações mortais...
Faz muito tempo que eu eu não escrevo aqui, desde a notícia do atropelamento de uma criança.
Semana que vem vai fazer 3 meses que o Rian foi embora e, por incrível que pareça, sinto saudades dele. Quando estou sozinha, se pensar muito, começo a chorar.
Fui à uma casa espírita para tentar entender o que estava acontecendo e pediram que eu tivesse paciência, mas que continuasse a frequentar as sessões. Que esta não era nem a primeira vez nem a última vez que isso iria acontecer.
Não sou dona do tempo e não posso utilizá-lo ao meu favor, mas eu queria muito que tudo isso se esclarecesse. Este clima de incerteza, se estou louca ou não, me mata e eu queria que alguém falasse de forma mais prática do motivo dessas situações.
Certo sábado (creio dia 20) eu estava na sacada olhando distraída para a rua, quando passou um ônibus e, nesse ônibus tinha um menino de cabelo preto que ficou olhando direto para mim. No meio do trajeto ele abanou pra mim, que fiquei com medo pensando em não abanar, pois ele poderia saber onde moro e vir atrás de mim. Depois achei graça dessa situação, porque era óbvio que o jovem já sabia onde eu morava só pelo fato de ver meu prédio. Quando o ônibus virou na curva e o garoto ainda me olhava, decidi finalmente abanar de forma tímida, até o ônibus sumir. Coisa estranha isso, fiquei pensando comigo mesma. Algo desse tipo nunca aconteceu antes...
De repente, veio em minha mente que o menino poderia ter sido o Rian e isso me espantou mais ainda... Perguntei aos conhecidos se era possível uma pessoa ver um espírito no meio dos vivos, como aconteceu no caso do ônibus. Um disse que sim, mas que a pessoa tinha que ser muito médium para ver o espírito. Outro disse para eu parar de encontrar algum coisa na situação, pois poderia ser um aviso de acidente de trânsito e se eu ficasse procurando, encontraria.
Sei lá, as pessoas só confundiram em vez de ajudar. Sendo assim, não me resta outra alternativa: tenho que seguir com o que meu inconsciente diz: continuar investigando essa situação, afinal as coisas não acontecem sem ter um motivo. Se fosse para eu nunca mais pensar no menino então tudo isso não teria razão de existir. Pode demorar, mas ainda vou chegar a algum lugar... Ah se vou...
 
Até a próxima,